Mostrando postagens com marcador Problemas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Problemas. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Ansiedade: mal "dos séculos"!

Temos visto que, no Sermão do Monte Jesus aborda as questões práticas da vida pessoal. Tudo quanto fazemos: nossa vida de oração, nossas tentativas de praticar o bem, nossa vida de jejum e devoções pessoais.
No entanto, como podemos observar a partir do versículo 25, não passamos a maior parte de nosso tempo nessas ocupações. Isso porque não nos afastamos do mundo.
Pelo contrário; nos mantemos atarefados, ocupados em negócios e outras atividades e temos uma multidão de problemas que fazem pressão sobre nós.
Acima de tudo, conforme o Senhor Jesus nos relembra no versículo 19, o grande problema com o qual nos defrontamos é o mundanismo que sempre se faz presente e constantemente nos assedia.
Jesus quis ir além do perigo de acumularmos tesouros sobre a terra, quis tratar da nossa preocupação com nós mesmos, mostrando-nos ansiosos a respeito desses tesouros.
Aqui, uma vez mais, somos relembrados acerca da terrível sutileza de Satanás. Para ele não é importante se alguém está acumulando tesouros ou preocupando-se com eles; tudo quanto lhe importa é que as nossas mentes concentrem-se sobre essas coisas, e não sobre Deus.
Ele assediará de todas as formas possíveis. Satanás é capaz de transformar-se em "anjo de luz" (II Coríntios 11.14).
Quão sutil foi a tentação a que Satanás sujeitou o Senhor no deserto: "Se és Filho de Deus... (Mateus 4:3; Dt. 8.3). Estamos sujeitos a ataques parecidos, mas, graças a Deus, nosso Senhor nos presenteou com instruções acerca disso. Tg. 4.7
Portanto, Jesus frisa o ponto que quer destacar, por três vezes, introduzindo a questão por meio de um "por isso", ou de um "portanto". v. 25, 31 e 34. 
A arte do ensino de Jesus é da repetição. O verdadeiro professor sempre reconhece que não basta dizer alguma coisa uma vez só, pois qualquer conceito precisa ser repetido.

DEVEMOS CONSIDERAR OS TERMOS QUE O SENHOR JESUS EMPREGOU: "NÃO ANDEIS ANSIOSOS" e "NÃO VOS INQUIETEIS".
Essas palavras equivalem a: "não vos preocupeis". Ex. Lucas 10.38-42. O Senhor Jesus voltou-se para Marta e a repreendeu, dizendo-lhe: "Marta! Marta! andas inquieta e te preocupas com muitas coisas". Marta se deixou "distrair"! Maria, no entanto, tinha um único propósito; um único alvo. Não se deixava distrair por muitas coisas.
O Senhor Jesus nos adverte, sobre o perigo de ser distraído, através da ansiedade acerca das coisas terrenas, de cuidados e preocupações com coisas desta vida (Jo. 6.27). De tanto olharmos para as coisas terrenas, acabamos nos esquecendo de Deus.

A EXPRESSÃO "NÃO ANDEIS ANSIOSOS" NÃO SIGNIFICA QUE NÃO DEVEMOS PENSAR E PLANEJAR SOBRE O FUTURO.
 Para ilustrar seu mandamento, Jesus utiliza-se do argumento das aves. Não é verdade que as aves têm apenas de ficar empoleiradas em alguma árvore ou poste, esperando até que o alimento lhes seja trazido. Pelo contrário! Elas buscam ativamente o seu alimento.  Há uma     intensa atividade entre as aves.
Jesus, aqui, exclui inteiramente a possibilidade de interpretarmos esse Seu ensino como se envolvesse uma espécie de espera passiva por Deus, sem que o homem não precisasse fazer nada.
Nosso Senhor jamais condenou os agricultores por ararem e gradearem a terra, semearem e colherem e, finalmente armazenarem a produção. Jesus jamais condenou tal atividade, pois foi ordem de Deus que o homem vivesse através do suor de seu rosto.
Dessa maneira, esses argumentos expressos na forma de ilustrações incluem também o caso dos lírios do campo - como eles extraem o seu sustento da terra onde estão plantados.
Como é evidente, não há aqui qualquer mandamento tendente ao ócio, mas nessas palavras encontramos uma advertência acerca da ansiedade.
Para a humanidade, parece mais natural que o indivíduo sinta-se ansioso, sobrecarregado e preocupado. Isso é um engano do mundo. Essas coisas tendem por dominar-nos, controlar-nos, e fazer-nos passar a vida inteira escravizados a elas. É isso que o Senhor Jesus está ensinando. E o apóstolo Paulo confirma em Fil.4.6-7.
Tendo dado a sua ordem, Jesus nos oferece uma razão geral para que a observemos: "não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que as vestes?" Isso inclui a vida e o corpo.
O que nosso Senhor quis dizer com isso? É como Ele houvesse dito: "Considerem essa sua vida, a respeito da qual vocês tendem por preocupar-se e ficar ansiosos. Como é que vocês obtiveram essa vida? De onde é que ela veio?" E a resposta, naturalmente, é que:

A VIDA É UM DOM DE DEUS! O HOMEM É INCAPAZ DE CRIÁ-LA!
Nenhum de nós jamais resolveu vir a este mundo. O próprio fato de estarmos vivos neste instante deve-se inteiramente a Deus que assim quis e assim decidiu.  Assim sendo: Se Deus nos deu o dom da vida - o maior de todos os dons, como podemos imaginar que agora, repentinamente, Ele haveria de negar a Si mesmo, deixando de cuidar para que nossa vida seja sustentada e capacitada a continuar? Mas, Ele tem a Sua própria maneira de fazer isso!
Naturalmente devemos trabalhar. Fazer as coisas que Deus determinou que o homem fizesse nesta vida e neste mundo. No entanto, o que Jesus diz é que não precisamos ficar ansiosos ou preocupados com a possibilidade de não ter o suficiente para dar continuidade à nossa vida.

DEUS QUE NOS DEU A DÁDIVA DA VIDA CUIDARÁ PARA QUE ESSA VIDA PROSSIGA. Rm.8.32
O Doador da vida cuidará para que nos sejam providenciados o sustento e tudo quanto for necessário para esta vida.
É exatamente isso que Deus faz com as aves. Elas têm de encontrar o seu próprio alimento, mas é Ele quem os providencia para elas, quem cuida para que esse suprimento não lhes falte.
O nosso corpo é uma dádiva de Deus, e, por conseguinte devemos ter certeza de que, de alguma maneira, Ele providenciará os meios através dos quais nossos corpos serão alimentados e vestidos.
A principal dificuldade é que nos esquecemos deste princípio vital: de que as coisas de que desfrutamos nesta vida são dádivas de Deus. Tg. 1.17
Não somos meros resultados de uma suposta evolução. Deus se interessa por nós de forma pessoal, porque Ele nos criou. Jamais teríamos vindo a este mundo se Deus não o quisesse. Essa deve ser nossa firme convicção.
Temos que agradecer a Deus todos os dias pela vida, pelo alimento, pelo abrigo que Ele deu a cada um de nós! Essas coisas são inteira e exclusivamente dádivas divinas.
Essa foi a atitude de todos os grandes heróis da fé, descritos em Hebreus 11. Eles não puderam compreender tudo quanto lhes sucedia, mas exclamavam "Deus sabe de tudo, e cuida de nós". Eles criam que Deus haveria de sustentá-los e guiá-los por toda a jornada nessa terra, até que o propósito divino para eles fosse cumprido e Ele os acolhesse em Sua habitação celestial onde haveriam de passar a eternidade em Sua gloriosa presença.

 "Não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que as vestes?" Mt. 6.25
Que possamos nos submeter a esta ordem do Senhor e praticar os princípios fundamentais contidos nela. Ao procedermos assim, com certeza venceremos a ansiedade e as preocupações e, como filhos do Pai celestial, caminharemos em paz e serenidade, na direção do nosso lar eterno.
Que Deus nos ajude e nos abençoe neste propósito. Amém.

Referência:
JONES, D. M. Lloyd.  Estudos no Sermão do Monte. SP: Ed. Fiel, 1984.




terça-feira, 8 de novembro de 2011

Jesus, eu confio em ti

Por que te confundes e te agitas diante dos problemas da vida?
Deixe que eu cuide de todas as tuas coisas e tudo será melhor.
Quando você se entregar a mim, tudo se resolverá com tranquilidade segundo meus desígnios.
Não te desespere, não me dirija uma oração agitada, como se quisesse exigir o cumprimento dos teus desejos.
Feche os olhos da alma e diga-me com calma:
JESUS, EU CONFIO EM TI.

