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sábado, 22 de fevereiro de 2014

O que significa receber a Jesus?

"[...] Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, [...]
João 1:12

Já vimos que a Bíblia deixa claro que você e eu somos pecadores e que precisamos da salvação.
Isso significa que a solução de Deus para o pecado é Jesus.
Quando o carcereiro, um pecador angustiado, perguntou ao apóstolo Paulo como poderia ser salvo, recebeu a resposta: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo” (At. 16.30, 31).
Isso nos ensina que fora de Jesus não há salvação! (At. 4.12).
Precisamos receber a Jesus por pelo menos três motivos:
Deus trata com grande severidade o pecador que não se arrepende. (Mt. 25.41) .
Só o salvo tem entrada no céu. (Ap. 7.9, 13-14)
Só o salvo pode servir a Deus. (1 Ts. 1.9; Hb. 9.14)
Mas, talvez você se pergunte: O que significa, em detalhes, receber a Jesus?
As Escrituras não deixam dúvidas. Elas têm uma resposta pronta, simples e clara para o seu questionamento.
Receber a Jesus é o mesmo que ser salvo, e isso envolve vários aspectos que precisamos conhecer.
I - O PRIMEIRO ASPECTO É O ARREPENDIMENTO.
No dia de Pentecostes, após o sermão de Pedro, as pessoas que ali se encontravam perguntaram: “Que faremos irmãos?” (At. 2.37). E Pedro respondeu: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo...” (At. 2.38).
João Batista veio pregando: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mt. 3.2).
Jesus pregou: “O tempo está cumprido e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos, e crede no evangelho” (Mc. 1.15).
Arrependimento é uma mudança de pensamento e de atitude em relação a Deus e à Sua Palavra. Uma profunda tristeza pelos pecados cometidos; uma mudança de direção do caminho do pecado para o Caminho que é Jesus (Jo. 14.6)
Arrepender-se dos seus pecados é a primeira coisa que você precisa fazer para ser salvo.
TAMBÉM É UMA CONDIÇÃO PARA A SALVAÇÃO.
Para ser salvo você precisa crer em Jesus (At. 16.31).
Você crê em Jesus? Esta é a fé salvadora! É receber a Jesus Cristo, conforme Ele é apresentado nas Escrituras Sagradas (Jo. 1.12; 1 Jo. 5.10-12)
Não existe outro meio. Só Jesus salva. Você crê?
Em Hb. 11.1 está a definição bíblica de fé: “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem”.
Fé é acreditar naquilo que a Bíblia diz; é apropriar-se das promessas de Deus; é concordar com o que Deus diz; é abandonar a confiança em si e lançar-se nas mãos de Deus (Hb. 11.6; 12.2)
Guarde sua fé! Ela é a maior herança que você recebe e pode deixar para outros, a partir do momento em que fala a outros sobre o evangelho do Reino de Deus.
A SALVAÇÃO ENVOLVE UM TERCEIRO ASPECTO QUE É A REGENERAÇÃO.
Ser “Regenerado” é ser “gerado de novo”, é “nascer de novo”; um nascimento espiritual (Jo. 3.3-6; 1 Pe. 1.3; 1 Jo. 3.9)
A regeneração vem com o arrependimento e a fé. É um ato soberano de Deus. Deus é quem nos faz nascer espiritualmente quando cremos em Jesus e o recebemos em nosso coração (Tg. 1.18).
Há uma grande transformação quando você se arrepende de seus pecados e abre o coração para Jesus, recebendo-o como seu Salvador.
Você não é reformado. Você nasce de novo, ou seja, recebe uma nova vida. (2. Co. 5.17)
De inimigo de Deus (Rm. 5.10) e servo do pecado (Rm. 6.17), você se torna um membro da família divina, é adotado como filho de Deus (Jo. 1.12).
Você é a prova de que milagres ainda existem. Você é um milagre!
O QUARTO ASPECTO DA SALVAÇÃO É A JUSTIFICAÇÃO.
Assim como a regeneração, a justificação é um ato soberano de Deus.
Justificação é o ato de Deus nos declarar livres de culpa pelo fato de, pela fé, termos recebido Jesus como nosso Salvador. (Rm. 5.1).
A justificação envolve o perdão de pecados, a remoção da nossa culpa e das consequências eternas (At. 13.38-39).
Para a pergunta de Jó: “...como pode o homem ser justo para com Deus?” (Jó. 9.2) Paulo teria respondido: “Jó, a justificação vem pela fé” (Rm. 1.17)
Ao ser justificado por Deus você é livre da culpa, recebe paz no coração e ganha o direito e a garantia da glória futura (Rm. 8. 1,33-34; 5.1; Ef. 2.14-17; Rm. 8.30; Tt. 3.7)
E O QUINTO ASPECTO DA SALVAÇÃO É A SANTIFICAÇÃO.
Santificação significa “tornar-se santo”, “separado”.
É a separação de algo ou alguém por Deus para o Seu uso. Significa sermos separados do mundo para pertencer a Deus, ter comunhão com ele e servi-lo com alegria.
Enquanto justificação é o que Deus faz POR você, santificação é o que Deus faz EM você.
A santificação é um processo que começa em nossa vida a partir do momento que recebemos a Jesus como nosso salvador. E, por isso, precisa ser desenvolvida dia a dia, por meio:
Da fé na obra redentora de Cristo (At. 26.18; 1 Co. 1.30);
Da leitura, crença e obediência à Palavra de Deus (Jo. 17.17; Sl. 119.11);
Da renúncia ao pecado (Rm. 6.18-19);
Da entrega da própria vida a Deus (Rm. 12.1-2; Sl. 37.5).

