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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Deus tem perfeitamente as virtudes de pai e de mãe


Todos nós conhecemos as características de uma mãe ideal.
Elas são praticamente universais, e, especialmente nos dias que antecedem ao Dia das Mães, até mesmo o comércio se utiliza delas nas propagandas, para comover o coração dos filhos para presenteá-las.
Ao pensarmos na figura da mãe, da nossa mãe, logo algumas características nos vêm à mente: amor incondicional, cuidado extremo, aconchego (colo), conforto, amparo, disciplina, proteção, conselho, repreensão, força, entrega total, entre tantas outras.
Mas todos, ou já ficamos ou ficaremos distantes de nossas mães, por algum tempo. E essa perspectiva nos apavora!
Por isso, gostaria de trazer ao seu coração uma promessa de Deus:
Porque, quando meu pai e minha mãe me desampararem, o SENHOR me recolherá. 
Salmos 27.10
A Bíblia nos mostra que Deus, em Sua perfeição, congrega em Si todas as virtudes de pai e mãe.
Afinal foi Ele quem idealizou e colocou na natureza humana estas virtudes necessárias para que pudéssemos nos tornar pais e mães. Gn. 27-28
As figuras paterna e materna existem para apontar para Deus, para refletir as Suas virtudes.
Como são muitas as virtudes maternas, gostaria de meditar com vocês apenas sobre algumas delas, vistas na pessoa de Deus.
NOS TORNAMOS FILHOS DE DEUS QUANDO RECEBEMOS JESUS COMO NOSSO SALVADOR
Filhos, pela fé, mediante a graça de Deus: "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome". Jo. 1.12
Filhos, por adoção. Ef. 1.5
O NOSSO RESGATE FOI RESULTADO DO AMOR INCONDICIONAL DE DEUS POR NÓS.
Ele nos atraiu (resgatou) com “cordas de amor”. (Os. 11.4). 
Ele nos comprou com sua própria vida. Jo. 15.13
COMO UMA MÃE, DEUS NOS ENSINA DIARIAMENTE.
Ele nos acorda todos os dias para aprender. Is. 50.4
Ele nos disciplina quando somos teimosos e desobedientes. Hb. 12.5-6
Ele nos aconselha quando precisamos tomar uma decisão. Sl. 16.7
COMO UMA MÃE, DEUS NOS PERDOA QUANDO FALHAMOS.
Assim como uma mãe, Deus não nos deixa caídos. Sl. 145.14
Ele quer estar perto de nós para nos aliviar. Mt. 11.28
COMO UMA MÃE, DEUS NOS PROTEGE DOS PERIGOS.
Diante de perigos iminentes – Pv. 18.10; Sl. 91.4; Lc. 13.34
Nas aflições da noite. Sl. 4.8;
Segurando a nossa mão. Is. 41.10
E, POR FIM, COMO UMA MÃE, DEUS NOS CONSOLA E CONFORTA.
Através do Espírito Santo, que está sempre conosco e nos lembra de sua Palavra. Jo. 14.16 e 26
Ele enxuga as nossas lágrimas. Ap. 21.4
Sl. 131.2 - Que assim como o salmista Davi, possamos sossegar a nossa alma nos braços do Senhor, como uma criança logo após ser amamentada por sua mãe.
E que nos lembremos sempre de que não estamos sós, ainda que nosso pai e nossa mãe nos desampare, o Senhor nos acolherá.




segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Pai nosso que estás nos céus


“Pai nosso que estás nos céus...

