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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Casamento é coisa séria - uma reflexão sobre o adultério


"Vocês ouviram o que foi dito: ‘Não adulterarás’. Mas eu lhes digo: qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração.
Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e lance-o fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ser todo ele lançado no inferno. E se a sua mão direita o fizer pecar, corte-a e lance-a fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ir todo ele para o inferno".
Mateus 5:27-30

Princípios existem para servir de ponte entre valores e práticas. Os princípios estabelecidos por Deus nunca envelhecem. Os hábitos culturais podem mudar com o passar do tempo, mas, o ensino de Jesus deve ser obedecido ainda hoje, mesmo que a sociedade tente nos oferecer padrões morais abaixo dos que Ele nos propõe.
Nosso modelo para todas as dimensões e áreas de nossa vida deve ser a Palavra de Deus, e é firmados nela que manteremos também a pureza moral antes e durante o casamento.

Depois de tratar sobre o “Não matarás”, Jesus se refere ao sétimo mandamento que proíbe o adultério.E então, vai mais além e fala do divórcio incluindo o décimo mandamento, que proíbe cobiçar a mulher (ou o homem) do (a) próximo (a), o que também é adultério. Êx. 20.14-17
O casamento, segundo a Bíblia é uma relação exclusiva na qual um homem e uma mulher se entregam mutuamente um ao outro numa aliança vitalícia e, com base nesse voto solene, eles se tornam “uma só carne”. Gn. 2.24
É comum ouvirmos que frases do tipo: “marido não é parente”, ou “que seja eterno enquanto dure”. Elas traduzem o conceito que a nossa sociedade tem sobre o relacionamento conjugal. Mas, para Deus nós e o nosso cônjuge, ao nos unirmos, nos tornamos mais que parentes, nos tornamos uma só pessoa. Pode existir relacionamento humano mais profundo?

Diante dessa reflexão, vamos ver primeiramente O QUE JESUS FALA NO SERMÃO DO MONTE SOBRE O ADULTÉRIO – Mt. 5.27-30

Adulterar, segundo os dicionários significa: corromper, falsificar, desnaturar. Ou seja, tentar alterar a natureza original. Esse mesmo conceito pode ser usado para o casamento, cujo plano original de Deus, a exclusividade e a fidelidade, é corrompido quando um dos cônjuges adultera.
Como sabemos, adultério é a relação sexual ilícita entre pessoas casadas. Se a relação sexual for entre um casado e um solteiro, o casado comete adultério e o solteiro fornicação, cuja gravidade é a mesma, pois o que está em vista é a pureza do indivíduo. Paulo também fala sobre isso em I Tes. 4.3-5

Vemos no texto que para Jesus, a impureza sexual é mais ampla, vai além da concretização no ato físico, ela atinge também a imaginação (v.28). Jesus não proíbe o homem de olhar para uma mulher, e vice-versa, mas de cobiçá-la, de fitá-la com desejo lascivo. Esse é um mandamento muito difícil de ser obedecido, especialmente em nossos dias, em que  a exposição feminina e masculina tem sido tão explorada pela mídia.
Mas, como não cobiçar? Para isso é preciso manter uma disciplina moral. Se o adultério pode acontecer no coração (v. 28), então não podemos colocar o coração em outra pessoa que não seja o seu cônjuge.

“Arrancar o olho”, “cortar as mãos e os pés” são figuras de linguagem, usadas por Jesus para mostrar com que rigorosidade devemos manter o propósito de vigiar nossos olhos e imaginação. A imaginação se inflama por causa da indisciplina dos olhos. O olhar é como uma fonte inspiradora para o bem ou para o mal (Mt. 6.22-23).
Lembre-se da ilustração: "Não podemos evitar que um passarinho voe sobre nossa cabeça, mas podemos evitar que faça ninho"!

Devemos ter em mente, que a eternidade é mais importante do que os prazeres passageiros deste mundo! Ao invés de oferecer o nosso corpo ao pecado (Rm. 6.13) é preciso oferecê-lo ao Senhor como um "sacrifício vivo, santo e agradável" a Ele! (Rm 12.1).
Deus é a fonte de poder que nos ajuda a controlar a nossa sexualidade.Ele com o Seu Espírito nos purifica a todo o momento de nossas atitudes erradas.

"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça".


     Querido (a) leitor (a), desejo a você uma ótima semana na presença de  Jesus, o nosso modelo de pureza!

        Estudo baseado em: Sermão do Monte (um ensino desafiador). Ed. Cristã Evangélica
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.
1 João 1:9
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.
1 João 1:9
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.
1 João 1:9

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Um coração inteiro!