Evite preocupações e as angústias e os pensamentos sobre o que pode acontecer depois.
Não bagunce os meus planos, querendo impor suas ideias.
Deixa-me ser Deus e atuar com liberdade.
Abandone-se confiadamente em mim.
Repouse em mim e deixe em minhas mãos o teu futuro.
JESUS, EU CONFIO EM TI.

O que mais danos te causa são suas razões,
suas próprias ideias e você querer resolver as coisas à tua maneira.
Quando me disser, "Jesus, eu confio em ti", não seja como o paciente que pede ao médico que o cure, porque lhe sugere o modo de fazer.
Deixe-se levar em meus braços divinos, não tenha medo.
EU TE AMO.

Se acredita que as coisas pioram ou se complicam apesar de tua oração, siga confiando.
Feche os olhos da alma e confia.
Continue dizendo a toda hora:
JESUS, EU CONFIO EM TI.

Necessito das mãos livres para fazer a minha obra.
Mesmo que a dor seja tão forte,
a ponto de derramar lágrimas dos seus olhos.
Estarei com você e com a sua família em todos os momentos.
Diga:
JESUS, EU CONFIO EM TI.

Confia só em mim, abandone-se em mim,
jogue todas as suas angústias e durma tranquilo.
Diga-me sempre:
JESUS, EU CONFIO EM TI.

E verás acontecer grandes milagres.
Eu te prometo por meu amor.
Pois, sempre confiarei em você, meu filho...
Eu te amo, morri na cruz por você, e hoje estou sentado no trono com Poder e Glória para te ajudar na tua jornada, e para que você more comigo no céu.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Altos e baixos


“Como é grande a tua bondade, que reservaste para aqueles que te temem, e que, à vista dos homens, concedes àqueles que se refugiam em ti!
No abrigo da tua presença os escondes das intrigas dos homens; na tua habitação os proteges das línguas acusadoras.
Bendito seja o Senhor, pois mostrou o seu maravilhoso amor para comigo quando eu estava numa cidade cercada.”
Salmo 31.19-22
No Salmo 31 Davi fala de nada menos do que quatro vezes sobre a bondade e misericórdia de Deus.
O autor considera-se feliz, ele se alegra de coração e regozija-se porque em sua vida a bondade de Deus, sua amabilidade e compaixão prevaleceram (v.7). Por isso, também apelou para a misericórdia de Deus quando surgiram divisões que não eram de seu agrado.   

Ele ficou admirado porque Deus, pela sua bondade, o guardou da amargura e o ajudou a confiar e a esperar pacientemente pela sua intervenção (v. 19).

Por tanta bondade e misericórdia experimentadas, o salmista encontra muitos motivos para adorar ao Senhor (21). O fato de Davi não ter-se tornado e amargo, apesar das duras experiências pelas quais passou, foi um grande presente de Deus. Ele não permitiu que o louvor a Deus emudecesse em seu coração. Isto não é humanamente possível, mas aquele que é provado tem a responsabilidade de não abandonar o diálogo com o Senhor, e de voltar sempre o seu olhar para aquele que é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno(Sl. 103.8).

Nas duras provas, Davi voltou seu olhar para Deus, que foi bondoso para com ele. Nenhum muro de preocupações por mais alto que seja, e nenhum sofrimento, ainda que ele próprio o tivesse causado (v. 10) podiam impedi-lo de olhar para a imensurável bondade de Deus. Ele disse:

A tua benignidade, Senhor, chega até aos céus (Sl. 36.5). Em outro verso, Davi testemunha: “O rei confia no Senhor, e pela misericórdia do Altíssimo jamais vacilará” (Sl. 21.7). Nos altos e baixos da vida, Davi confiou que “todas as veredas do Senhor são misericórdia e verdade para os que guardam a sua aliança e os seus testemunhos” (Sl. 25.10).

Fonte: Com Deus

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Quando não sabemos como orar


Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações conhece a intenção do Espírito, porque o Espírito intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus.
Romanos 8:26-27

Muitas vezes sofremos tato com um problema que não sabemos o que e como devemos orar. Porém o Espírito Santo nos ajuda em nossas fraquezas. Ele intervém por nós com gemidos, que não se expressam em palavras.

O Espírito Santo intercede por nós junto ao Pai – Não estamos sozinhos com os problemas que nos emudecem. O Espírito Santo pode resolver nosso problema, ele pode dar-nos as palavras certas, ou interceder por nós junto a Deus, de acordo com a sua vontade.

Não precisamos temer que Deus não nos compreenda ou não nos ouça, pois temos um maravilhoso intercessor! Com ele, Jesus consolou seus discípulos; e também quer fortalecer-nos e animar-nos.