Mateus 6.9

Começamos na semana passada a refletir sobre a oração que Jesus nos ensinou. Vimos que por meio da fé em Jesus, fomos adotados como filhos de Deus (Jo. 1.12), passando a fazer parte de Sua família. Essa família é composta de muitos irmãos. Por isso, não é “meu Pai”, e sim “Pai nosso”.
Se Deus é Pai de todos os que cremos em Jesus, deve haver entre nós um relacionamento de irmãos (Gl. 6.10; At. 42, 44,46). Como família, devemos viver em harmonia e em comunhão com o Pai e com nossos irmãos.
Jesus segue seu ensino sobre a oração acrescentando: “... que estás nos céus...”. Temos aqui um conceito admirável: “Pai nosso que estás nos céus...”. Essa expressão é muito significativa, pois:

Foi por causa de nosso conceito corrompido de paternidade que Jesus a utilizou.
Significava dizer que Ele era o mesmo “Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo” - expressão frequentemente utilizada pelo apóstolo Paulo em suas cartas. Esse é o Pai que nós, os crentes, temos!
No entanto, existem muitas pessoas para quem, infelizmente, a ideia de paternidade não envolve o conceito do amor.
Imagine um menino pequeno cujo pai seja um alcoólatra, que costume espancar sua mulher. Ele vê que seu pai gasta todo seu dinheiro consigo mesmo e com seu vício, ao passo que o próprio menino padece fome. Essa é a sua ideia de paternidade. Se alguém lhe dissesse que Deus é seu Pai, e deixasse as coisas nesses termos, isso não lhe seria de grande ajuda, não lhe pareceria coisa boa. A pobre criança necessariamente faz uma ideia totalmente distorcida da paternidade! Essa é a sua noção de um pai, isto é, um homem que se comporta daquela maneira selvagem.

As nossas noções humanas e pecaminosas de paternidade precisam ser constantemente corrigidas.
Com essa expressão: “... que estás nos céus”, Jesus também quis nos ensinar que quando oramos a Deus, é vital que o chamemos de nosso Pai para que nos recordemos de Sua majestade, de Sua grandeza e de Seu infinito poder.

Quando em nossa fraqueza e total humilhação, colocamo-nos de joelhos perante Deus, em nossa angústia de mente e de coração, devemos nos lembrar de que Ele sabe tudo a nosso respeito.
As Escrituras afirmam em Hb. 4.13 “... todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas”. Se você quiser ser abençoado por Deus, terá de mostrar-se absolutamente honesto, terá de tomar consciência do fato de que o Senhor sabe tudo, que nada há oculto diante de Seus olhos.
Assim como disse o sábio escritor de Eclesiastes 5.2, é vital que ao orarmos a Deus, recordemos o fato de que “Deus está nos céus, e nós na terra”.
Lembremo-nos, igualmente, da santidade de Deus, de Sua justiça e de Sua absoluta e total equidade (imparcialidade).
Conforme diz o autor da epístola aos Hebreus, lembremo-nos que sempre que nos aproximarmos de Deus, devemos fazê-lo “com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor” (Hb. 12.28-29).

Nunca devemos separar essas duas verdades. A de que estamos nos aproximando do Deus Todo-Poderoso, eterno e perpetuamente bendito.Mas que, em Cristo Jesus tornou-se nosso Pai, o qual não somente sabe tudo a nosso respeito, no sentido de que Ele é onisciente, mas também sabe tudo a nosso respeito no sentido de que Ele é um Pai que conhece tudo sobre seus filhos.
Ele sabe o que é melhor para Seus filhos (Sl. 103.13)! Deus está olhando para nós com santo amor, e sabe de cada uma de nossas necessidades (Fl. 4.19). Ouve cada um de nossos suspiros e nos ama com amor eterno (Jr. 31.3).
Coisa alguma Deus deseja tanto como a nossa felicidade, a nossa bem-aventurança, a nossa alegria e a nossa prosperidade (Jr. 29.11). Além disso, devemos nos lembrar deste outro fato, que Ele “... é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos...” (Ef. 3.20).

Na qualidade de “Pai que está nos céus”, Ele deseja muito mais por abençoar-nos do que desejamos ser abençoados.Ele pode e quer abençoar-nos com todas as bênçãos celestiais com todas as riquezas da graça do próprio Deus.