Ao nascer de novo você é uma nova criatura, Jesus habita e controla a sua vida. Você passa a estar cheio de coisas novas.
Os sinais de sua nova vida são:
Um novo amor (Mt. 22.37-39); uma nova visão e compreensão espiritual (1Co. 2.14; 2Co. 4.6; Ef. 1.18); uma nova atitude para com o pecado (Rm. 6.1-2, 23) e uma nova disposição para obedecer a Deus (1Jo. 2.6).
Mas, para desfrutar plenamente desta nova vida com seus sinais é preciso que você permaneça olhando para Jesus, pois Ele é o autor e consumador da fé (Hb. 12.2), e porque “o diabo, nosso adversário, anda ao derredor, rugindo como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pe. 5.8).
Por isso, se você já recebeu a Jesus em sua vida, não tire seus olhos dele. Permaneça firme!
Mas, se você ainda não recebeu a Cristo como Senhor e Salvador de sua vida, não deixe para amanhã. Entregue -se a Cristo hoje mesmo e receba a nova vida, justificada e regenerada, que só Ele pode te dar.


Estudo baseado na Revista Começando a vida cristã. Ed. Cristã Evagélica. Lição 2. 2007.


sexta-feira, 28 de junho de 2013

Entrando pela porta estreita

Ao chegarmos a esse ponto, podemos dizer que nosso Senhor terminou o Sermão propriamente dito, e que deste versículo em diante Ele tão somente exortando os seus ouvintes a que tomassem consciência da importância e da necessidade deles, de colocarem em prática e essas instruções em suas vidas diárias.
O objetivo de Cristo, nesse Sermão, foi o de levar o povo evangélico a perceber, em primeiro lugar, a sua natureza ou caráter como um povo, e, em seguida, mostrar-lhes como devem manifestar essa natureza e esse caráter em sua vida diária.
O Seu propósito foi o de convocar a si mesmo um povo, chamado dentre o mundo, para formar o reino espiritual. Portanto, era essencial que ele tornasse perfeitamente claro que esse reino que ele veio estabelecer, é totalmente diferente de qualquer coisa que o mundo já viu antes, isto é, é o reino de Deus, da luz, dos céus.
Já vimos o quadro geral traçado pelo Senhor, que retrata o verdadeiro cristão, nas bem-aventuranças. O mundo haveria de reagir contra ele mostrando-lhe aversão e perseguindo-o.
Apesar disso, os crentes não deveriam isolar-se do mundo, transformando-se em monges e eremitas; pelo contrário, deveriam permanecer vivendo na sociedade, na qualidade de sal e de luz.
O sermão do Monte é, acima de tudo, um sermão prático; é preciso que vivamos conforme seus princípios. Não são apenas algumas ideias éticas. A mensagem cristã não é uma ideia teórica tão somente; mas, é algo que realmente deve caracterizar a nossa vida diária.

