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sábado, 23 de julho de 2011

sábado, 8 de janeiro de 2011

Quer maior prova de espiritualidade?


Hoje vamos pensar sobre a excelência do amor, pois para o cristão o amor é mais que um sentimento. Sua vida deve ser alicerçada nele, como uma escolha diária.
A pessoa que segue a Jesus deseja crescer em sua espiritualidade e comunhão com Ele. Porém muitos não entendem que viver em amor é a maior prova de espiritualidade!

Através da carta aos Efésios, veremos alguns fatos referentes a uma vida de amor.
“Peço também que, por meio da fé, Cristo viva no coração de vocês. E oro para que vocês tenham raízes e alicerces no amor”. (Ef. 3:17)

A VIDA DE AMOR É PRODUZIDA PELA HABITAÇÃO DE CRISTO EM NÓS!
Habitar significa estabelecer moradia. A idéia de que Cristo habita em nós, além de significar que o seu Santo Espírito mora dentro de nós, expressa também a nossa comunhão com Ele.
A alma do homem entra em contato direto com Deus e recebe as suas influências. Este espírito de amor deve caracterizar o verdadeiro filho de Deus, pois é uma das evidências de sua regeneração.
Quando recebemos a Cristo, o amor de Deus é derramado em nosso coração, pelo Espírito que nos é dado” (Rm. 5:5). Este é um dos benefícios da justificação.
O mesmo Deus de amor que te aceitou, derrama sobre você do Seu amor, e só então você passa a ser uma pessoa altruísta, ou seja, que ama o próximo, sem nenhum interesse.

O AMOR DEVE SE MANIFESTAR EM NOSSOS RELACIONAMENTOS
“Sejam sempre humildes, bem educados e pacientes, suportando uns aos outros com amor. (...) falando a verdade com espírito de amor, cresçamos em tudo até alcançarmos a altura espiritual de Cristo, que é a cabeça”. (Ef. 4: 2,15).
O amor não consiste em mera emoção, e sim em serviço prático. Não significa somente expressar palavras agradáveis, bonitas, palavras de amor, e sim ter atitudes de amor, agir com amor.
O amor consiste em interesse pelo semelhante, como aquele que temos naturalmente por nós mesmos. Consiste em desejar as vantagens e a prosperidade física e espiritual em favor dos outros, como, naturalmente, desejamos para nós mesmos: Se tiverem amor uns pelos outros, todos saberão que vocês são meus discípulos”. (Jo. 13:35).
Esse amor ao próximo é amor a Cristo, conforme Mateus 25:31-40.

UMA VIDA ALICERÇADA EM AMOR RESULTARÁ NA EDIFICAÇÃO E CRESCIMENTO DA IGREJA
É ele quem faz com que o corpo todo fique bem ajustado e todas as partes fiquem ligadas entre si por meio da união de todas elas. E, assim, cada parte funciona bem, e o corpo todo cresce e se desenvolve por meio do amor (Ef. 4:16).
Todo processo de crescimento e nutrição da igreja que produz a maturidade espiritual se alicerça sobre o amor. Os dons espirituais devem ser buscados, pois são necessários, mas só serão úteis quando administrados em amor.
Uma igreja pode ter muitas atividades, mas se a motivação não for baseada no amor, aos olhos de Deus não tem valor algum. Leia I Coríntios 1.

A VIDA DE JESUS É O MAIOR EXEMPLO DE AMOR
“Vocês são filhos queridos de Deus e por isso devem ser como ele. Que a vida de vocês seja dominada pelo amor, assim como Cristo nos amou e deu a sua vida por nós, como uma oferta de perfume agradável e como um sacrifício que agrada a Deus”! (Ef. 5:1, 2.)
A ética do amor cristão, conforme o Novo Testamento resulta de uma história de amor; sendo que o principal personagem desta história foi Deus e não o ser humano. 1 Jo. 4:10.
Nenhum homem pode seguir o exemplo de Cristo, a não ser aquele que, pela fé, se encontrou com Cristo, como seu mediador e remidor, e que por sua graça salvadora foi capacitado a seguir o Seu exemplo.
Aquele que não tem o amor de Deus derramado em seu coração não consegue viver como Cristo, não consegue demonstrar através de suas ações o verdadeiro amor para com o seu próximo.

Amor é uma disposição de caráter, que leva a pessoa a considerar seu semelhante com estima, respeito, justiça e compaixão. O amor é uma escolha voluntária, de fazer o melhor possível para Deus, para o próximo e para si mesmo.
O amor permeia e rege todo o evangelho. O amor é, em resumo, a essência, ou seja, o que constitui o cristianismo.
O apóstolo Paulo em 1 Co. 16:14 exorta a igreja, dizendo: “Todos os vossos atos sejam feitos com amor”.
Por isso é necessário que cada servo de Jesus, faça uma reavaliação de seu procedimento, para que verifique o quanto tem obedecido ao Senhor no tocante à prática do amor em sua vida.

sábado, 18 de dezembro de 2010

A força da obediência


Você deve conhecer aquele ditado que diz: “um exemplo fala mais do que mil palavras”, não é? Ele mostra o quanto é importante o discurso de uma pessoa ser coerente com sua prática de vida. Mas, como somos pessoas "livres” e “autônomas", que vivem no século XXI, temos muita dificuldade em nos submeter às ordens de Deus para vivermos o que pregamos! Parece-nos, às vezes, constrangedor dizermos que obedecemos a Ele! Mas a grande verdade é que nossa vida só será relevante para fazer diferença neste mundo se tivermos nossa vida marcada pela obediência a Deus.

"Um anjo do Senhor disse a Filipe: —Apronte-se e vá para o Sul, pelo caminho que vai de Jerusalém até a cidade de Gaza. (Pouca gente passava por aquele caminho".

