Aprendendo a obedecê-lo
Em Silo, Samuel teve maus exemplos. Enquanto os filhos de
Eli exploravam desavergonhadamente os visitantes de Silo, crescia
silenciosamente perto deles um jovem no qual Deus tinha prazer. No futuro,
Samuel serviria ao Povo de Israel como sacerdote, profeta e juiz.
A diferença
entre ele e os filhos de Eli era flagrante. As advertências do velho pai não chegaram
ao coração dos filhos. Eli não conseguia impor-se, e os filhos não davam
ouvidos ao pai, continuando atrevidamente com seus pecados. Eles, que haviam
sido instituídos como sacerdotes, desprezavam o mandamento de Deus a respeito
do sacrifício (Lv 7), ao pensarem ambiciosamente em si mesmos, menosprezando a
Deus e sua oferta de perdão. Quem, porém, intercederia por eles no dia do juízo
divino? (2.25; leia Hb 10.26-29).
"Mas o jovem Samuel crescia em estatura
e no favor do Senhor e dos homens." Silenciosamente ele confirmou dia a dia
e passo a passo o seu serviço. Ele não foi simples, e automaticamente liberto
de todas as dificuldades. Obedecendo diariamente nas pequenas coisas, foi
guardado naquele ambiente. Esta obediência, porém, não foi automática. Ele teve
que aprendê-la desde pequeno, com sua mãe e com o sacerdote Eli.
Muitos anos
mais tarde foi dito a respeito do Sumo Sacerdote Jesus: "Ele aprendeu a obediência
pelas coisas que sofreu" (leia Hb 5.7710.) Não se trata aqui de uma obediência
cega. Jesus obedeceu a seu Pai em todas as coisas, porque o conhecia, amava e
confiava totalmente nele. Ele disse aos seus discípulos:
"Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é
o que me ama." "Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando"
(Jo. 14.21; 15.14).
Publicado com autorização da Casa matriz das Diaconisas
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