A promessa de Jesus aos seus discípulos foi esta: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós...mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (João 14.16-18, 26).

O Espírito Santo nos dá, em qualquer lugar, acesso à oração – Não importa o lugar ou a situação em que nos encontramos: sempre temos livre acesso a Deus, para conversarmos com ele, como diz a Bíblia: “Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos” (“Efésios 6.18). Quando na família ou na igreja o ambiente fica tenso, aproveite o livre acesso a Deus para uma silenciosa e sincera oração. Derrame diante dele todos os problemas e todo o sofrimento e arrisque-se a adorá-lo. Ele é ainda maior.

Leia o Salmo 130.

Fonte: Com Deus

Um bom dia pra você, na doce companhia do Espírito de Deus!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Você está preparado(a)?

"Onde está a sua fé? ", perguntou ele aos seus discípulos. Amedrontados e admirados, eles perguntaram uns aos outros: "Quem é este que até aos ventos e às águas dá ordens, e eles lhe obedecem? "
Lucas 8:25

Talvez você seja alguém que já assumiu publicamente sua fé e seu compromisso com Jesus. Quem sabe até freqüente uma igreja assiduamente. No entanto é importante lembrar que, nossa verdadeira confissão de fé não se dá apenas num culto público, cercada de uma rica e emocionante liturgia. Ela tem lugar diante dos confrontos do dia-a-dia, quando então somos chamados, desafiados a dar testemunho da nossa fé.
Falar religiosamente de Cristo é uma coisa; já, experimentar a Sua presença em meio às provações, é outra, bem diferente!

Quando será que é importante fortalecermos nossa fé em Cristo?
É necessário fortalecermos nossa fé ainda nos tempos de calmaria.
Parece-nos que, enquanto tudo segue normalmente, não nos damos ao trabalho de conhecer mais a Jesus, cultivando santa comunhão com Ele. Há um descuido na dinâmica de oração; não há maior interesse no estudo da Palavra de Deus.
A impressão que fica é que parece desnecessário o fortalecimento. Até que vem o tempo da provação. 1 Pe. 4:12
É bom estar prevenido. Não sabemos a hora da provação, do teste da fé. Mas, certamente ela virá. 2 Tm. 3:12. Pode ser por meio de uma perda, ou através de um grande desafio, de uma perseguição; pode ser de ordem muito pessoal, mas pode também ser coletiva; pode atacar o bolso ou a saúde; pode se abater sobre o rico e sobre o pobre, sobre o jovem e sobre o velho. Ninguém está imune de passar pela tribulação!

Mas, nossa pergunta não deve ser apenas quando fortalecer nossa fé, mas também como:
A fé não é mera concordância intelectual, um conhecimento racional dos fatos.
Sabemos que Jesus morreu na cruz em nosso lugar, por isso, cremos que Ele é o nosso Salvador. Este é o certificado da mente. Mas a fé cristã tem, ainda, que comprometer o coração e a vontade. Ou seja, afirmamos que Cristo é o nosso Salvador, porque no coração cremos Nele e o recebemos pela fé e, agora, o nosso desejo é fazer a Sua vontade.
Neste sentido, a fé é mais bem compreendida como um gesto de confiança. Crer é confiar em Deus, de todo o coração.
E confiar, necessariamente, implica em entregar-se.
Só podemos sinceramente afirmar que temos fé em Jesus, se efetivamente, temos entregado confiantemente as nossas vidas ao seu cuidado.
Diante da ação poderosa de Cristo, fazendo as águas se acalmarem, os discípulos nem cogitaram mais discutir sobre as mudanças climáticas e os perigos das viagem.
Sua conversa passou a girar em torno do seguinte: “Quem é este que até aos ventos e às ondas repreende, e lhe obedecem?” (Lc. 8:25). Em outras palavras: por que haveremos de nos perturbar se as nossas vidas estão nas mãos do Senhor, rei do céu e mar? Tal confiança traz ânimo e alento aos corações a tal ponto que podemos até descansar. Aliás, esta é a recomendação da Palavra de Deus: “Descansa no Senhor” (Sl. 37:7).
A falta de fé pode gerar insônia e profunda exaustão. Poderíamos, talvez, ir um pouco mais além, recomendando não somente o descanso NO Senhor, as, sim, o descansar COMO o Senhor.
Depois de um dia de grande trabalho e desgaste, Jesus conseguiu até dormir em meio à tempestade.
Se Jesus está conosco no barco, recobramos a esperança e avançamos em meio à tempestade, rumo às grandes conquistas.
E de fato, ele prometeu: “Eis que estarei convosco todos os dias até a consumação do século” (Mt. 28:20).