SER CRISTÃO É ENTRAR PELA PORTA ESTREITA

Nos versículos 13 e 14, Jesus nos ensina que a primeira coisa que devemos fazer, após termos ouvido esse sermão, consiste em avaliarmos o tipo de vida para a qual Ele nos chama, tomando consciência do que ela envolve. E ela envolve vida de estreiteza, um “caminho apertado”.
O Senhor exprimiu dramaticamente esse pensamento diante de nós, ao asseverar “entrai pela porta estreita...”.
É como se Jesus estivesse nos dizendo: “O caminho apertado é o pelo qual Eu quero que vocês caminhem. Entrem pela porta estreita. Prossigam a caminhada por esse caminho estreito, onde haverão de encontrar-Me a caminhar à frente de vocês”.

A primeira coisa que podemos observar é que:
ESSA VIDA É REPRESENTADA POR UMA TRILHA ESTREITA E APERTADA DESDE OS SEUS PRIMEIROS LANCES.
A própria porta de entrada, o próprio caminho pelo qual entramos nessa vida, tudo é estreito.
Quando deixamos sabedoria mundana e os motivos carnais invadirem o evangelismo, então descobrimos que “porta estreita” desaparece.
Muito frequentemente tem-se a impressão que ser crente, afinal de contas, difere bem pouco de ser incrédulo, que não é necessário pensar no cristianismo como uma vida apertada, mas antes como algo muito atrativo, maravilhoso e excitante, e que uma pessoa pode chegar ao cristianismo em meio a multidões.
O Evangelho não procura nos convencer de que a sua mensagem e as suas condições são fáceis, para somente mais tarde começarmos a descobrir o quanto elas são difíceis.
O Evangelho de Jesus Cristo anuncia abertamente, sem qualquer abrandamento que a vida cristã é algo que começa por uma porta estreita e apertada desde começo.
Desde o princípio nos é dito, que se quisermos caminhar por ali, há certas coisas que teremos de deixar de lado.

É importante que consideremos algumas das coisas que temos de deixar para trás. Nessa noite meditaremos na primeira delas:
A PRIMEIRA COISA QUE PRECISAMOS DEIXAR PARA TRÁS É O MUNDANISMO.
Deixamos para trás as multidões e a maneira de viver do mundo. “...larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela, porque estreita é a porta e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mt. 7.13-14).
É necessário começarmos tomando conhecimento desse fato, quando nos tornamos crentes, pois isso nos transforma em indivíduos incomuns.
O crente é alguém que inicia sua carreira rompendo com o mundo, com as multidões, com a vasta maioria das pessoas.
Isso é inevitável; e é importante que nós saibamos bem dessa verdade.
O modo cristão de viver nunca foi popular. Antes, é uma maneira de viver muito incomum, estranha, excepcional e diferente.
O crente, pois, deliberadamente afasta-se da multidão e começa a dirigir-se na direção da porta estreita e apertada, sozinho.
Ninguém pode arrastar após si as multidões pelo caminho da vida cristã.
Inevitavelmente isso envolve a necessidade do crente romper com a maioria. O caminho cristão é algo intensamente pessoal.
Uma das primeiras coisas que sucedem à pessoa que desperta para a mensagem do evangelho de Cristo é que ela tem que dizer para si mesma: “bem, sem importar o que esteja sucedendo à maioria, eu mesmo sou uma alma viva, responsável pela minha própria vida”.
É como dizem as Escrituras: “porque cada um levará o seu próprio fardo”. (Gl. 6.5). Assim, quando uma pessoa se torna crente, primeiramente começa a ver a si mesma como uma unidade separada dentro desse imenso mundo.
A pessoa toma consciência, do fato que se a sua alma, se o seu destino eterno, tiver de estar em segurança, ele não somente deve parar por alguns momentos, em meio à correria desenfreada das multidões, mas também precisa separar-se dessas multidões, e assim, enquanto a maioria está indo em uma direção, tal pessoa precisa começar na direção oposta.
Ninguém pode fazer uma multidão entrar ao mesmo tempo por uma porta giratória, pois esta só admite a passagem de uma pessoa por vez.
A porta é estreita e apertada, e ela me leva face a face com Deus, com a questão da vida e de meu ser pessoal, de minha alma e de seu eterno destino.
Entretanto, é uma coisa abandonar as multidões, mas coisa inteiramente diversa é abandonar o caminho delas.
Pode-se deixar o mundo em sentido físico, a companhia das pessoas e das multidões; todavia, o mundanismo pode continuar em seu coração.
Há pessoas que se afastam do grupo ao qual pertencem, e, no entanto, continuam manifestando a atitude de mundanismo.
É que essas pessoas não conseguiram desfazer-se do espírito mundano, dos caminhos desse mundo.
O tipo de vida que caracteriza esse mundo não nos caracteriza como cristãos autênticos.
Em outras palavras, precisamos deixar fora da porta de entrada as coisas que agradam o mundo.
Não podemos evitar esse fato. As coisas que pertencem ao mundo e que agradam a nossa natureza não regenerada devem ser deixadas do lado de fora da porta estreita.
Nosso Senhor vinha ensinando que se realmente somos o seu povo, se vivemos no seu reino, precisamos deixar de lado tudo quanto for depravado, instintivo, mundano, aquelas coisas que a nossa natureza decaída tanto aprecia.
Nosso Senhor nos aconselhava contra o perigo de imaginarmos uma salvação fácil, contra nossa tendência de dizermos aos outros: “Venham a Jesus Cristo e tudo começará a correr direito com vocês”.
Não, o Evangelho nos diz, desde o começo, que isso é algo muito difícil. Se quisermos seguir o caminho cristão teremos de romper com o mundo de forma radical e definitiva;
É uma maneira de viver inteiramente diferente da do mundo. Por isso é preciso abandonar o caminho do mundo lá fora.
Para vivermos essa nova vida que o Senhor Jesus nos oferece, que tem uma porta estreita e um caminho apertado, mas cujo final é a VIDA ETERNA.
Que vivamos desde já essa vida através da graça de nosso Senhor Jesus Cristo. 

