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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Por seus frutos os conhecereis!


Em nosso estudo anterior, Mt. 7.15-20, enfatizamos o elemento de sutileza dos falsos profetas, aqueles homens que costumam apresentar-se diante de nós disfarçados de ovelhas, mas que, no seu interior, são lobos devoradores.
É preciso entender claramente o sentido da palavra “má”, nessa citação do v. 17.
 “” não significa, neste caso, “estragada”, porquanto uma árvore decadente ou estragada não pode produzir fruto nenhum.
Jesus contrasta aqui dois tipos de árvores que parecem quase idênticos, mas que, na avaliação da qualidade de seus frutos, descobre-se que são inteiramente diferentes. Um pode ser utilizado, outro não.
O Senhor quer inculcar em nós o fato de que ser crente é algo fundamental para a personalidade, é algo vital que não envolve apenas uma questão de aparência superficial, no tocante às crenças ou à vida diária.
Jesus destacou esse aspecto, ao usar essa ilustração para melhor explicar essas variações de caráter, de natureza, de essência real dessas árvores e dos respectivos frutos que elas produzem.
Essa é a característica para a qual sempre deveremos estar olhando, tanto em nós mesmos como em outras pessoas.
Jesus advertia sobre o perigo de nos deixarmos enganar pelas aparências; sobre o perigo de alguém parecer ser um crente, sem que o seja na realidade.
O perigo, nesse caso, consiste em alguém tentar fazer-se passar por crente adicionando certas coisas à sua vida, ao invés de tornar-se uma nova criatura, ao invés de receber vida eterna no íntimo, ao invés de receber a transformação de sua própria natureza interna, mediante a renovação segundo a imagem do próprio Senhor Jesus Cristo.
O cristianismo é único a interessar-se primariamente pelo estado do coração do ser humano.
Nas Escrituras Sagradas o coração geralmente aparece como centro da personalidade.
Em Mt. 12.33-37; 15.11, 19 nosso Senhor esclarece ainda mais esta questão.
Não é o que alguém faz superficialmente que importa. Para Deus é a própria pessoa que importa.
Nosso Senhor enfatizava que aquilo que se acha no centro do coração acabará se manifestando em suas crenças, seu ensino e também na sua vida.
Podemos demonstrar esses fatos através de vários princípios. O primeiro deles é:
I - AQUILO QUE UM INDIVÍDUO É, NO MAIS PROFUNDO DO SEU SER, SEMPRE ACABA SE REVELANDO, E ISSO ATRAVÉS DE SUAS CRENÇAS E DE SUA CONDUTA DIÁRIA.
Tal como um homem pensa assim ele age (Pv. 23.7). Ou seja, inevitavelmente proclamamos aquilo que somos e aquilo em que acreditamos.
A natureza forçosamente acaba se expressando. Ninguém colhe “uvas dos espinheiros” ou “figos dos abrolhos”; e, por igual maneira, “não pode a árvore boa produzir frutos maus nem a árvore má produzir frutos bons”.
Podemos ficar enganados durante algum tempo, mas as aparências não perduram.
Jesus nos exorta a ensinar e disciplinar a nós mesmos, procurando sempre pelo fruto. Que tipo de fruto eu tenho produzido?
Podemos identificar características de cristianismo autêntico, fazendo algumas perguntas:
Por que eu ou tal pessoa escolhemos viver esse tipo de vida? Será puramente por uma questão de temperamento e caráter tranquilo, e de uma índole gentil, algo puramente natural?
Esse indivíduo dá a impressão de que está vivendo essa forma de vida por causa de sua fé ou por simples moralidade?
Jesus nos ensina neste texto sagrado que,
II - SOMENTE AQUILO QUE SE ORIGINA DA NOVA NATUREZA, É QUE SE REVESTE DE VALOR AOS OLHOS DE DEUS.
Se uma pessoa não tem consciência da total e absoluta santidade de Deus, e da verdadeira mensagem da cruz do Calvário é que toda a retidão de uma pessoa é inútil para a sua salvação, sempre haverá alguma coisa que o leva a fracassar quando ele tenta caminhar pelo caminho apertado.
A pessoa que verdadeiramente acredita na santidade de Deus, que reconhece sua própria pecaminosidade, e impureza do seu coração, que acredita no julgamento divino e na possibilidade do inferno e do tormento, que acredita que ela mesma é tão impotente que coisa alguma jamais poderia salvá-la e reconciliá-la com Deus a não ser a intervenção do Filho de Deus, que veio dos céus à terra, para passar pela amarga experiência da vergonha, da agonia  da crueldade da cruz – tal pessoa acaba por demonstrar tudo que existe na sua personalidade.
III – O QUE O VERDADEIRO CRENTE SÃO AS QUALIDADES CITADAS NAS BEM-AVENTURANÇAS E OS FRUTOS DE GÁLATAS 5.
O indivíduo que possui o Espírito Santo em seu interior, necessariamente produz o bom fruto descrito nelas.
Ele é humilde de espírito, lamenta-se em face de seus pecados, mostra-se manso, pacificador, é limpo de coração, e assim por diante.
Aquele que possui em seu interior a natureza divina não se interessa pela pompa, pelo exibicionismo e por externalidades.
Não está preocupado em provocar boas impressões a seu respeito; antes, é alguém manso e humilde, cuja única preocupação é Deus, o seu relacionamento com Ele e com sua verdade.
Se sou um indivíduo dotado de mente mundana, embora eu possa estar pregando alguma profunda doutrina, ou tenha desistido de determinadas coisas, tudo isso transparecerá em minhas “palavras ociosas” (vazias, irresponsáveis) Mt. 12.36
É quando não estamos vigilantes que realmente demonstramos aquilo que somos.
Podemos esforçar-nos para que a nossa aparência corresponda à de um crente; porém, é aquilo que subitamente aflora em nós que realmente revela nossa natureza íntima.

