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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Eles ou ELE?

Gêneses 11 e 12

Eles, os que viveram no tempo de Babel
Eles falavam uma mesma língua. Eles partiram para o oriente e deram com uma planície na terra de Sinear; e habitaram ali. Eles disseram: “Vinde, façamos tijolos e queimemo-los bem.” E disseram ainda: “Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra." Gn.11.1-4

ELE, o Senhor em Quem não há mudança nem sombra de variação
ELE, o Senhor, disse: “Eis que o povo é um e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer.” O Senhor disse ainda: “Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro.” Gn.11.6,7
"Assim, o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra. E cessaram de edificar a cidade. Por isso chamou o seu nome Babel". Gn.11.8,9Foi assim em Babel e será sempre assim, quando eles, considerando as vantagens que têm, e com uma mente engenhosa, acharem as soluções para as próprias limitações, mas no alvo de desobedecerem... Ora, de Deus não se zomba. O resultado foi e sempre será o mesmo: Confusão.
ELE, o Senhor
ELE, o Senhor disse a Abrão: “Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que EU te mostrarei. De ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra.”Gn.12.1-3
E Abrão
"Partiu, pois, Abrão, como lho ordenara o Senhor, e Ló foi com ele. Tinha Abrão setenta e cinco anos quando saiu de Harã. Levou Abrão consigo a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e as pessoas que lhes acresceram em Harã. Partiram para a terra de Canaã; e lá chegaram.Gn.12.4-6

"Apareceu o Senhor a Abrão e lhe disse: “Darei à tua semente esta terra. Ali edificou Abrão um altar ao Senhor, que lhe aparecera"Gn.12.7

"Passando dali para o monte ao oriente de Betel, armou a sua tenda, ficando Betel ao ocidente e Ai ao oriente; ali edificou um altar ao Senhor e invocou o nome do Senhor. Depois, seguiu Abrão dali, indo sempre para o Neguebe"Gn.12.8,9

Nós ou ELE? Torres ou altares? O nosso nome ou o SEU nome? O nosso programa ou o SEU programa? O nosso trajeto ou o apontado por ELE? Desobediência ou obediência? Decisões com as quais nos confrontamos a cada dia.
Por: Pr. Moisés Suriba - missionário no Senegal

terça-feira, 15 de maio de 2012

Por amor de Sião

Sempre que o Pr. Moisés Suriba envia "notícias do Campo Africano"  por e-mail, ele também nos abençoa com belas e desafiantes reflexões. E eu não posso deixar de compartilhá-las aqui no Sempre com Deus! Aí vai mais uma de suas preciosidades!

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“Por amor de Sião não me calarei e, por amor de Jerusalém não me aquietarei, até que saia a sua justiça como um resplendor, e a sua salvação como uma tocha acesa.”
Isaías. 62.1
O profeta está falando de Sião, de Jerusalém, do povo de Deus, uma nação livre da escravidão do Egito, a quem o Senhor dera um território, uma capital, um templo, e ali estabelecera o seu nome e fizera morada de sua glória.
Os filhos de Coré cantavam a grandeza de Sião: “Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado, na cidade do nosso Deus. Seu santo monte, belo e sobranceiro, é a alegria de toda a terra; o monte de Sião, para os lado do norte, a cidade do grande Rei. Nos palácios dela, Deus se faz conhecer como alto refúgio.”
Sl.48.1-4:
Mas, em Isaías 62, não é este “quadro de glória” que contemplamos. O profeta fala de uma cidade chamada de “Desamparada”. Ele faz menção de uma terra denominada “Desolada” e de um tempo em que o alimento produzido ali, seria levado para alimentar os seus inimigos; e o vinho, fruto das fatigas daquele povo, seria bebido pelos estrangeiros. Os caminhos para Sião? Cheios de buracos e de pedras.
A cidade do grande Rei veria o seu momento de cativeiro, de tristeza, de dor, de sofrimento, de desolação e de abandono.
Mas, este lamento não se ouviu somente daquela cidade.
Deus criou o homem para sua glória. Seu projeto é de que ele avance de glória em glória e que seja transformado à imagem do seu Filho.
Então... olhe à sua volta. O que você vê? Uma multidão de pessoas segundo a imagem de Jesus Cristo? Não, não é isto o que temos visto pelas ruas da cidade.
“Desamparados” moram em nossos bairros. “Arruinados” caminham nossas ruas. “Desolados” são nossos vizinhos. Espere! Você está vendo o que o profeta Isaías viu, olhando para Jerusalém?
O profeta não se deixou levar pela grandeza das muralhas, a beleza do templo... tudo passaria. Ele não se ilude com as “miragens no deserto”. Ele compreende que a cidade avança para o caos. E ele sabe que o único que poderá mudar esse “quadro quebrado” é  o Senhor.
Seria diferente hoje? Claro que não! Somente Deus pode reconstruir nossa cidade, nossa vida, a vida de nossos amigos, a nossa casa, a nossa família.