Bom fim de semana, querido@ leit@r!


Referência:
JONES, D. M. Lloyd.  Estudos no Sermão do Monte. SP: Ed. Fiel, 1984.


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Jesus orou por você!


Eu rogo por eles. Não estou rogando pelo mundo, mas por aqueles que me deste, pois são teus. 
João 17:9

Meditando nesse texto bíblico, algo chamou minha atenção. Comecei a observar a oração de Jesus por seus discípulos e o que ele pedia ao Pai por eles, e pensei: “se Jesus priorizou estes motivos ao orar por nós é porque eles realmente são muito importantes!”.

Quando oramos por alguém, normalmente pedimos a Deus o que consideramos mais necessário ou importante para aquela pessoa. Não é mesmo?!
Neste momento em que Jesus ora pelos seus discípulos, ele estava prestes a ser traído e preso. Ele sabia que lhe restava pouco tempo até a crucificação. Por isso, ele ora primeiro por si e depois intercede profundamente por nós.

Essa intercessão de Jesus nos aponta algumas áreas que ele considerou prioritárias para a nossa vida e que também podemos colocar como prioridades em nossas orações por outras pessoas.

Jesus pediu primeiramente, segurança para todos os que creem nele. – v. 11, 12 e 15
Ele pediu que fossem protegidos do mundo (sistema mundano, contrário aos valores de Deus) e de se desviarem da fé. V. 12

Ele pediu também a Deus Pai que desse alegria constante aos cristãos por, entre tantos motivos, participarem da natureza divina através do novo nascimento, por participarem aqui na terra dos propósitos, desígnios e alvos de Deus, assim como Jesus – v. 13.
Essa alegria é resultado da transformação realizada pelo Espírito Santo e implantada em nosso interior. Mas é preciso tomar cuidado para não correr o risco de perdê-la nos deixando envolver pelo mundo.

Jesus suplicou ao Pai também para que seus seguidores vivessem em santificação – v. 17. Santo, segundo a Bíblia, é alguém separado por Deus e para Deus, para o que é reto e puro. Separado, ao mesmo tempo do que é errado, mau, mundano e que tem objetivos inferiores aos que Deus tem para esta pessoa.
Jesus é o padrão para a nossa santificação. Ele é a verdade, o logos de Deus, a Palavra salvadora e transformadora.

Quando recebemos a Cristo, Deus nos separa para si e dá início ao processo de transformação em nosso caráter. Essa transformação progredirá por toda a eternidade, de “glória em glória”, como diz a Bíblia, até chegarmos à estatura espiritual, ao padrão de Cristo ( II Co. 3:18)

Jesus ainda orou para que os cristãos tivessem o privilégio de conhecer a verdadeira comunhão que deve haver na comunidade cristã. Essa comunhão é permeada e promovida pelo Espírito Santo e resulta em amor, respeito e paz! A unidade cristã é a maior segurança contra a apostasia da fé. Segundo o próprio Jesus, essa unidade é uma ou a melhor estratégia evangelística que pode existir (v. 23)

E, por último, Jesus pede que sejamos perseverantes até sermos glorificados. Ele orou para que os seus servos viessem a habitar eternamente com ele nos lugares celestiais (v. 24).