Que você busque à cada dia fortalecer sua fé através de um relacionamento íntimo e profundo com Deus, para que no tempo da adversidade tenha a convicção de que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito (Rm. 8:28). E possa experimentar o Seu cuidado.


segunda-feira, 14 de março de 2011

Está inseguro?



No Salmo 31 Davi nos permite contemplar seu coração. Suas palavras refletem o seu cotidiano. Como ondas que chegam uma após a outra, a calúnia, os perigos e o terror se abateram sobre ele. Como Davi poderia vencer estas circunstâncias opressoras?
Várias vezes ele expressa a sua confiança em Deus: “Em ti, Senhor, me refugio. – Nas tuas mãos entrego o meu espírito. – Eu me alegrarei e regozijarei na tua benignidade, pois tens visto a minha aflição” (v. 1, 5 e 7).

Se lermos este salmo em seu contexto, fica evidente que Davi seguia seu caminho com uma certeza: "Meu Deus é Senhor da vida e da história! Ele tem a minha vida e tudo o que acontece neste globo terrestre em suas bondosas mãos. Com ele posso falar sobre tudo. Ele me concede a sua protetora e redentora presença". 

As profundezas para as quais Davi foi empurrado não conseguiram detê-lo. Não, ele não foi rejeitado; Deus o ouviu e o atendeu. Por sua bondade o Senhor levanta o abatido, Ainda que Davi estivesse à beira do desespero, conscientizou-se: "Sou amado por Deus; ele não me ignora, mas me ouve quando clamo' (Salmo 94:9)

Talvez você se encontre numa situação semelhante à de Davi. Então deve saber que o acesso a Deus está sempre aberto para você! Achegue-se a ele a qualquer momento, apresentando-lhe as suas necessidades.
Ele te ouve e, com sua bondade, vem ao encontro de todo aquele que nele confia. “As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, rocha minha e redentor meu!” (Sl. 19:14)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Você já esteve debaixo de asas?

Estava pensando sobre o que dividir hoje com você. Existem  na Bíblia tantos temas, tantos assuntos importantes que nos ajudam a compreender a vontade de Deus para nossas vidas! Mas acabei me decidindo mais uma vez por um texto bíblico que trata de um drama vivido por alguém. Deus nos apresenta através da Bíblia, histórias de muitas pessoas. Com algumas aprendemos como não agir e com outras, o caminho para a vitória. Rute é um exemplo da última opção!

“O Senhor lhe retribua o que você tem feito! Que seja ricamente recompensada pelo Senhor, o Deus de Israel, sob cujas asas você veio buscar refúgio!”
Rute 2:12

Existem situações na vida em que ficamos sem rumo. Tudo parece dar errado. Os sonhos se vão, as esperanças morrem, humanamente falando não há solução. Assim estava a vida de Rute: uma jovem viúva, sem filhos e sem perspectivas futuras. 

Diante de situações como esta facilmente entramos em desespero e, como se diz, “jogamos tudo para o alto”. Contudo, não foi isto o que Rute fez. Ela resolveu deixar para trás seu antigo modo de vida, seu povo e seus deuses e se agarrou com todas as forças a Noemi, seu povo e seu Deus. Ou seja, na dificuldade, ela correu para debaixo das “asas” do Todo-Poderoso.

Observando a vida de Rute percebemos que sob este refúgio ela encontrou a proteção necessária, melhores condições de sobrevivência e meios para uma mudança total em sua vida. A história começou com Rute sem Deus, sem povo, sem marido, sem filhos, sem comida, dependente da misericórdia de estranhos. Resumindo: sem saída à vista! Mas terminou com Rute servindo ao Deus verdadeiro, com um novo povo, um bom marido e um filho – vitoriosa!

Nós também podemos buscar este refúgio seguro. Debaixo das “asas” de Deus há lugar para todos! Se não fosse assim, Jesus não teria dito: “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso” (Mateus 11:28).

Creio que este convite não é só para quem ainda não creu em Jesus, mas sim, como o texto diz, para quem está cansado e sobrecarregado. Se esta é a sua situação, busque refúgio em lugar seguro e eficaz.
Corra, agora mesmo para debaixo das “asas” do Senhor, por meio de Jesus!