Será que o seu coração está dividido entre Jesus e mais alguma coisa? Existe alguém que para você é mais importante do que Ele? Ou será que o seu coração pertence ao trabalho que realiza?
Devemos realizar nossas tarefas com fidelidade, mas nosso coração deve pertencer, em primeiro lugar, a Jesus. – Cl. 1:18
As coisas com as quais ocupamos nosso tempo também podem vir a dominar nosso coração. Muitos transformam até seu hobby em prioridade!

Só seremos verdadeiramente felizes como discípulos de Jesus se o nosso coração não estiver dividido. É preciso um coração perfeito, inteiro – 2 Crô. 16:9; 1 Rs. 15:3

Um coração dirigido por Jesus assume uma posição correta diante das coisas terrenas. Mateus 6:33; Jo. 3:30; Fp; 3:7-12
O pior concorrente de Jesus na luta pelo nosso coração é o próprio eu, que quer determinar tudo o que ocupa o trono da nossa vida.
Certo professor de português ensinou aos seus alunos que o ‘eu’ é caracterizado como primeira pessoa do singular, ‘tu’ é segunda e ‘ele’ é a terceira. Em seguida, os alunos tinham aula de religião com o mesmo professor que então disse: “Vocês sabiam que existe também a gramática divina? E ela é invertida: A primeira pessoa é ‘ele’, a segunda ‘tu’ e a terceira ‘eu’! ‘Ele’ é Jesus, que deu tudo por nós. Ele tem o direito de ocupar o primeiro lugar em nossa vida. Vivemos segundo a gramática terrena ou divina?”- Rm 4:25

Nosso coração precisa ser também quebrantado! – Sl. 34:18; Mt. 26:69-75
Para este tipo de coração existe uma promessa: “Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado”. Pedro via somente destroços em sua vida, após ter negado a Jesus. Fazia pouco tempo que ele havia se apresentado a Jesus da melhor forma: “Ainda que venhas a ser um tropeço para todos, nunca o serás para mim...Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo de negarei”(Mt.26:32-35). Apesar de conhecer o estado do coração de Pedro Jesus chamou-o.
O quebrantamento interior foi necessário – assim Jesus agiu nele e somente assim ele podia tornar-se útil para Jesus.
Ser quebrantado dói! Se quebrantado traz felicidade! Ser quebrantado significa esvaziar-se para poder ser preenchido com a plenitude de Deus.
Podemos até defender-nos, mas só teremos vida plena quando nos libertarmos de tudo o que não agrada a Jesus.
Em Isaías 57:15 existe uma promessa para todos aqueles que não fogem desta dolorosa intervenção.
Jesus requer de nós um quebrantamento interior. Então, podemos ter esta certeza: Ele quer abençoar-nos mais, e sempre nos dará mais do que exige de nós. – Sl. 51:17; 2 Co. 7:10
No coração de Jesus encontramos também estas características e é na vida dele que devemos nos espelhar para conduzir nossa vida em Seus caminhos.

Alguém que deseja ser feliz como discípulo de Jesus precisa ter também um coração grato – Lucas 17:11-19; Salmo 9:1
Quem é grato recebe tudo como indicação da bondade de Deus.
No texto de Lucas, dez homens haviam sido libertos por Jesus, da temível e incurável doença da lepra. Nove dentre eles não agradeceram a ele pelo milagre. Somente um voltou quando viu que estava curado – Jesus ficou admirado. Nove ingratos e um grato? Que relação de gratidão e ingratidão diante do Filho de Deus!
Para o cristão grato, agradecer a Deus é uma necessidade!
Agradecer significa dar a Deus toda a glória, dar-lhe o que lhe pertence.
A gratidão nos dá forças para lidar também com as decepções. Ela nos aproxima de Deus, enquanto que o rancor e a ingratidão nos afastam dele.
A ingratidão é tão perigosa para o cristão quanto o é para o motorista menosprezar o cinto de segurança.
Vale à pena exercitar a gratidão!
Se refletíssemos sobre o que recebemos diariamente pela bondade de Deus, preencheríamos uma lista com itens grandes e pequenos, pelos quais podemos agradecer.
Facilmente limitamos a nossa gratidão às coisas agradáveis. Porém, quando a luz divina ilumina tudo – até o sofrimento – também agradecemos por ele (1 Ts. 5:18)
Que possamos aprender a dizer: Obrigado, meu Pai, por tudo que me dás. Obrigado porque nas mínimas coisas hoje cuidas de mim!”