Assim como nosso mestre Jesus, que seja também esta a nossa intercessão por nossos irmãos e a prioridade de objetivos para a nossa própria jornada cristã.

Desejo uma semana abençoada pra você que está lendo esta reflexão!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

domingo, 26 de dezembro de 2010

Você é bom para reconhecer?


O verão começou apenas há alguns dias atrás, dia 22 de dezembro. Toda pessoa, com o passar do tempo, adquire conhecimentos sobre a natureza. Todos, com poucas exceções, sabemos reconhecer quando termina uma estação e começa outra, observando as mudanças na natureza.

Quando percebemos que outra estação começará, nos preparamos iniciando plantio, colheita, compra de roupas adequadas, etc. Porém, temos dificuldade de perceber mudanças, quando se trata de realidades espirituais! Para nos ajudar a compreendê-las Jesus fez a seguinte comparação: 

“(...) — Vejam o exemplo da figueira ou de qualquer outra árvore. Quando vocês vêem que as suas folhas começam a brotar, vocês já sabem que está chegando o verão. Assim também, quando virem acontecer aquelas coisas, fiquem sabendo que o Reino de Deus está para chegar”.
Lucas 21:29-31

Com esta parábola, Jesus tem como objetivo nos alertar para uma realidade espiritual que tem passado despercebida para muitos. Ele a utiliza para nos ensinar que a pessoa prudente prepara-se também para a volta de Cristo!

Veja através dos versículos 34 a 36 que atitudes você deve tomar para se preparar para este Dia:

Em primeiro lugar vemos que você precisa ter o coração livre do mundanismo e das ambições carnais: E Jesus terminou, dizendo: — Fiquem alerta! Não deixem que as festas, ou as bebedeiras, ou os problemas desta vida façam vocês ficarem tão ocupados, que aquele dia pegue vocês de surpresa” (v. 34) – Cl. 3:5-10

Não seja negligente com a sua salvação (Hb. 2:1-3)! Não deixe passar a oportunidade!
Entenda que seu relacionamento com Deus, que a sua salvação  é muito mais importante, do que suas conquistas neste mundo! – Jo. 6:27

Viva em santo procedimento e piedade, afastando-se do pecado, pois o volta do Senhor acontecerá de surpresa! 2 Pe 3:9-11
A santificação é mais do que libertação do pecado, é uma entrega de si mesmo a Deus, sem se importar com o preço que isso possa custar.

Em segundo lugar você será prudente se tiver sua mente esclarecida e atenta. “Fiquem alerta!” ( v.  34). Não perca a consciência do que está acontecendo! O apóstolo Paulo em I Tessalonicenses 5:4-6, nos fala da necessidade de despertarmos espiritualmente, de estarmos vigilantes.

Em Mateus 24:37-39 Jesus diz que o que caracterizava os dias de Noé eram a indiferença, a incredulidade e a zombaria.
E o que caracteriza a nossa época, senão a depravação moral, a inversão de valores, as guerras, a fome, os terremotos, multiplicação da ciência, o aumento da iniqüidade?

E em terceiro lugar você precisa buscar a Deus em oração:Portanto, fiquem vigiando e orem sempre (...)” (v. 36). Para quê? Para vencer as tentações. É o que Jesus nos ensina na oração dominical. Devemos pedir-lhe que “não nos deixe cair em tentação”– Mt. 6:13
Para não ser enredado pelas más influências do mundo em que vivemos - Jo. 17:15

Mas, para que você tome estas atitudes, precisa em primeiro lugar receber Jesus como seu Senhor e Salvador! Entregar sua vida ao controle de Cristo, e então você será capacitado a encontrar-se de pé na presença do Filho do Homem (Jesus), como diz o vers. 36: “a fim de poderem escapar de tudo o que vai acontecer e poderem estar de pé na presença do Filho do Homem, quando ele vier”.

sábado, 18 de dezembro de 2010

A força da obediência


Você deve conhecer aquele ditado que diz: “um exemplo fala mais do que mil palavras”, não é? Ele mostra o quanto é importante o discurso de uma pessoa ser coerente com sua prática de vida. Mas, como somos pessoas "livres” e “autônomas", que vivem no século XXI, temos muita dificuldade em nos submeter às ordens de Deus para vivermos o que pregamos! Parece-nos, às vezes, constrangedor dizermos que obedecemos a Ele! Mas a grande verdade é que nossa vida só será relevante para fazer diferença neste mundo se tivermos nossa vida marcada pela obediência a Deus.