Debaixo das asas do Senhor encontramos o refúgio verdadeiro!

Se você quiser conhecer em detalhes a história de Rute clique aqui.
Fonte: Pão Diário nº 13

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Quem se importa?

"E, saindo eles de Jericó, seguiu-o grande multidão. E eis que dois cegos, assentados junto do caminho, ouvindo que Jesus passava, clamaram, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós! E a multidão os repreendia, para que se calassem; eles, porém, cada vez clamavam mais, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós!
E Jesus, parando, chamou-os, e disse: Que quereis que vos faça? Disseram-lhe eles: Senhor, que os nossos olhos sejam abertos. Então Jesus, movido de íntima compaixão, tocou-lhes nos olhos, e logo viram; e eles o seguiram". 

A narrativa de Mateus 20:29-34 descreve a situação de dois cegos que estavam sentados à beira do caminho. Jesus estava passando quando os cegos perceberam que aquela era a oportunidade para resolver o problema de suas vidas, e por isso clamaram: "Senhor, Filho de Davi, tenha pena de nós".
Percebemos nitidamente que eles entenderam que Jesus era a solução para o seu sofrimento!

A primeira lição que aprendemos desse texto é que JESUS PAROU PARA OUVIR o clamor dos dois cegos.
Este é um exemplo que serve de inspiração para todos nós, em meio à correria do nosso tempo. Hoje não temos tido tempo para ouvir as pessoas que estão ao nosso redor ou à margem da vida, e que precisam de algum tipo de ajuda. Sempre alegamos falta de tempo para qualquer envolvimento com pessoas necessitadas.


Não temos tido tempo ou coragem para ouvir nem a nós mesmos. Nunca temos tempo para ouvir a(o) esposa(o), os filhos, os amigos, e muito menos para ouvir os que estão à margem da vida.
E por falta de tempo para ouvir ou por não sabermos ouvir as pessoas, muitas delas em situação de sofrimento, podemos perder a oportunidade de salvar vidas.
Conta uma história que: "Numa manhã de domingo, um filho adolescente procurou o pai, perturbado, dizendo que precisava falar-lhe com urgência. O pai, preocupado com outros problemas, disse-lhe que não tinha tempo para houvê-lo naquela hora". Angustiado, o filho insistiu para que o pai o ouvisse. E o pai respondeu: "Quando o pai voltar, no fim da tarde, talvez eu possa lhe ouvir".Quando o pai voltou, no fim do dia, o filho estava morto. Suicidou-se!
Jesus não deixou para depois, e parou para ouvir o clamor dos dois cegos!

A segunda lição que podemos aprender com este texto é que, Jesus não apenas parou e ouviu, mas também VIU A NECESSIDADE deles.
Isto mostra a qualidade e a capacidade de Jesus: Ele vê os problemas humanos. Jesus viu homens e mulheres que estavam doentes, com fome, sede, deprimidos, sem paz e sem esperança em seu tempo e em seu ministério!
Será que, a exemplo de Jesus, temos visto as pessoas e suas necessidades em nosso tempo? Ou temos ignorado a situação dos que clamam ao nosso redor pedindo ajuda?


Veja ao seu redor e descobrirá que existem problemas na vida de pessoas com as quais você se relaciona. Existem problemas na vida de seus filhos ou de seu esposo ou esposa que você talvez ainda não tenha percebido; existem problemas na vida de seus amigos ou de pessoas que não são de sua convivência, mas que precisam de alguém que se sensibilize com as suas dificuldades; existem sérios problemas sociais que também precisam ser vistos por nós, com amor.

Em terceiro lugar aprendemos com Jesus que além de parar, ouvir e ver os problemas dos que clamam por socorro ao nosso redor, também APRESENTEMOS A SOLUÇÃO PARA OS PROBLEMAS DAS PESSOAS: JESUS!
Foi o que Ele fez com os dois cegos: não apenas parou, e ouviu o seu apelo quase de desespero, como também agiu de maneira prática para resolver o problema da cegueira que os incomodava.