É dessa maneira que nos convém orar!
Antes de iniciarmos qualquer petição, antes de começarmos a pedir até mesmo o pão de cada dia, antes de começarmos a solicitar qualquer coisa, primeiramente tomemos consciência de que nós, tal como somos, estamos na presença de tal Ser, nosso Pai que está nos céus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Conforme Ele mesmo disse em Jo. 20.17: “... meu Pai e Pai de vocês, para meu Deus e Deus de vocês...".
Agradeça a Deus por esse privilégio de ser filho(a) deste Pai maravilhoso que habita nos céus, mas também em teu coração por meio do Seu Santo Espírito!


Referência:
JONES, D. M. Lloyd.  Estudos no Sermão do Monte. SP: Ed. Fiel, 1984.


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O que é a igreja pra você?



O conceito de igreja está fortemente ligado à ideia de religião. Quando sabemos de alguém que frequenta assiduamente uma igreja, logo pensamos: “essa é uma pessoa muito religiosa”. Mas a igreja de Cristo vai muito além do ideal religioso.

A Bíblia usa algumas figuras para esclarecer melhor o que é a igreja:
Primeiramente ela nos mostra a Igreja como FAMÍLIA DE DEUS. – Ef. 2:19
A Igreja local é composta de muitas famílias. Quando alguém recebe a Cristo tornando-se parte de uma comunidade cristã, logo deseja trazer seus familiares. Isso porque a igreja se constitui numa grande família, a família de Deus. Não há mais estranhos, todos são irmãos; ligados uns aos outros pelos laços do sangue de Jesus! Nossas diferenças não nos separam mais, pois temos um só Deus e Pai de todos! – Ef. 4:6

Compreender a Igreja como família é fundamental, tanto para vivenciar o amor fraterno e acolhedor, como para superar as dificuldades. Pois, num lar encontramos apoio, solidariedade e alegria, mas, também podemos encontrar divergências.
O que diferencia a família de outro tipo de sociedade é que as diferenças podem ser expostas, na busca de um ideal comum, respeitando cada parte. Ef. 4:3

A Bíblia também utiliza a figura do corpo para explicar o sentido de igreja. Ela diz que os filhos de Deus juntos formam o CORPO DE CRISTO – I Co. 12:12, 25.
Em Cristo somos parte de um corpo, de um corpo vivo. Sim, a igreja é o Corpo vivo de Cristo.
Cremos que Cristo fez-se um ser humano, realizou seu ministério aqui na Terra e morreu na cruz para nos salvar! Mas, também que ele venceu a morte, nos deu vida eterna, e nos fez membros de seu Corpo.

Assim como Jesus Cristo andou pelas estradas poeirentas da Palestina, hoje ele anda por todo o mundo através da sua Igreja. Nós hoje somos as pernas de Cristo, somos também seus braços para acolhermos o sofredor, suas mãos para abençoar, sua voz para proclamar a palavra dasSalvação!

A Bíblia ainda nos mostra que a Igreja também é POVO DE DEUS – I Pe. 2:9
A comunidade cristã, enquanto família de Deus e Corpo de Cristo, manifesta uma realidade interna de convivência e edificação.
Mas tudo isto, tendo em vista a missão de anunciar o Evangelho de Cristo a todas as pessoas.
Como povo de Deus, mais do que privilégios temos responsabilidades. O Senhor Deus deseja que proclamemos suas virtudes, suas obras, seu grande amor e a sua salvação!

O cristão deve ter em mente que a igreja idealizada por Jesus não tem como principal objetivo ser uma instituição engessada em suas normas e regulamentos, preocupada apenas em organizar e fazer funcionar seus departamentos.
A igreja idealizada por Jesus é uma família que se ama e supera suas diferenças, é como um corpo saudável do qual ele é a cabeça, é um povo que luta unido pelo mesmo objetivo e ideal: “anunciar as grandezas daquele que o chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”

Uma semana abençoada, na comunhão da igreja, pra você, amado(a) leitor(a)!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

É pegar ou largar!


Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio. Por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus.
2 Coríntios 5:20

Uma característica especial do amor incomparável com que Cristo nos ama, é que, ainda que Ele tenha renunciado a tudo por nós (Fp. 2.6-8), ainda que tenha toda a autoridade (Mt. 28.18) e ainda que reine eternamente, Ele não nos obriga a termos comunhão com Deus, mas pede que aceitemos o Seu presente.