"Um anjo do Senhor disse a Filipe: —Apronte-se e vá para o Sul, pelo caminho que vai de Jerusalém até a cidade de Gaza. (Pouca gente passava por aquele caminho".

Essa experiência vivida por Filipe, discípulo de Jesus, apesar de narrada tão brevemente, é linda e nos fala do quanto obedecer às ordens de Deus faz diferença!

Com Filipe aprendemos que Deus conta com a obediência de seus filhos – v. 26
Deus lhe deu uma ordem: “vai para as bandas do sul”. O Senhor sabia por que o estava convocando e conhecia o tamanho da necessidade de um homem que queria adorá-lo de todo o coração.
O v. 27 diz que aquele homem etíope havia ido adorar em Jerusalém e lá ninguém lhe explicou aquilo que ele não entendia. Por isso Deus manda Filipe para ir e falar com este homem a respeito da salvação.

O texto diz que Filipe obedeceu: “Ele se levantou e foi”. Ele estava em um ministério próspero e Deus o chamou para pregar para um só homem no deserto (At. 8:4-8). E ele foi para o centro do projeto de Deus. Foi para ser usado por Ele e abençoar a vida daquele importante homem da Etiópia. Deus queria a obediência de Filipe, e viu!

Talvez você esteja pensando: “Se Deus ordena, é claro que temos que obedecer”! Isto é uma verdade óbvia, mas que precisa ser relembrada pela nossa geração. Afinal, o mesmo Deus que ordenou a Filipe: “Dispõe-te e vai”, também deixou-nos ordens claras e que não podem ser esquecidas.
Que tal nos lembrarmos de algumas?
Jesus nos mandou compartilhar sobre a salvação com outras pessoas (Mc. 16:15); mandou-nos amar nosso próximo (Jo. 13:34-35); perdoar aqueles nos ofendem (Mt. 6:14-15), viver uma vida santa, afastada de todo mal (Hb. 12:14) e sermos sempre fiéis a Ele (Mt. 22:37), entre outros mandamentos.
Deus também quer a nossa obediência hoje!

Com Filipe aprendemos também que as pessoas precisam da nossa obediência - v. 26, 35
O homem que estava no “caminho de Jerusalém a Gaza”, precisava da orientação de um servo de Deus, que lhe explicasse a Escritura e lhe falasse a respeito de Jesus.
Então, Deus enviou o obediente Filipe, que evangelizou e batizou aquele homem, que se converteu a Cristo e confessou: “creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus”. V. 37

O eunuco precisava de Filipe! Em nossa sociedade há muitos homens e mulheres que precisam da graça de Deus, de salvação, de pão, de casa, de esperança, de encontrar a paz e o consolo do Espírito Santo. Isso precisa mexer com o nosso coração! São vidas que estão nas mansões, nos barracos, nas ruas, nas danceterias, nos prostíbulos, nas grandes e pequenas cidades, em nosso trabalho, em nossa cidade, em todas as nações da terra, como ovelhas sem pastor, sem saber o destino de suas vidas. Por isso, a obediência a Deus precisa dominar a mente e o coração de todo aquele que crê em Jesus e tem compromisso com o Senhor.

Já é tempo de dizermos não à desobediência, à negligência, desleixo, descuido e abraçarmos a obediência! (Mt. 28:18-20) O mundo precisa da nossa obediência hoje, assim como o eunuco precisava da obediência de Filipe!