Devemos lembrar que por mais falhos que sejamos ao julgar as circunstâncias e por mais que possamos ser iludidos pelos falsos profetas, Deus é o Juiz, e Ele nunca se deixa enganar. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo”.
Que Deus nos desperte para estes princípios, capacitando-nos a exercer esse discernimento que diz respeito a nós mesmos e a todos aqueles que podem vir a ser uma ameaça ao bem-estar de nossas almas.
Concentremos os nossos esforços em deixar Cristo inundar o nosso ser ao ponto de transbordar e revelar sua presença em nós através dos bons frutos.
Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.
Gálatas 5:25

Que Deus use de Sua misericórdia para conosco. Amém.

Referência:
JONES, D. M. Lloyd.  Estudos no Sermão do Monte. SP: Ed. Fiel, 1984.


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Que frutos têm sido produzidos em você?


“Mas o Espírito de Deus produz o amor, a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade, a fidelidade,...”
Gálatas 5.22
O ser humano não consegue planejar ou produzir o fruto do Espírito Santo. Ele cresce na vida dos discípulos de Jesus, mas não automaticamente, pois a nossa vontade, nossa capacidade para decidir e nossas ações concretas, o Senhor quer incluir em Seu agir. O crescimento está em Suas mãos (1 Co. 3.6)

“Muitos imaginam o dom e a eficácia do Espírito Santo como algo artificial e forçado. Não, o Espírito Santo transforma-nos em pessoas autênticas – pessoas que correspondem à Sua determinação neste mundo e caminham ao encontro de Sua determinação celestial. A imagem e semelhança com Deus tornam-se cada vez mais evidente naquele cristão em que o Espírito Santo age: É preciso que o coração e a mente de vocês sejam completamente renovados. Vistam-se com a nova natureza, criada por Deus, que é parecida com a sua própria natureza e que se mostra na vida verdadeira, a qual é correta e dedicada a ele.” (Efésios 4.23-24)

As qualidades de caráter da nova pessoa são preciosas, pois são produzidas pelo Espírito Santo. Ele é o poder de Cristo para a nossa vida” (Chr. V. Viebahn).

Agora, estudemos um pouco mais profundamente o fruto do Espírito! O Espírito Santo produz:
AMOR – refere-se ao amor-ágape, que é santo e altruísta. Ele significa bondade e bem-querer infinitos.
Este amor tem em vista o melhor para o próximo, até mesmo quando este planeja e fal o mal (Rm. 5.8). “Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele” (I João 4.16).
ALEGRIA – Esta palavra expressa, no texto original, uma alegria que está baseada em Deus e na fé. Tu me mostras o caminho que leva à vida. A tua presença me enche de alegria e me traz felicidade para sempre.(Salmo 16.11).

Fonte: Com Deus

sábado, 25 de junho de 2011

Dom ou fruto?


Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Ele estava se referindo ao Espírito, que mais tarde receberiam os que nele cressem. Até então o Espírito ainda não tinha sido dado, pois Jesus ainda não fora glorificado.

Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.
João 7.38-39; Gálatas 5:22

Em que consiste a diferença entre dom de Deus e o “fruto do Espírito”? Os dons do Espírito Santo são semelhantes a um molde personalizado para cada cristão (Efésios 4:7). O fruto do Espírito Santo, porém, se desenvolve em todos os cristãos que amam a Jesus e o obedecem. Podemos alegrar-nos e agradecer a Deus por isso.

O Espírito Santo produz fruto espiritual – quantas vezes nos admiramos e perguntamos: Como foi possível que nessa situação triste eu experimentei uma alegria interior e profunda paz no coração? Ainda que existam momentos, horas e dias em que fortes dores nos assolem e a tristeza corrói a nossa alma, a nossa indisposição não é empecilho para que o Espírito Santo desenvolva em nós o fruto da paciência e da fidelidade.
Não precisamos perder tempo nos preocupando se o Espírito Santo realmente irá produzir fruto em nós. Ele o faz. Nossa tarefa consiste em permanecer com Jesus, e honrá-lo através de nossa fé!

