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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Você tem ouvido a voz de Deus?


Samuel ouviu a Sua voz

1 Samuel 3.4-10; Isaías 6.8; Jeremias 1.4-7

"O Senhor chamou o menino: Samuel, Samuel! Este respondeu: Eis me aqui. Correu a Eli e disse...” 

Samuel ainda não sabia como é quando o Senhor chama. Ele ainda não conhecia a sua voz. Por isso, o menino correu até Eli, como era seu costume quando este o chamava. Samuel estava pronto para fazer o que Eli lhe mandasse. Isto também aconteceu quando foi chamado pela terceira vez. Então, Eli compreendeu que Deus queria falar com Samuel "Vai deitar-te, se alguém te chamar, dirás: Fala Senhor, porque o teu ser ouve.

O sacerdote Eli sabia como uma pessoa com quem Deus fala precisa estar atenta em seu íntimo, preparada para ouvir a voz de Deus. O texto bíblico não menciona que pensamentos e sentimentos passaram pelo coração de Eli quando compreendeu que Deus falou novamente com alguém, com alguém muito jovem, a quem queria confiar sua palavra. 

É muito importante, que independente de idade ou profissão, nosso coração seja sensível e atento como o de uma criança para ouvirmos a voz de Deus. Para o sacerdote Eli havia chegado o momento de abandonar o serviço. O próprio Deus escolheu o momento e o sucessor. O Senhor conduziu o seu povo a um novo começo. 

O Maior dirigiu-se ao menor e chamou-o pelo nome. E o menino colocou o seu coração a disposição: "Fala, porque o teu servo ouve." (v. 10). Esta resposta mudou radicalmente a vida de Samuel. O Altíssimo, o Santo de Israel, havia entrado em sua vida para iniciar com ele, o mais jovem servo do santuário, um relacionamento pessoal. 

Deus havia escolhido Samuel para ser o mensageiro diante das pessoas, proclamando a sua vontade. Isto significava que Samuel não falaria em seu próprio nome, mas em nome do Deu vivo. (Leia At 26.12-19; Is 43.1; 1 Ts 5.24; 2 Tm 1.9; Ap 3.20.) 

Publicado com autorização da Casa Matriz das Diaconisas

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Cada dia com Deus...

 Aprendendo a obedecê-lo

Em Silo, Samuel teve maus exemplos. Enquanto os filhos de Eli exploravam desavergonhadamente os visitantes de Silo, crescia silenciosamente perto deles um jovem no qual Deus tinha prazer. No futuro, Samuel serviria ao Povo de Israel como sacerdote, profeta e juiz. 

A diferença entre ele e os filhos de Eli era flagrante. As advertências do velho pai não chegaram ao coração dos filhos. Eli não conseguia impor-se, e os filhos não davam ouvidos ao pai, continuando atrevidamente com seus pecados. Eles, que haviam sido instituídos como sacerdotes, desprezavam o mandamento de Deus a respeito do sacrifício (Lv 7), ao pensarem ambiciosamente em si mesmos, menosprezando a Deus e sua oferta de perdão. Quem, porém, intercederia por eles no dia do juízo divino? (2.25; leia Hb 10.26-29). 

"Mas o jovem Samuel crescia em estatura e no favor do Senhor e dos homens." Silenciosamente ele confirmou dia a dia e passo a passo o seu serviço. Ele não foi simples, e automaticamente liberto de todas as dificuldades. Obedecendo diariamente nas pequenas coisas, foi guardado naquele ambiente. Esta obediência, porém, não foi automática. Ele teve que aprendê-la desde pequeno, com sua mãe e com o sacerdote Eli. 

Muitos anos mais tarde foi dito a respeito do Sumo Sacerdote Jesus: "Ele aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu" (leia Hb 5.7710.) Não se trata aqui de uma obediência cega. Jesus obedeceu a seu Pai em todas as coisas, porque o conhecia, amava e confiava totalmente nele. Ele disse aos seus discípulos:

"Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama." "Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando" 
(Jo. 14.21; 15.14).
Publicado com autorização da Casa matriz das Diaconisas

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Com Deus...

No Lugar de Serviço Diário

Leia: 1 Samuel 2.11; Joao 12.26

Os pais de Samuel voltaram a Ramá. "Porém, o menino ficou servindo o Senhor, perante o sacerdote EIi." Até mesmo o dia da despedida pode ser um dia com Deus, quando sabemos que o outro ficou aos cuidados de Deus. "Vai sob a Sua graça, vai com a benção de Deus ... ouve as palavras de Deus, fica perto dele, quer esteja acordado ou dormindo" (M. Siebald).

Para Samuel era muito importante ficar perto de Deus. Seu lugar seria em Silo, no santuário do tabernáculo. Ali, onde sua mãe havia derramado o coração pedindo um filho, era o seu lugar. Ali ele começaria o seu aprendizado como levita pois seu pai Elcana era descendente de Levi (l Cr 6.1-12). Os levitas eram encarregados de realizar todo o trabalho relacionado ao tabernáculo e, mais tarde, ao templo (Nm 1.48-51) . Samuel servia ao Senhor e aprendia com o sacerdote Eli.Disposto a servir, o menino assumiu o lugar que lhe havia sido designado.

