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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Deus tem perfeitamente as virtudes de pai e de mãe


Todos nós conhecemos as características de uma mãe ideal.
Elas são praticamente universais, e, especialmente nos dias que antecedem ao Dia das Mães, até mesmo o comércio se utiliza delas nas propagandas, para comover o coração dos filhos para presenteá-las.
Ao pensarmos na figura da mãe, da nossa mãe, logo algumas características nos vêm à mente: amor incondicional, cuidado extremo, aconchego (colo), conforto, amparo, disciplina, proteção, conselho, repreensão, força, entrega total, entre tantas outras.
Mas todos, ou já ficamos ou ficaremos distantes de nossas mães, por algum tempo. E essa perspectiva nos apavora!
Por isso, gostaria de trazer ao seu coração uma promessa de Deus:
Porque, quando meu pai e minha mãe me desampararem, o SENHOR me recolherá. 
Salmos 27.10
A Bíblia nos mostra que Deus, em Sua perfeição, congrega em Si todas as virtudes de pai e mãe.
Afinal foi Ele quem idealizou e colocou na natureza humana estas virtudes necessárias para que pudéssemos nos tornar pais e mães. Gn. 27-28
As figuras paterna e materna existem para apontar para Deus, para refletir as Suas virtudes.
Como são muitas as virtudes maternas, gostaria de meditar com vocês apenas sobre algumas delas, vistas na pessoa de Deus.
NOS TORNAMOS FILHOS DE DEUS QUANDO RECEBEMOS JESUS COMO NOSSO SALVADOR
Filhos, pela fé, mediante a graça de Deus: "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome". Jo. 1.12
Filhos, por adoção. Ef. 1.5
O NOSSO RESGATE FOI RESULTADO DO AMOR INCONDICIONAL DE DEUS POR NÓS.
Ele nos atraiu (resgatou) com “cordas de amor”. (Os. 11.4). 
Ele nos comprou com sua própria vida. Jo. 15.13
COMO UMA MÃE, DEUS NOS ENSINA DIARIAMENTE.
Ele nos acorda todos os dias para aprender. Is. 50.4
Ele nos disciplina quando somos teimosos e desobedientes. Hb. 12.5-6
Ele nos aconselha quando precisamos tomar uma decisão. Sl. 16.7
COMO UMA MÃE, DEUS NOS PERDOA QUANDO FALHAMOS.
Assim como uma mãe, Deus não nos deixa caídos. Sl. 145.14
Ele quer estar perto de nós para nos aliviar. Mt. 11.28
COMO UMA MÃE, DEUS NOS PROTEGE DOS PERIGOS.
Diante de perigos iminentes – Pv. 18.10; Sl. 91.4; Lc. 13.34
Nas aflições da noite. Sl. 4.8;
Segurando a nossa mão. Is. 41.10
E, POR FIM, COMO UMA MÃE, DEUS NOS CONSOLA E CONFORTA.
Através do Espírito Santo, que está sempre conosco e nos lembra de sua Palavra. Jo. 14.16 e 26
Ele enxuga as nossas lágrimas. Ap. 21.4
Sl. 131.2 - Que assim como o salmista Davi, possamos sossegar a nossa alma nos braços do Senhor, como uma criança logo após ser amamentada por sua mãe.
E que nos lembremos sempre de que não estamos sós, ainda que nosso pai e nossa mãe nos desampare, o Senhor nos acolherá.




segunda-feira, 18 de março de 2013

E perdoa-nos as nossas dívidas...


“E perdoa-nos as nossas dívidas...”
Mt. 6.12-13

Chegamos à segunda divisão das petições do Pai Nosso, que dizem respeito às nossas necessidades espirituais; perdão e livramento do pecado.
 “E PERDOA-NOS AS NOSSAS DÍVIDAS...”
A Bíblia que só há uma lavagem da pessoa inteira; e essa ocorre por ocasião da justificação (Jo. 13.10). Porém, mesmo depois de justificados por Jesus, enquanto caminhamos por esse mundo, ficamos sujos e manchados pelo pecado.
Isso acontece com todo cristão. Por isso, embora saibamos que fomos perdoados, continuamos precisando de perdão para os nossos pecados e fracassos diários.
Isso é declarado em I João 1, onde lemos que o crente, embora ande na vida de fé, ainda assim pode incorrer em pecado.
João nos orienta a confessar os nossos pecados dizendo: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. I Jo. 1.9
O apóstolo João não estava falando com incrédulos. Sua carta destinava-se a pessoas crentes, assim como Jesus na oração do Pai Nosso.