Quando uma autoridade solicita algo, o pedido não dá margem à livre escolha, pois geralmente é uma ordem revestida de cortesia, que não pode ser rejeitada. O mesmo não acontece com Deus. Através de seus mensageiros, Ele nos oferece Sua mão estendida – É pegar ou largar! Ele não obriga ninguém a fazê-lo. No entanto, como lemos no texto, Deus tem um desejo ardente de ter-nos ao Seu lado.

Prestamos um serviço a Deus quando desistimos de lutar contra Ele e passamos a obedecê-lo, quando louvamos a Deus ao invés de negá-lo; quando entregamos a nossa vida a Ele e permitimos que Ele nos conduza. Na verdade, o conteúdo do grande amor de Deus é muito mais amplo. 

Desde o início, este grande mistério do amor de Deus, tem por objetivo reconciliar-nos com Ele.; e preencher-nos com Seu amor e graça. Neste sentido, engajar-nos pela causa de Jesus nos dá alegria e libera energia criativa.
Mas, não seria bom se este engajamento fosse o maior motivo de nossa alegria. Pois, o que sobraria dela quando surgissem doenças, velhice e outros fatores, impedindo-nos de agir? 

Por isso roguemos para que Jesus seja a nossa alegria pessoal e que nunca deixemos de admirar-nos com Sua grandeza e amor.

Fonte: Com Deus

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Não é como nada o que vocês veem agora?

Quem de vocês viu este templo em seu primeiro esplendor? Comparado com ele, não é como nada o que vocês vêem agora?
Ageu 2:3

Num livro que fala da comunhão dos cristãos lemos:

“Quando se funda uma igreja é fácil manter acesa a chama do heroísmo. A preocupação com aqueles com quem convivemos incendeia nos corações a generosidade. Não queremos ser perdedores. No entanto, à medida que os anos vão passando, as coisas ficam mais difíceis, ao nos depararmos cada dia mais com nossas limitações. Não há mais heroísmo para dar asas à imaginação. O dia-a-dia parece insosso.

Todas as coisas das quais pensávamos estar terminantemente libertos, surgem novamente para seduzir-nos: o comodismo, a necessidade de auto-afirmação, o medo de que alguém nos incomode. Não temos forças para vencer as tentações, para dominar a nossa língua e para perdoar. Muros de separação se levantam. Acabamos nos isolando. Porém, se o amor não se manifestar através de palavras e ações, é engano e hipocrisia” (J. Vanier).

Não é como nada o que vocês vêem agora?” Pergunta Deus ao seu povo. E se Ele fizesse esta pergunta para nós?
O que podemos oferecer ao Senhor como lugar da Sua presença? Como lugar onde Ele pode revelar a sua glória?
É a nossa família, a nossa igreja, o lugar em que vivemos, um lugar assim?
E quando olhamos para nós mesmos, é a nossa vida um templo ao Deus vivo? Ela não parece, muitas vezes, “como nada”?

Que tal voltarmos ao “primeiro esplendor”, deixando que o amor de Deus se manifeste outra vez em nós através de palavras e ações?!

Fonte: Com Deus

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Que frutos têm sido produzidos em você?


“Mas o Espírito de Deus produz o amor, a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade, a fidelidade,...”
Gálatas 5.22
O ser humano não consegue planejar ou produzir o fruto do Espírito Santo. Ele cresce na vida dos discípulos de Jesus, mas não automaticamente, pois a nossa vontade, nossa capacidade para decidir e nossas ações concretas, o Senhor quer incluir em Seu agir. O crescimento está em Suas mãos (1 Co. 3.6)

“Muitos imaginam o dom e a eficácia do Espírito Santo como algo artificial e forçado. Não, o Espírito Santo transforma-nos em pessoas autênticas – pessoas que correspondem à Sua determinação neste mundo e caminham ao encontro de Sua determinação celestial. A imagem e semelhança com Deus tornam-se cada vez mais evidente naquele cristão em que o Espírito Santo age: É preciso que o coração e a mente de vocês sejam completamente renovados. Vistam-se com a nova natureza, criada por Deus, que é parecida com a sua própria natureza e que se mostra na vida verdadeira, a qual é correta e dedicada a ele.” (Efésios 4.23-24)

As qualidades de caráter da nova pessoa são preciosas, pois são produzidas pelo Espírito Santo. Ele é o poder de Cristo para a nossa vida” (Chr. V. Viebahn).