Como ocupamos os lugares da nossa vida, especialmente aqueles que não escolhemos, mas que nos foram destinados: na profissão, na família, na igreja e na sociedade? Talvez muitos não estejam satisfeitos com o seu lugar, sentindo-se infelizes. Para muitos é difícil submeter-se. (Leia Ef 5.21; 1 Pe 2.13 e 18.) Tentam evitar - consciente ou inconscientemente - alguém que está acima deles. Porém, há uma saída.


Devemos olhar para aquele que está acima de todas as pessoas, de todos os relacionamentos e de todas as circunstâncias. Para ele podemos dizer tudo o que nos parece difícil demais. Ele nos dá força para confiar nele, ainda que nos encontremos num lugar onde não gostaríamos de estar. Assim a nossa fé pode ser confirmada. (Leia 33.21; Mt 11.28-30; Rm 8.28.) 

Publicado com autorização da Casa Matriz das Diaconisas

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Cada Dia com Deus é um...

Tempo de Alegria
por este menino orava eu; e o Senhor me concedeu a petição, que eu Ihe fizera... Pelo que também o trago como devolvido ao Senhor, por todos os dias que viver." - "Na minha angústia clamo ao Senhor, e ele me ouve" (SI 120.1).
Samuel cresceu, sob os cuidados de sua mãe. Ela era uma mulher que amava a Deus e confiava nele. Este filho foi uma dádiva divina. Ele pertenceria ao Senhor e o serviria durante toda a vida. Ana sabia que Samuel Ihe fora confiado por Deus. Ela deve ter-se esforçado para educar seu filho, de modo que também ele amasse ao Deus vivo de Israel. (Leia SI 116.1 e 2; Jo 21.1 17.)
Depois de seu nascimento, Samuel viveu de três a cinco anos com sua mãe. Foi um tempo muito feliz. Então chegou o dia da despedida, e os pais entregaram seu filho aos cuidados do sacerdote Eli em Silo. Será que a alegria de Ana terminaria? De modo nenhum! Ela testemunha disto em sua oração: "O meu coração se regozija no Senhor."
Ela não encarava seu filho como sendo sua propriedade. Por isso, pode deixá-Io aos cuidados de Eli, pois sabia que não tinha entregue seu filho em mãos humanas, mas a Deus. Ana sabia que seu pequeno Samuel estava seguro nas mãos de Deus e que poderia serví-Io no santuário. Aquele era o melhor lugar para ele. O próprio Deus haveria de guardá-Io e abençoá-lo, capacitando-o para o serviço. (Leia SI 20.6; 31.6; 37.23 e 24; 63.8.)
Com esta certeza, Ana deixou seu filho em Silo. Pela graça de Deus ela reconheceu: Não é aquilo que quero reter a qualquer custo que me trará felicidade e paz. Mas experimentarei a felicidade e a benção do Senhor pelas coisas que eu abandonar.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Cada dia com Deus...

...é um dia de Mudança

Cada dia da nossa vida pode ser um dia com Deus. Nem todos os dias são iguais. Cada um tem a sua própria "cara".

Experimentamos dias felizes e tristes, dias cheios de pressa. Já no início do dia as preocupações podem dominar-nos. Alguns dias são ruins. Não importa como são os nossos dias: AIguém sempre está presente e acompanha-nos o dia inteiro. Ainda que nós, durante semanas, meses ou anos tenhamos a sensação de que a vida é um grande fardo, do qual não conseguimos livrar-nos, este AIguém está presente.

Esta foi a experiência de Ana, mãe de Samuel. Perguntas não respondidas, e feridas enormes haviam traspassado a sua alma (1 Sm 1.1-8). Ana era uma mulher que carregava uma profunda tristeza. Porém, houve um dia em sua vida em que tudo mudou. Foi o dia no qual ela decidiu entrar no santuário de Deus, derramando ali toda a sua tristeza e anseios de seu coração diante do Senhor (1 Sm 1.9-11). Aliviada e consolada ela voltou para casa, "e comeu, e o seu semblante já não era triste." "Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu" (SI 42.5 e 11; leia SI 91.15; 50.15; 40.1-3; Jr 33.2 e 3; Jo 14.13 e 14.)

A qualquer momento e em qualquer lugar podemos derramar nosso coração diante de Jesus. Podemos dizer tudo a Ele. Ele não atenderá todos os nossos desejos, mas cumprirá todas as suas promessas.

Confia o teu caminho a teu fiel Senhor
Teu coração mesquinho, com todo o seu temor:
Ao Deus onipotente entrega-o sem tardar:
Teu Criador clemente não te há de rejeitar.
Deus quer que não pereças em sofrimento e mal;
Fará que lhe agradeças no Reino celestial.
Ele há de dar-te glória, o eterno resplendor;
E cantarás vitória por seu divino amor!
Amém! Por ti espero, meu Pai e meu Senhor!
No mal não desespero, pois tenho o teu amor.
(...)
(Paul Gerhart)

Publicado com autorização da Casa Matriz de Diaconisas