Quem é a pessoa que pode orar  “...perdoa-nos as nossas dívidas assim como nós temos perdoado aos nossos devedores...”?
É aquela que já recebeu o direito de exclamar: “Pai Nosso!” E a única pessoa que tem o direito de dizer: “Pai Nosso”, é aquela que se encontra em Cristo Jesus. Por assim dizer, essa é uma “Oração dos Filhos”.
Essa oração se destina exclusivamente àqueles que já foram feitos filhos de Deus mediante a fé no Senhor Jesus Cristo.
Temos aqui a relação entre um filho de Deus e seu Pai celeste, e, no instante em que percebemos que ofendemos, ou entristecemos ou pecamos contra o nosso Pai, devemos confessar o erro e pedir-lhe perdão; temos a certeza de que somos perdoados.
A Bíblia diz também em I Jo. 1.10 que: “Se dissermos que não temos cometido pecado fazemo-lo mentiroso e a sua palavra não está em nós”.
A pessoa que não reconhece quão pecador é o seu próprio coração, mas se preocupa meramente com suas próprias teorias, é uma pessoa que jamais se examinou verdadeiramente. Pois, quanto mais uma pessoa tiver sido santificada, tanto maior será o seu senso de pecado, e sua consciência de pecado no íntimo.

Através dessa petição, nosso Senhor estava interessado em relembrar-nos a necessidade do perdão e assegurar-nos quanto à certeza desse perdão.
Ele estava preocupado com a relação entre Ele, como Pai e nós, como filhos.
O que temos aqui é aquilo que encontramos tão claramente ensinado em Mateus 18, na parábola do Credor Incompassivo, que não se dispunha a perdoar um seu conservo, embora ele mesmo tivesse sido perdoado pelo seu senhor.
Essas palavras de Jesus ensinam que a prova que você e que fomos perdoados é que perdoamos aos outros.
Se pensarmos que os nossos pecados são perdoados por Deus, mas nos recusarmos a perdoar aos nossos semelhantes, estaremos praticando um grave erro; e isso será prova de que jamais fomos perdoados.
A pessoa que sabe que foi perdoada em virtude do sangue vertido por Cristo, e nada mais, é a aquela que sente a compulsão de perdoar a outros.
Se realmente conhecemos a Cristo como nosso Salvador, então nossos corações serão quebrantados e não poderão mostra-se duros, e nós não poderemos recusar o perdão a quem nos tiver ofendido.
Não podemos reter o perdão. Isso era o que o Nosso Senhor estava nos dizendo aqui.
Ore a Deus e diga: “Perdoa-me, ó Deus, assim como tenho perdoado a outros, por causa daquilo que tens feito por mim. Perdoa-me como eu os tenho perdoado, por causa daquilo que a cruz de Jesus Cristo tem realizado em meu coração”.

Essa petição está repleta da graça de Deus. Vemos como ela é importante por meio do fato que nosso Senhor chegou mesmo a repeti-la.
Havendo terminado a oração, Ele voltou ao tema e declarou nos versículos 14 e 15: “Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tão pouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas”.
O verdadeiro perdão quebranta ao homem, e ele se sente movido a perdoar. Por isso não devemos repetir essa oração de forma mecânica.