Agora, estudemos um pouco mais profundamente o fruto do Espírito! O Espírito Santo produz:
AMOR – refere-se ao amor-ágape, que é santo e altruísta. Ele significa bondade e bem-querer infinitos.
Este amor tem em vista o melhor para o próximo, até mesmo quando este planeja e fal o mal (Rm. 5.8). “Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele” (I João 4.16).
ALEGRIA – Esta palavra expressa, no texto original, uma alegria que está baseada em Deus e na fé. Tu me mostras o caminho que leva à vida. A tua presença me enche de alegria e me traz felicidade para sempre.(Salmo 16.11).

Fonte: Com Deus

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Altos e baixos


“Como é grande a tua bondade, que reservaste para aqueles que te temem, e que, à vista dos homens, concedes àqueles que se refugiam em ti!
No abrigo da tua presença os escondes das intrigas dos homens; na tua habitação os proteges das línguas acusadoras.
Bendito seja o Senhor, pois mostrou o seu maravilhoso amor para comigo quando eu estava numa cidade cercada.”
Salmo 31.19-22
No Salmo 31 Davi fala de nada menos do que quatro vezes sobre a bondade e misericórdia de Deus.
O autor considera-se feliz, ele se alegra de coração e regozija-se porque em sua vida a bondade de Deus, sua amabilidade e compaixão prevaleceram (v.7). Por isso, também apelou para a misericórdia de Deus quando surgiram divisões que não eram de seu agrado.   

Ele ficou admirado porque Deus, pela sua bondade, o guardou da amargura e o ajudou a confiar e a esperar pacientemente pela sua intervenção (v. 19).

Por tanta bondade e misericórdia experimentadas, o salmista encontra muitos motivos para adorar ao Senhor (21). O fato de Davi não ter-se tornado e amargo, apesar das duras experiências pelas quais passou, foi um grande presente de Deus. Ele não permitiu que o louvor a Deus emudecesse em seu coração. Isto não é humanamente possível, mas aquele que é provado tem a responsabilidade de não abandonar o diálogo com o Senhor, e de voltar sempre o seu olhar para aquele que é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno(Sl. 103.8).

Nas duras provas, Davi voltou seu olhar para Deus, que foi bondoso para com ele. Nenhum muro de preocupações por mais alto que seja, e nenhum sofrimento, ainda que ele próprio o tivesse causado (v. 10) podiam impedi-lo de olhar para a imensurável bondade de Deus. Ele disse:

A tua benignidade, Senhor, chega até aos céus (Sl. 36.5). Em outro verso, Davi testemunha: “O rei confia no Senhor, e pela misericórdia do Altíssimo jamais vacilará” (Sl. 21.7). Nos altos e baixos da vida, Davi confiou que “todas as veredas do Senhor são misericórdia e verdade para os que guardam a sua aliança e os seus testemunhos” (Sl. 25.10).

Fonte: Com Deus

domingo, 8 de maio de 2011

Como o Espírito Santo molda nosso caráter?


"Mas eu lhes afirmo que é para o bem de vocês que eu vou. Se eu não for, o Conselheiro não virá para vocês; mas se eu for, eu o enviarei. 
Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo."
"Mas quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade. Não falará de si mesmo; falará apenas o que ouvir, e lhes anunciará o que está por vir. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e o tornará conhecido a vocês."
João 16:7-8, 13-15

Como o Espírito Santo age em nós?