Muitas vezes, porém, a nossa fé vacila. Então podemos clamar ao Senhor, como aquele pai: “Eu creio, ajude-me na minha falta de fé” (Marcos 9:24; Leia Mateus 9:27-30; 15:21-28; Lucas 17:5-6). 

Heinrich George Neuss (1654-1716) dedicou-se especialmente à composição de hinos espirituais. Ele escreveu: “Que a luz do Teu bom Espírito e a Tua face resplandecente ilumine meu coração e minha mente, ó Fonte de inesgotável bondade: Enriqueça meu coração com as dádivas celestiais e com Tuas bênçãos. Dá-me sabedoria, força, conselho, compreensão da Tua bondosa e graciosa mão. Quero proclamar a glória do Teu nome e honrá-lo, pois estou completamente entregue a Ti”.

Fonte: Com Deus

terça-feira, 21 de junho de 2011

Lança o teu pão sobre as águas

“Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.”
Eclesiastes 11:1

Um comentarista bíblico diz que este verso é uma expressão metafórica extraída do comércio de cereais em uma cidade portuária, ilustrando as perspectivas de sucesso de um empreendimento comercial ousado.
Seguindo esta linha de interpretação, leve o seu cereal ao porto, encha os navios e exporta-o, envia-o a terras distantes...
E, meses depois...
O lucro da venda virá à sua porta.
Se é esta a idéia de Eclesiastes 11.1, e se você seguiu este raciocínio, então você empreendeu, aplicou, lançou no mar, sobre navios, a sua mercardoria.
Não, não será amanhã que você verá, nas mãos, o lucro do seu negócio.
Espere! O texto diz: “Depois de muitos dias”.
Mas, este princípio de aplicação, de espera e do benefício à vir, lembra-nos também do trabalho do agricultor. Ele lança na terra a semente, ele espera e, depois de muitos dias, colhe.
Nos dois caminhos, seja no do mar, seja no da terra, o que qualifica e quantifica o resultado está intrinsecamente ligado com o que e o quanto foi lançado.
Estamos exportando cereais ou palha?
Estamos semeando trigo ou joio?
Há um retorno, “depois de muitos dias”, marcado pela qualidade do nosso investimento.
Mas, o que mesmo, recebemos, que podemos lançar no solo em abundância?
O que mesmo temos nas mãos?
Ora, se somos discípulos do Senhor, cada um de nós recebeu a boa semente da Palavra de Deus.
E a semente é para ser semeada, o pão é para ser enviado às terras distantes.

Não coloquemos a semente no celeiro, mas no campo.
Não guardemos o pão nos armazens, mas levemo-lo aos navios.
E depois de muito dias.
Bendito dia! Grande dia!
Veremos os frutos na glória do nosso Pai e para Sua glória e do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
“Ele verá o fruto do trabalho da sua alma e ficará satisfeito,...”. Is. 53.11

Por: Pr. Moisés Suriba
Missionário no Senegal

quinta-feira, 10 de março de 2011

Descubra o que significa: FAHANDRIAMPAHALEMANA

“Mas o fruto do Espírito é: Amor, alegria, paz...”
Gálatas 5.22

 Fahandriampahalemana significa  PAZ, na língua malgache.


Eu não sei quantas palavras os malgaches usam para PAZ, mas segundo o que vi trabalhado numa decoração na escola do Josué, uma delas é fahandriampahalemana.
Eu não sei se você consegue pronunciar esta palavra, após tê-la lido pela primeira vez. Se consegue, Parabéns! Esteja certo da minha limitação e de uma grande maioria que não poderá fazê-lo.

­Mas, o verdadeiro desafio está longe de ser este: ler a palavra PAZ na língua malgache e pronunciá-la tirando os olhos do texto. O desafio mesmo é ter a realidade do seu significado no coração.

Paz não é um minério extraído da terra, não nasce no campo, não sai pela torneira da pia, nem vem no balde da cisterna. Paz..., paz é um fruto, mas estranho aos pomares deste mundo.
 
Paz vai muito além de ausência de balas, de um linguajar polido, de um período de trégua, de silêncio na trincheira, de falta de munição.

Você sabe porque não há paz no mundo? Porque ela foi perdida lá no Éden. E, desde então, ela está em falta. Assim, não se assombre com sua ausência nas ruas do seu bairro, nas praças da sua cidade, nas rodovias do seu país ou no seu continente.

Mas, ela pode ser ainda reencontrada?
Bem certo que sim! Jesus nos diz: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou;....”
O apóstolo Paulo escreveu aos Gálatas: “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz...” E, aos irmãos de Roma: “Justificados, pois, mediante a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, temos paz com Deus.”
A fonte de paz está aqui: O Pai, o Filho e o Espírito Santo.
O homem precisa resolver seu problema com Deus. E então, somente depois disto, é que ele terá paz na sua alma e em sua casa.

Sem se voltar à fonte, o Deus triúno, não nos enganemos, o mundo tornar-se-á mais e mais numa ruína, suas cidades em escombros, e sua sociedade, ávida de guerra e de sangue.


Por: Pr. Moisés Suriba
Dakar - Senegal