Vejamos agora a última petição:
E NÃO NOS DEIXES CAIR EM TENTAÇÃO; MAS LIVRA-NOS DO MAL”. MT. 6.13
Essa é a petição final e esse é o seu propósito.
Ao fazermos essa petição, estamos pedindo que nunca sejamos conduzidos a uma situação em que nos tornemos passíveis de ser tentados por Satanás.
Ou seja, que Ele não permita que sejamos vítimas fáceis das tentações nem que sejamos expostos a situações onde poderíamos cair em pecado.
Há situações que são muito perigosas para nós. Dessa forma, devemos vigiar e orar, nos mantendo sempre em guarda para não cairmos em tentação (Mt. 26.41). 

Vinculado a isso há um segundo aspecto dessa petição, que nos recomenda orar no sentido de sermos livres do mal.
Nesse caso, o “mal” inclui não somente a pessoa de Satanás, mas também todas as formas e variedades do mal.
Certamente, o Maligno está incluído na palavra “mal”, por isso, precisamos ser defendidos dele e de suas artimanhas.
Entretanto, em nossos próprios corações também se oculta a maldade e, assim sendo, precisamos ser livres desse mal interior, como também do mal que reside no mundo em geral. Ou seja, precisamos ser livres de todos esses aspectos do mal. Jr.17.9; Mt. 15.19;

Por qual motivo deveríamos pedir a Deus para sermos resguardados do mal? Pelo grande motivo que a nossa comunhão jamais venha a sofrer interrupção.
O nosso desejo supremo deve ser o de termos sempre uma correta relação com Deus, conhecendo-o e desfrutando de companheirismo e comunhão ininterruptos com Ele.
Esta é a razão pela qual devemos fazer essa oração, para que nada venha a interpor-se entre nós e o glorioso Pai celeste.

O que alguém poderia dizer, após uma oração magnífica como essa. Após ter lido tais palavras?
Deve haver uma espécie de ação de graças final, alguma forma de doxologia (expressão de louvor a Deus).
Quando consideramos nossas necessidades e também o quanto dependemos dele e as nossas relações com Ele, não podemos parar dizendo: “Livra-nos do mal”.
Precisamos terminar nossa oração conforme havíamos começado, isto é, louvando ao Senhor, e é isso que Jesus nos ensina ao dizer:
“Pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém”.


Referência:
JONES, D. M. Lloyd.  Estudos no Sermão do Monte. SP: Ed. Fiel, 1984.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Abrir mão, eu?


"Vocês ouviram o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente’.Mas eu lhes digo: Não resistam ao perverso. Se alguém o ferir na face direita, ofereça-lhe também a outra.
E se alguém quiser processá-lo e tirar-lhe a túnica, deixe que leve também a capa.
Se alguém o forçar a caminhar com ele uma milha, vá com ele duas.
Dê a quem lhe pede, e não volte as costas àquele que deseja pedir-lhe algo emprestado".
Mateus 5:38-42

“Abnegação” é uma palavra pouquíssimo utilizada em nosso cotidiano. Ela parece estar, não só fora de contexto, mas fora de uso! Até defini-la torna-se um desafio para a maioria de nós.
Mas ela não se configura num desafio apenas para receber uma definição, não. Ela é ainda mais desafiadora quando precisa ser vivida na prática! Pois abnegar quer dizer: abrir mão de; renunciar a; sacrificar-se em benefício de. (Dicionário Houaiss)

A exemplo dos estudos anteriores, este também nos aponta mais uma orientação dada por Jesus, no sentido de redimensionar a Lei. Esse texto do Sermão do Monte mexe muito com o nosso senso de justiça e orgulho próprios, pois toca em uma questão crucial: sofrer injustiça!

Quem de nós nunca foi agredido, perseguido, ou procurado por alguém que precisava de ajuda? Jesus começa esse assunto mostrando que seus discípulos, diante de uma agressão, perseguição ou pedido de ajuda, devem ter uma atitude mais excelente, ter uma reação positiva sem retaliação – Mt.5-38-42

O que a Bíblia nos mostra, é que não é exatamente o que alguém faz contra nós que nos prejudica, mas a maneira como reagimos. Pois, as nossas reações vão determinar a manutenção de nossa comunhão com Deus, o nosso testemunho cristão, além de afetar também nossa saúde física, emocional e espiritual.  Nossas reações dizem muito sobre nosso nível de maturidade cristã!
É verdade que não podemos controlar o que as pessoas fazem, mas como cristãos podemos controlar nossas reações por amor a Jesus! Ninguém deve se sentir vítima das circunstâncias, mas revertê-la para a glória de Deus!