Veja em sua casa, em seu trabalho, em sua rua, em sua família que está com problema e tente ser a resposta para as suas aflições, assim como Jesus foi para aqueles cegos.
Algumas vezes, porém, além de não sermos solução para as dificuldades do nosso próximo, nos transformamos em problemas para as pessoas com as quais convivemos.
Você estaria sendo um problema em sua casa, para a vizinhança, no seu trabalho, na escola, na Igreja, em algum lugar pra a vida de alguém? Leia Isaías 54:2

O exemplo de Jesus, curando os cegos em Jericó, indica que devemos fazer alguma coisa concreta em relação aos que estão à margem da sociedade, precisando de ajuda.
Você pode ser, de alguma forma, solução para os problemas de nosso tempo, sem que precise fazer um grande milagre ou um grande esforço.
Às vezes as pessoas precisam apenas de um pouco de atenção, consolo ou de orientação para viverem melhor. Precisam de um sorriso, de uma palavra, de alguém que lhe chame pelo seu verdadeiro nome, ou que lhe ajude a ter dignidade, vida e esperança, para viver melhor.

Peça a Deus que te ajude a levar às pessoas a mensagem de que Jesus é a resposta para seus dilemas, não só através de palavras, mas pelas tuas ações.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Três encontros com Jesus

E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença (...)
Este texto tem o título de “A cura do Cego de Nascença”, mas bem poderia ser conhecido como “Os Três Encontros com Jesus”.
Por quê?  
Primeiramente porque foi um ENCONTRO PRÁTICO.

Foi a curiosidade dos discípulos que encaminhou este encontro.
Em Israel e, mesmo fora dele, sempre se imaginou uma relação de causa e efeito muito simplista: de duas uma: este homem era cego por causa do seu próprio pecado, ou por causa do pecado de seus pais.
Jesus rompeu com este modo de pensar e afirmou no v. 3: “nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus”.  Em seguida, fez lodo com terra e saliva, aplicou aos olhos do cego, que se dirigiu ao Tanque Siloé. E o resultado foi que ele passou a enxergar!

Literalmente sua vida se transformou num piscar de olhos! Agora poderia ver as pessoas, distingui-las, observar a natureza, encantar-se com as cores. Um novo mundo se abria para ele. Além de cego era um mendigo. A partir de agora poderia ter uma ocupação digna.
Realmente este encontro foi muito prático e vantajoso para o cego, cujo nome nem sabemos. Porém isto não significou verdadeiro e profundo encontro com Cristo. Quando perguntado a respeito de quem havia operado este milagre, ele, apenas responde que nem sabia onde ele se encontrava (v. 12).

Muitos têm um encontro desta natureza com o Senhor Deus. Trata-se de um encontro que resolve problemas, geralmente do tipo saúde, dinheiro, vida afetiva e coisas semelhantes. Mas não passa disto.
Neste caso Jesus é apenas um grande “quebra-galhos”.

Surpreendentemente, o que fora cego agora se vê diante da iminência de um segundo encontro com Cristo. 
A este podemos chamar de ENCONTRO RELIGIOSO   

Na verdade ele nem teve um encontro pessoal com Cristo, mas sem querer ele se viu num grande debate teológico e doutrinário a respeito de Cristo, a ponto de fazer um pronunciamento que calou os fariseus (v. 13-34).
Encontros como este também são muito comuns. Do contrário não existiriam tantas igrejas para tantos gostos. Basta uma ligeira discordância e, repentinamente surge um novo grupo.
E os que aderem a esta linha podem fazer prolongados discursos sobre o seu ponto de vista, sem que isto se reflita numa mudança radical de sua vida.

Finalmente vamos observar o terceiro e definitivo encontro com Cristo. Poderíamos chamá-lo de encontro de salvação, de redenção, mas o próprio texto sugere um termo mais simples:  
foi o ENCONTRO DA FÉ
Neste momento, Jesus aborda o que fora cego com a seguinte questão: “crês tu no Filho do homem?” (v. 35). E o cego pergunta: “e quem é ele para que eu deposite a minha confiança nele?” (v. 36). Neste ponto Jesus se revela de modo bem claro: “já o tens visto e é o que fala contigo”. A resposta definitiva vem nesta simples expressão: “creio, Senhor” (v. 38).

O objeto de nossa fé não são as circunstâncias: se positivas, então cremos, caso contrário não podemos professar tal fé. Não devemos direcionar a nossa fé às pessoas ou instituições.
Nossa fé deve estar posta no Senhor Jesus, haja o que houver. Tal fé vai provocar uma atitude de constante adoração a Jesus (v. 38) e um caminho sempre iluminado (v. 39-41), pelo qual devemos andar.