O ESPÍRITO SANTO MOSTRA-NOS O NOSSO CORAÇÃO
Não é somente desagradável e prejudicial que pessoas traiam umas as outras, que invejem, mintam e disputem entre si, mas é também mortal. O Espírito Santo nos convence de quão terrível é o pecado, de modo que um dia possamos constatar como Paulo: "Eu sei que no meu coração existem todas as possibilidades de praticar o mal." (Rm. 7:18-19)

O ESPÍRITO SANTO ENGRANDECE JESUS PARA NÓS
Que alívio saber que existe alguém que me conhece completamente e, ao mesmo tempo, me ama como sou: Jesus Cristo. Ele foi condenado e morreu em meu lugar. Ele carregou o meu castigo e a minha culpa, para que eu não pereça, mas seja purificado pelo Deus santo. Por isso, não preciso mais esconder pensamentos obscuros. 

Tudo o que me oprime e me faz sofrer, posso confessar a Jesus. Também quero agradecer-lhe porque, por amor a mim, ele carregou o castigo que eu merecia e lançou minha culpa no mar de sua graça.
Miquéias 7:18-19 foi escrito para mim pessoalmente. Então posso ler o versículo 19 da seguinte forma: “Jesus tornará a ter compaixão de.....(coloque o seu nome). Jesus pisará aos pés as iniqüidades de....e lançara todos os pecados de....nas profundezas do mar.” Para todo o mal que pensamos, sentimos ou fizemos, não importa quantas vezes: seu perdão é suficientemente GRANDE. Confie nele! 

O Espírito Santo nos ajudará durante toda a nossa vida, para que aprendamos a ver-nos como Deus nos vê. Ao mesmo tempo, ele nos presenteia com a grandeza de Jesus, com sua bondade, amor e fidelidade!

Fonte: Com Deus

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Onde me esconder?

Inclina para mim os teus ouvidos, livra-me depressa; sê a minha firme rocha, uma casa fortíssima que me salve. Porque tu és a minha rocha e a minha fortaleza; assim, por amor do teu nome, guia-me e encaminha-me.
Salmo 31:1-2

Conscientemente Davi depositou sua confiança em Deus: “...porque tu és a minha rocha e a minha fortaleza.”
Havia em Israel muitas cavernas nas rochas, à beira dos abismos, onde Davi podia esconder-se dos inimigos que o perseguiam. Inúmeras vezes ele compara Deus a uma rocha, e assim esclarece: Em Deus estou seguro e protegido. “Eu te amo, ó Senhor, força minha. O Senhor é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte.”

No versículo 2 Davi também menciona que Deus é para ele como um castelo. Ali ele sabia que o seu maior inimigo não é outro, mas o seu próprio coração. Para ele, liberdade significava ser ‘sequestrado’ por Deus, de modo que a sua própria vontade estivesse cativa” (B. Peters). A profunda segurança que Davi encontrou em Deus, corresponde ao pedido: “...por causa do teu nome, tu me conduzirás e guiarás.” Somente tu, Senhor, deves aparecer, porque com o teu nome, assumes toda a responsabilidade. Aqueles que agem contra mim devem ver que tu cumpres o que prometes e que te colocas ao meu lado, sim, que me conduzes pelo melhor caminho.

Davi sabia: Deus me ajuda de muitas maneiras, ainda que eu não mereça.
Quanto mais refletimos sobre esta bondade imerecida, tanto maior será a nossa gratidão e amor ao Senhor.

Fonte: Com Deus

segunda-feira, 28 de março de 2011

Será que sou piedoso(a)??

"Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir".
I Tm. 4:8


Não há maior elogio a um cristão do que chamá-lo de piedoso. Pode ser ele um pai responsável, uma mãe amorosa, um dedicado líder cristão. Tudo isso, porém, só terá valor se a pessoa for piedosa.

As palavras piedoso e piedade aparecem apenas umas poucas vezes no Novo Testamento, no entanto, a Bíblia toda é um livro sobre a piedade.
Piedade não é um luxo espiritual opcional para uns poucos cristãos excêntricos (extravagantes, muito diferentes) ou para algum grupo de supersantos.
Todos, de igual modo, recebemos de Deus os recursos necessários para desenvolvermos uma vida piedosa. II Pe. 1:3

Mas, o que é Piedade?