O texto nos ensina também que a obediência produz frutos – v. 38-40
Fez a diferença na vida do eunuco que, após sua conversão e batismo, “seguiu o seu caminho cheio de júbilo” (v. 39). A alegria da salvação tocou o coração daquele homem.
Deus nos colocou no Seu Reino para que a nossa vida seja frutífera. Em João 15:16 Jesus nos diz: “Não fostes vós que me escolhestes; pelo contrário, eu vos escolhi e vos designei para que vades e deis frutos”. Só a obediência a Deus nos tornará como o justo do Sl. 1º que tem prazer na Lei do Senhor medita nela dia e noite, sendo como árvore plantada junto a ribeiros de águas, que no devido tempo dá o seu fruto”. Não há outro caminho! Só a nossa obediência hoje também produzirá frutos.

Você tem sido obediente a Deus ou não?
Sua obediência mudará muitas coisas em sua própria vida, na sua famíliaa, igreja e na sociedade onde você está inserido.

Que o Deus que te chamou, te ajude, a fim de que, pela obediência você possa ser usado por Ele e ver mudanças acontecendo, os pobres sendo amados e ajudados, a justiça de Deus se derramando na sociedade, vocações surgindo e a igreja crescendo e se fortalecendo por estar repleta de pessoas obedientes a Deus!

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domingo, 28 de novembro de 2010

Você já caiu?


“Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”.
Marcos 14:38

Deslizes e quedas são evidências de que somos por natureza fracos e sujeitos ao enfraquecimento; intencionados e tendenciosos; premeditados e imprevisíveis; acessíveis e precários; reprimidos e curiosos, carentes e vulneráveis; dúbios e contraditórios.

Nós tropeçamos por aquilo que somos e não pelo que viemos a ser. Por esta razão também existem tropeços e quedas na vida do cristão. A combinação de desejos descontrolados, influências sem critérios, carências afetivas, fraquezas acumuladas, pressões sem resistência, envolvimentos sem vigilância, colaboram para a nossa decadência.

A escassez de conselheiros leais, amigos chegados, éticos e experientes, aumenta a dificuldade de nos cuidarmos em nossas quedas.
Jesus não garantiu aos seus discípulos que não sofreriam tropeços, e, sim, que vigiassem e orassem para que não caíssem em tentação. “O espírito está pronto, mas a carne é fraca”, o Mestre dizia.

A mídia transforma o mau comportamento em sensacionalismo, nós precisamos transformá-las em gestos de perdão e acolhimento restaurador. O poder do evangelho não está limitado a guardar e proteger o cristão somente, mas também levantá-lo em casos de enfraquecimento e vergonha.

Lembre-se disso: o processo de santificação nos leva à pureza em meio à realidade das quedas.

Para comentar esta mensagem clique no título.


Fonte: Cada Dia

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Deus tem começado algo novo em você?

Quando nos entregamos a Cristo, nossa vida nunca mais é a mesma. Passam-se os anos, mas a cada dia Deus começa coisas novas em nós. Não podemos nos conformar com o que já somos ou com o que Jesus realizou em nós no passado. É preciso estarmos abertos para aquilo que Ele quer realizar hoje em nossa vida. Às vezes, logo no princípio não conseguimos compreender o que Ele fará, mas no decorrer da sua obra (como de um artista) tudo vai ficando claro, definido e belo! Veja o que diz a reflexão de hoje:

"Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus"
Marcos 1.1 

Quando Deus faz o começo, tudo vai bem. Assim como na criação do mundo Deus chamou tudo a existência, no nascimento de Jesus, iniciou um capítulo completamente novo da história do mundo. Este novo começo tem um lado visível e outro invisível. Aos olhos humanos, "o início do evangelho" está na história do Natal, a qual Marcos não relata - diferente dos evangelistas Mateus (1.18ss) e Lucas (2.1ss). 

O começo invisível, mas real está no próprio Deus. Desde a "fundação do mundo", antes que Deus criasse o mundo, ele pensou em nós com todo o seu amor e carinho e nos escolheu em seu Filho Jesus Cristo, "para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza de sua graça" (Ef 1.4-7). 

Este é o mais feliz começo, quando Cristo entra na vida de uma pessoa e a transforma. A partir de então, cada dia é um dia com Deus. Que grande bênção, quando começamos o dia que está diante de nós, com uma conversa com o Pai! 

Pela manhã, antes de todo o trabalho e desafios do dia, podemos adorar ao Senhor e pedir a sua condução: "Guia-me, ó Senhor, conduza o meu caminho segundo a tua palavra; Seja sempre o meu protetor e meu amparo. Somente em ti estou realmente seguro
(Heinrich Albert, 1642.) 

Publicado com autorização da Casa Matriz das Diaconisas