Gl. 2:19-20; Ef. 3:17-19
Paulo fala de forma muito pessoal da situação de seu próprio coração: “Não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”.
Jesus habita, através do Espírito Santo, no coração de todo aquele que entrega a sua vida a Ele.
Paulo orou pelos efésios: “Por esta causa me ponho de joelhos diante do Pai....e assim habite Cristo em vossos corações”.
Frei Rienecker escreve: Quais são os pré-requisitos para que Jesus habite em nossos corações? A resposta é: Ele só habita numa casa vazia.
A casa só fica vazia quando a força própria sai e quando toda autoconfiança e esperança em pessoas desaparecem.
Quando não sobra nada, a não ser uma casa vazia, então Jesus vem e decora esta casa com forças dos céus.
Quando Ele habita em nós, temos tudo de que necessitamos.
Nele, o fraco tem um Salvador forte, e o impotente tem um Deus Todo-Poderoso.”

Jesus não quer ser somente um hóspede em nosso coração, mas Senhor. Uma motivação resumida poderia ser: Não mais eu, mas Cristo em mim!
“Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”.
A,. Schlatter diz: “Cristo vive, e ele não vive para mim na glória, mas vive também em mim, fazendo com que sua vida tome conta de mim e brilhe por meu intermédio, de modo que eu possa ser uma criatura e um testemunho de sua vida”. (Rm 6:3-11; 2 Co. 4:7, 10, 11)

Aceite esta exortação da Palavra de Deus, e com certeza sua comunhão com Jesus será muito maior. Busque, com a ajuda de Cristo, ter sempre um coração grato e um coração onde, verdadeiramente quem habita e governa é Ele mesmo, Jesus Cristo.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O QUE FAZER QUANDO NÃO SABEMOS O QUE FAZER


Já houve alguma situação em sua vida quando, ao precisar tomar uma decisão em meio a uma tribulação, angústia ou medo, você não soube o que fazer?

 “....Porque em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti.”
2 Crônicas 20:12

Neste texto Josafá se encontra nessa situação. Ele enfrenta uma crise: recebe notícias de que Judá será invadida e fica com medo dos filhos de Moabe e Amom.
É bem provável que vez ou outra tenhamos enfrentado situações semelhantes.
Neste capítulo encontramos pelo menos 6 princípios que podem ser úteis quando não soubermos o que fazer numa situação. (texto completo 2 Crônicas 20:1-24)

O primeiro princípio é parar e buscar ao Senhor ( v. 3-4)
Foi isso que Josafá fez, juntamente com toda a nação. Uma grande reunião de oração aconteceu ali.
A tendência humana é resolver o problema através das próprias forças ou recursos, acabando num resultado ruim.
O que fazer quando temos medo: Admitir; Confessar.
Admitir assim como fez Davi ao dizer: Busquei ao Senhor... e ele me livrou de todos os meus temores”.
É justamente isso que Deus quer. Porque na nossa fraqueza Ele nos torna fortes.

O segundo princípio é reconhecer a soberania de Deus (v. 5-6)
Josafá era rei e precisava aceitar a soberania de Deus sobre todas as coisas. Ele teve que reconhecer isto diante da nação. Ele foi humilde.
Será que reconhecemos, de verdade, que Deus está controlando tudo no mundo?
Quando vemos os noticiários, os problemas em todas as partes do mundo, será que realmente cremos que Deus ainda está no controle?

Se aceitamos a soberania de Deus sobre todas as coisas, devemos aceitá-la também em nossa vida pessoal.
Assim como o rei Josafá, precisamos ser humildes e reconhecer a soberania, ou seja, o poder e a autoridade suprema de Deus em nossa vida.

O terceiro princípio quando não sabemos o que fazer é recordar o passado (v. 7-12)
Josafá lembrou o passado e a fidelidade de Deus.
Quem sabe você se ache a ponto de tomar uma decisão sobre o seu emprego, seu futuro ou sua vocação! Talvez você esteja passando por uma grande dificuldade.
Você poderia nessa hora buscar lembranças da bondade de Deus; dos livramentos de Deus na sua vida.
Nós precisamos, assim como Josafá, ter em nossa vida essas lembranças.
Em Lamentações 3:21 o profeta Jeremias disse: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”.

Você vive hoje alguma situação sobre a qual não sabe o que fazer? Se vive e quer sair dela vitorioso, os três primeiros princípios a seguir são:
Parar para buscar ao Senhor.
Reconhecer que Deus tem o controle da situação.
Lembrar do que Deus já tem feito por você até aqui.

Amanhã veremos ainda outros três princípios importantes que a Bíblia nos ensina sobre O QUE FAZER QUANDO NÃO SABEMOS O QUE FAZER.