A palavra que o N.T. emprega com referência à piedade transmite a idéia de: uma atitude pessoal para com Deus, que resulta em ações agradáveis a Ele.
Esta atitude pessoal para com Deus é o que chamamos de Devoção. Não se trata apenas de um sentimento ardente, emocional a respeito de Deus. Não é meramente um momento de leitura da Bíblia e oração à sós, a que chamamos de “devocionais”. Devoção significa uma vida dada ou devotada a Deus.
Willian Law, homem que viveu santamente, define assim a pessoa devota ou piedosa:
Aquele que já não vive para sua própria vontade, ou para o caminho e espírito do mundo, mas para a exclusiva vontade de Deus, que considera Deus em tudo; que serve a Deus em tudo; que faz todas as partes de sua vida comum, partes da devoção (piedade).”

Vida piedosa ou devoção não é uma atividade; é uma atitude para com Deus. É uma vida que agrada a Deus!
Esta atitude se constitui de três elementos essenciais:
Em primeiro lugar, piedade constitui-se de temor a Deus – Jer. 32:40
O temor de Deus é a alma da piedade. Isaías ao profetizar sobre Jesus, disse: “Deleitar-se-á no temor do Senhor” (11:3). Se Jesus, em sua humanidade, deleitava-se no temor de Deus, certamente precisamos dar maior atenção ao cultivo desta atitude em nossa vida.

O significado principal do temor de Deus é veneração, honra, reverência e respeito. É a atitude que desperta em nosso coração adoração, amor, reverência e honra. Ela não se concentra na ira de Deus, mas na Sua majestade, santidade e glória.
É impossível ser devoto a Deus se o coração não estiver cheio do temor de Deus.

Os ingredientes essenciais do temor de Deus são: conceitos corretos do caráter divino, um senso penetrante de Sua presença onisciente, onipresente e onipotente e uma consciência constante de nossa obrigação para com Ele (muitos hoje pensam e agem como se Deus tivesse obrigação para com eles. Nós somos eternos devedores para com Deus!).

O segundo elemento essencial a uma vida piedosa é o amor a Deus – I Jo. 4:9-10
Só quem é temente a Deus pode verdadeiramente prezar o amor divino (aquele que reverencia, que honra, que respeita). Ele vê o abismo infinito que há entre um Deus santo e a criatura pecaminosa, e o amor que cobriu este abismo mediante a morte do Senhor Jesus Cristo.

A pessoa verdadeiramente piedosa nunca se esquece de que outrora foi objeto da santa e justa ira de Deus (merecia o castigo, mas pela graça e amor de Deus recebeu perdão.) Quanto mais vemos a Deus em Sua infinita majestade, santidade e glória, tanto mais contemplamos com admiração seu amor vertido no Calvário.

Não basta crer que Deus amou ao mundo, é preciso compreender que Deus me ama, uma pessoa específica. É esta consciência de Seu amor individual que atrai nossos corações a Ele.
Quanto mais percebemos o amor de Deus, tanto mais nosso coração procura alcançar a devoção adoradora Àquele que tanto nos amou.

E o terceiro elemento essencial à piedade ou à devoção é a sede de Deus  – Sl. 42:1-2
A verdadeira piedade envolve nossas afeições e desperta dentro em nós um desejo de desfrutar da presença e da comunhão de Deus. Ela produz um anseio pelo próprio Deus.

Ao contemplar a Deus no temor de Sua santidade, poder e majestade infinita, e a seguir pensar nas riquezas da Sua misericórdia e graça vertidas no Calvário, seu coração é cativado por este Alguém que pode amá-lo tanto.
A pessoa piedosa só se contenta com Deus, e nunca está satisfeita com sua experiência atual com Ele.  Sempre anseia por mais!

A devoção a Deus é, pois, a fonte do caráter piedoso. E esta devoção, está vida piedosa é a única motivação que leva o comportamento do crente a tornar-se agradável a Deus.