O que fazer então? Segue aqui a decisão do profeta, a compreensão de uma cidade arruinada.
“Por amor de Sião não me calarei e, por amor de Jerusalém não me aquietarei, até que saia a sua justiça como um resplendor, e a sua salvação como uma tocha acesa.”
Sem desespero, sem desprezo, sem rancor ou ódio contra a cidade, ele busca em Deus a solução: “Por amor de Sião não me calarei... até que...”
É isto que estamos fazendo?
Até quando o faremos?
Não, não pare agora.

Busque, busque até que saia a sua justiça como um resplendor, e a sua salvação como uma tocha acesa.
Ponha-te na brecha da muralha ou sobre as ruínas de sua “cidade” e ore.
Por: Pr. Moisés Suriba
Missionário no Senegal 
(Para ler notícias do Campo Africano clique na imagem ao lado: "Em Missão")

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Era-lhe necessário

“E era-lhe necessário passar por Samaria”. 
João 4.4
Era-lhe necessário.

Não se tratava de um desejo pessoal, de uma preferência de caminho, de um lugar agradável, ou de um atalho para uma longa caminhada.

Também não sabemos se o Pai compartilhou com Jesus sobre o que o aguardava em Sicar. Mas sabemos que ele tinha um compromisso com o Pai de obediência total à sua vontade.
O texto diz simplesmente que era-lhe necessário passar por Samaria, e Jesus tomou aquela direção.

Ora, é Deus quem estabelece o que é necessário para seu povo. É para avançar? Correr? Parar? Atravessar o oceano? É para sofrer o dano? Perdoar? Avancemos dentro da vontade de Deus. Vivamos neste caminho de obediência.
E falando de caminho de obediência, há um caminho traçado por Deus que atravessa todas as nações da terra: o caminho missionário, o caminho da proclamação do Evangelho do Reino. Que o Senhor leve sua igreja a avançar nele.
Não, não é uma estrada de um projeto pessoal, de uma aventura interessante, de um sacrifício feito para ganhar uma posição diante dos outros ou um espaço no céu.
O caminho da obediência traz o itinerário apontado pelo Senhor.
É Ele quem define o “É necessário passar”.
O que encontraremos daqui uma semana, um mês, não nos compete saber hoje. Se vamos encontrar uma samaritana à beira de um poço ou um eunuco no caminho da Etiópia, está reservado nas mãos do Senhor.

O que nos compete é viver o hoje em total submissão à vontade de Deus para que Ele seja glorificado em nós, seu povo.

Por: Pr. Moisés Suriba 
Senegal 

sábado, 23 de julho de 2011

terça-feira, 21 de junho de 2011

Lança o teu pão sobre as águas

“Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.”
Eclesiastes 11:1

Um comentarista bíblico diz que este verso é uma expressão metafórica extraída do comércio de cereais em uma cidade portuária, ilustrando as perspectivas de sucesso de um empreendimento comercial ousado.
Seguindo esta linha de interpretação, leve o seu cereal ao porto, encha os navios e exporta-o, envia-o a terras distantes...
E, meses depois...
O lucro da venda virá à sua porta.
Se é esta a idéia de Eclesiastes 11.1, e se você seguiu este raciocínio, então você empreendeu, aplicou, lançou no mar, sobre navios, a sua mercardoria.
Não, não será amanhã que você verá, nas mãos, o lucro do seu negócio.
Espere! O texto diz: “Depois de muitos dias”.
Mas, este princípio de aplicação, de espera e do benefício à vir, lembra-nos também do trabalho do agricultor. Ele lança na terra a semente, ele espera e, depois de muitos dias, colhe.
Nos dois caminhos, seja no do mar, seja no da terra, o que qualifica e quantifica o resultado está intrinsecamente ligado com o que e o quanto foi lançado.
Estamos exportando cereais ou palha?
Estamos semeando trigo ou joio?
Há um retorno, “depois de muitos dias”, marcado pela qualidade do nosso investimento.
Mas, o que mesmo, recebemos, que podemos lançar no solo em abundância?
O que mesmo temos nas mãos?
Ora, se somos discípulos do Senhor, cada um de nós recebeu a boa semente da Palavra de Deus.
E a semente é para ser semeada, o pão é para ser enviado às terras distantes.

Não coloquemos a semente no celeiro, mas no campo.
Não guardemos o pão nos armazens, mas levemo-lo aos navios.
E depois de muito dias.
Bendito dia! Grande dia!
Veremos os frutos na glória do nosso Pai e para Sua glória e do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
“Ele verá o fruto do trabalho da sua alma e ficará satisfeito,...”. Is. 53.11

Por: Pr. Moisés Suriba
Missionário no Senegal