Que encontros você já teve com Cristo? Em qual encontro você se encontra estacionado?
É necessário avançar para o pleno e decisivo encontro, que salva e redime e te fará andar em novidade de vida!
Peça a Jesus que te proporcione um verdadeiro encontro com Ele, e que nunca permita que sua vida cristã permaneça estagnada.


domingo, 12 de dezembro de 2010

Presenças indispensáveis na vida

O texto de 2 Timóteo 4:9-18 trata de um momento muito difícil na vida do apóstolo Paulo. Ele está cercado de problemas – enfrenta a dura realidade da prisão, do julgamento e das perseguições. Suas lutas são intensas. Solidão, abandono e mágoas são percebidos através de suas palavras. Mas o texto nos revela também que este homem, no meio das tormentas, consegue enxergar algumas presenças que fortalecem sua alma, sua fé e lhe dão plena certeza da vitória. Clique sobre a referência e leia antes de continuar:

 2 Timóteo 4:9-18

Podemos dizer que tais presenças também são indispensáveis na vida de todo cristão quando  o cercam lutas e as tribulações. Veja quais são estas presenças:
Em primeiro lugar a presença de Deus:O Senhor me assistiu e me revestiu de forças”.(v.17)
Esta é a melhor de todas as presenças! A presença do Deus que faz forte o cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor – Is. 40:29
A presença do Deus da promessa; aquele que diz: “De maneira nenhuma te deixarei, nunca, jamais te abandonarei” (Hb. 13:5). A presença do Deus fiel, que derrama graça sobre seus filhos. 

Paulo, em meio às lutas, sentiu, experimentou e creu que o Senhor se fazia presente, cuidando dele e abençoando sua vida. Na Bíblia, muitos são os exemplos que mostram Deus cuidando dos seus filhos. Dentre eles Daniel quando esteve entre os leões e Paulo e Silas na prisão de Filipos. Como o Senhor os assistiu de forma maravilhosa!
A presença de Deus é indispensável – felizes os que a buscam com fé: “Buscar-me-eis e me achareis, quando me buscardes de todo vosso coração” (Jr. 29:13)

Mas além da presença de Deus, outra presença foi marcante para Paulo:  a presença dos irmãos: “Lucas está comigo”.(v.11)
Seus momentos eram difíceis, mas havia um irmão ao seu lado para ajudá-lo. Mesmo assim ele desejava que outros irmãos e companheiros de ministério também viessem ao seu encontro.
Sua expressão: “Venha ter comigo depressa; traga também Marcos, pois me é útil no ministério”, nos ensina que nas tribulações precisamos dos rmãos. Eles podem ser alívio, conforto e ajuda em nossa vida.
Quando Jesus começou a sofrer com a angústia gerada pela iminência da cruz reuniu alguns dos discípulos para estarem com Ele, como companheiros de ministério (Mt. 26: 36-46)
A presença dos irmãos é indispensável na vida dos servos de Deus. Veja o que Jesus nos diz em Jo. 17:21-22. 

Porém nos momentos difíceis é imprescindível ainda conservarmos conosco a presença da esperança:O Senhor me levará a salvo para o seu reino celestial”.(18)
Paulo tinha o coração cheio da esperança e da segurança da salvação. Sabia que sua vida era de Deus; que Deus o havia chamado para ser apóstolo e o havia separado para o evangelho (Rm 1:1). Por causa de sua ousadia no testemunho das verdades deste evangelho é que passava por aquelas dificuldades.
Mesmo na dificuldade seu coração carregava a certeza e a esperança de que: “os sofrimentos presentes não se comparam com a glória da vida com Deus na eternidade”.Rm 8:18
A presença desta esperança abençoava sua vida e o ajudava a vencer as lutas do seu dia-a-dia (Rm. 12:12).

Muitas vezes, nós enfrentamos problemas – esta é uma possibilidade real em nossas vidas. Vivemos situações que nos entristecem profundamente e geram em nós dor, sofrimento e lágrimas. Por isso vale à pena olhar para a experiência de Paulo e aprender com ela que nos problemas da vida, são indispensáveis: a presença de Deus, dos irmãos em Cristo e da esperança da vitória final, pela graça e misericórdia de Deus. Esta é a esperança final de todos aqueles que confiam em Cristo.

Que Jesus fortaleça teus laços com Ele, com os irmãos e com a esperança em Cristo, nos tempos de tranquilidade, para que, quando chegarem os dias difíceis, eles estejam bem presentes, ao teu lado!  
 *****************

Para comentar estar mensagem clique sobre o título. A caixa de Comentário aparecerá no final do texto.