Jesus nos ensina que devemos nos desfazer do espírito de retaliação (revidar, vingar), a respeito de qualquer ofensa ou dano que nos tiverem feito.
O que Cristo quer que entendamos, é que a vingança não nos pertence! – Mt. 5.38-39; Rm. 12.19
No Antigo testamento, as punições para as infrações morais e legais eram atribuídas às autoridades constituídas e ao próprio Deus (Hb. 10.30-31). Embora a Lei proibisse a vingança pessoal, os escribas e fariseus ensinavam exatamente o contrário.
Jesus deseja que seus discípulos vivam, de fato e de verdade o amor de Deus em suas vidas. E não apenas uma vida “religiosa” como a dos fariseus. Por isso, quando maltratados, devemos reagir sempre com o perdão, nunca com a retaliação. Mt. 18.21-22

Em Mateus 5.39-42 encontramos quatro ilustrações utilizadas por Jesus para explicar como deve ser a conduta do cristão quando agredido, perseguido ou solicitado a ajudar alguém.
As ilustrações mencionadas nesse texto são usadas para destacar o fato de que o cristão, para não se vingar de alguém que o tenha ofendido pessoalmente, vai ao extremo oposto da reação comumente esperada.
Em nossa sociedade, de modo geral, se alguém não revida um golpe, é considerado um covarde; mas, espiritualmente, quando ele não revida, manifesta a presença do Filho de Deus em sua vida.

A 1ª ilustração utilizada por Jesus é “A outra face” – Mt. 5.39
Jesus parte do princípio de que nossa tendência natural quando ofendidos é revidar imediatamente, e, se possível, aplicando um sofrimento maior do que aquele que recebemos. Porém, Ele nos ensina que devemos estar preparados para sofrer sem responder com vingança, por amor, confiando de que Ele sabe e irá julgar retamente. Além do mais, se Jesus e seus apóstolos não revidaram quando ultrajados, não deve ser diferente conosco! (I Pe. 2.21-23).

A 2ª ilustração usada por Jesus é “A capa” – Mt. 5.40
Dar a capa (entregar também algo importante) significa que mesmo sofrendo injustiça, o cristão deve evitar o comparecimento a tribunais, criando relacionamentos indesejáveis. Representa uma atitude de renuncia por parte do discípulo de Cristo. O apóstolo Paulo é bem claro em 1 Co. 6.7 quando trata de litígios entre os irmãos.

A 3ª ilustração empregada por Jesus é “A segunda milha” – Mt. 5.41
Naquela época, permitia-se aos soldados e oficiais romanos que forçassem os nativos a carregar os seus suprimentos ou bagagens por uma milha, o que equivalia a quase 1,5 Km.
O que Jesus está nos ensinando aqui é que se alguém nos humilha, ou nos obriga a fazer algo, devemos surpreendê-lo com a nossa generosidade e desprendimento, se possível, fazendo além daquilo que nos foi solicitado.

E por último, a 4ª ilustração é sobre “Aquele que nos pede” – Mt. 5.42
Nesse ponto Jesus discute a questão do dar e do emprestar. Cristo trata da liberalidade, e mostra que é preciso ir contra todo tipo de avareza, pois ela está ligada ao nosso egoísmo, ao apego ao que temos, ao que é nosso.
O dar e o emprestar devem acontecer na medida da necessidade do outro. Conforme as Escrituras, o discípulo de Jesus deve ser generoso. Gl. 6.10; I Jo. 3.17-18

Concluímos essa reflexão, reafirmando que é preciso termos claro em nossa mente que o verdadeiro cristão não advoga em causa própria, por meio de vingança. Mas, age em atitude oposta, revelando desprendimento e generosidade para com aqueles que o agridem ou perseguem injustamente.

Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: "Minha é a vingança; eu retribuirei", diz o Senhor. Pelo contrário: "Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber. Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele".
Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem.
Romanos 12:19-21

Apesar do atraso, desejo uma semana de vitórias pra você, amado(a) leitor(a)!
Baseado em: Sermão do Monte – um ensino desafiador. Ed. Cristã Evangélica

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Casamento é coisa séria - uma reflexão sobre o divórcio



Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe".
Mateus 19:6
 

Após falar sobre o conceito de adultério do ponto de vista de Deus, Jesus passa a discutir em  Mateus 5.31-32 sobre a interpretação que os fariseus davam a Deuteronômio 24.1-4 no que se refere ao divórcio. Ele segue essa sequência com o objetivo de mostrar que, com o divórcio, os cônjuges são expostos também ao risco do adultério.

No contexto judaico uma mulher podia ser mandada embora pelo marido por qualquer trivialidade. Pois, na sociedade daquela época, a mulher era muito desvalorizada.  A relação matrimonial estava insegura. E Jesus faz questão de resgatar o valor do matrimônio, e mais uma vez a dignidade e o valor das mulheres!
Em nossa sociedade, o casamento também tem se tornado muito instável. Dados do IBGE mostram que o número de divórcios tem crescido em relação ao número de casamentos nas cidades brasileiras.[1] Isso porque, temos sido convencidos que “o importante é a nossa felicidade” custe o que custar!  Jesus, no entanto, diz que o divórcio só pode acontecer se tiver havido relação sexual ilícita por parte de um dos cônjuges (Mt. 19.9).

Os fariseus estavam mais preocupados com os motivos para o divórcio, enquanto Jesus com a manutenção do casamento! Isso porque, Ele sabe que quando um casamento se desintegra, o resultado é a culpa, a ira, o ressentimento, o medo e o desapontamento, além das consequências sofridas pelos filhos. Todos os envolvidos sofrem com marcas e feridas profundas! É uma ilusão pensarmos que é possível haver uma separação conjugal sem sofrimentos! E é exatamente desses sofrimentos que Deus quer poupar os seus filhos.

Com essas palavras ditas no Sermão do Monte, Jesus deixa claro que o divórcio nunca foi da vontade de Deus (Mt. 19.8), que o matrimônio só pode ser dissolvido pela morte de um dos cônjuges(19.6), pois, para Deus o casamento é uma instituição exclusiva e permanente.

É importante entendermos que o propósito de Deus com essas restrições é preservar a santidade e o vínculo da família.  Ele quer que, ao invés de pensarmos em “abandonar o barco” quando as lutas e as dificuldades vêm, que lutemos por nossa família e nos mantenhamos unidos!

Deus odeia tanto o adultério como o divórcio! Mas esses não são pecados imperdoáveis. Deus perdoa e espera que seus discípulos vivam com pureza e sem pecar mais ( Rm. 6.1-2). Se o divórcio já aconteceu, e um novo relacionamento já foi estabelecido, o importante é reconhecer que esse não era o plano original de Deus, pedir o seu perdão e orar para que essa nova aliança seja abençoada e sustentada por Ele.

Todos sabemos que preservar um casamento não é tarefa fácil, especialmente numa sociedade na qual ele já não tem o mesmo valor, e que, diante das dificuldades somos estimulados por muitos a desistir. Mas se confiarmos em Deus, ele pode transformar e sustentar nosso matrimônio, dando-nos sabedoria, força e orientação divina à medida que caminhamos! 

Nesse contexto, a leitura diária das Escrituras e a oração são forças poderosas que curam e restauram o relacionamento conjugal.  A força para mantermos a pureza moral está em nossa comunhão diária com Jesus. Além disso, um casal que ora e lê a Bíblia junto, dificilmente nutrirá mágoas e ressentimentos um contra o outro!

Não desista do seu casamento! Lute por ele com as “armas” de Deus e você vencerá!

Desejo-te uma semana abençoada, na força do Senhor!

Baseado em: Sermão do Monte – um ensino desafiador. Ed. Cristã Evangélica