Essa experiência vivida por Filipe, discípulo de Jesus, apesar de narrada tão brevemente, é linda e nos fala do quanto obedecer às ordens de Deus faz diferença!

Com Filipe aprendemos que Deus conta com a obediência de seus filhos – v. 26
Deus lhe deu uma ordem: “vai para as bandas do sul”. O Senhor sabia por que o estava convocando e conhecia o tamanho da necessidade de um homem que queria adorá-lo de todo o coração.
O v. 27 diz que aquele homem etíope havia ido adorar em Jerusalém e lá ninguém lhe explicou aquilo que ele não entendia. Por isso Deus manda Filipe para ir e falar com este homem a respeito da salvação.

O texto diz que Filipe obedeceu: “Ele se levantou e foi”. Ele estava em um ministério próspero e Deus o chamou para pregar para um só homem no deserto (At. 8:4-8). E ele foi para o centro do projeto de Deus. Foi para ser usado por Ele e abençoar a vida daquele importante homem da Etiópia. Deus queria a obediência de Filipe, e viu!

Talvez você esteja pensando: “Se Deus ordena, é claro que temos que obedecer”! Isto é uma verdade óbvia, mas que precisa ser relembrada pela nossa geração. Afinal, o mesmo Deus que ordenou a Filipe: “Dispõe-te e vai”, também deixou-nos ordens claras e que não podem ser esquecidas.
Que tal nos lembrarmos de algumas?
Jesus nos mandou compartilhar sobre a salvação com outras pessoas (Mc. 16:15); mandou-nos amar nosso próximo (Jo. 13:34-35); perdoar aqueles nos ofendem (Mt. 6:14-15), viver uma vida santa, afastada de todo mal (Hb. 12:14) e sermos sempre fiéis a Ele (Mt. 22:37), entre outros mandamentos.
Deus também quer a nossa obediência hoje!

Com Filipe aprendemos também que as pessoas precisam da nossa obediência - v. 26, 35
O homem que estava no “caminho de Jerusalém a Gaza”, precisava da orientação de um servo de Deus, que lhe explicasse a Escritura e lhe falasse a respeito de Jesus.
Então, Deus enviou o obediente Filipe, que evangelizou e batizou aquele homem, que se converteu a Cristo e confessou: “creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus”. V. 37

O eunuco precisava de Filipe! Em nossa sociedade há muitos homens e mulheres que precisam da graça de Deus, de salvação, de pão, de casa, de esperança, de encontrar a paz e o consolo do Espírito Santo. Isso precisa mexer com o nosso coração! São vidas que estão nas mansões, nos barracos, nas ruas, nas danceterias, nos prostíbulos, nas grandes e pequenas cidades, em nosso trabalho, em nossa cidade, em todas as nações da terra, como ovelhas sem pastor, sem saber o destino de suas vidas. Por isso, a obediência a Deus precisa dominar a mente e o coração de todo aquele que crê em Jesus e tem compromisso com o Senhor.

Já é tempo de dizermos não à desobediência, à negligência, desleixo, descuido e abraçarmos a obediência! (Mt. 28:18-20) O mundo precisa da nossa obediência hoje, assim como o eunuco precisava da obediência de Filipe!

O texto nos ensina também que a obediência produz frutos – v. 38-40
Fez a diferença na vida do eunuco que, após sua conversão e batismo, “seguiu o seu caminho cheio de júbilo” (v. 39). A alegria da salvação tocou o coração daquele homem.
Deus nos colocou no Seu Reino para que a nossa vida seja frutífera. Em João 15:16 Jesus nos diz: “Não fostes vós que me escolhestes; pelo contrário, eu vos escolhi e vos designei para que vades e deis frutos”. Só a obediência a Deus nos tornará como o justo do Sl. 1º que tem prazer na Lei do Senhor medita nela dia e noite, sendo como árvore plantada junto a ribeiros de águas, que no devido tempo dá o seu fruto”. Não há outro caminho! Só a nossa obediência hoje também produzirá frutos.

Você tem sido obediente a Deus ou não?
Sua obediência mudará muitas coisas em sua própria vida, na sua famíliaa, igreja e na sociedade onde você está inserido.

Que o Deus que te chamou, te ajude, a fim de que, pela obediência você possa ser usado por Ele e ver mudanças acontecendo, os pobres sendo amados e ajudados, a justiça de Deus se derramando na sociedade, vocações surgindo e a igreja crescendo e se fortalecendo por estar repleta de pessoas obedientes a Deus!

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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Uma vida marcante!

Você consegue se lembrar rapidamente de alguém que foi marcante em sua vida? Claro! Existem pessoas que são inesquecíveis pelo bem que nos fazem ou nos fizeram!
A Bíblia conta a história de uma discípula chamada Dorcas, que teve uma vida marcante no meio das pessoas onde viveu. Dorcas foi a única mulher chamada de discípula no Novo Testamento.E o que significa a palavra “discípulo”? – Aluno seguidor; aprendiz de um mestre.

"Na cidade de Jope havia uma seguidora de Jesus chamada Tabita. (Este nome em grego é Dorcas.) Ela usava todo o seu tempo fazendo o bem e ajudando os pobres".

Através desta história podemos refletir sobre a vida de Dorcas e sobre as lições que ela nos deixa:

Em primeiro lugar vemos que Dorcas se destacou entre os outros discípulos porque era uma discípula de testemunho exemplar – v. 36
Ela era “notável” – seu comportamento chamava a atenção das pessoas que conviviam com ela. Ela era cheia de boas obras – as praticava constantemente ao ponto de ter acumulado muitas.
Ela agia espontaneamente. Não dependia de uma “Sociedade Feminina” para fazer algo por alguém que precisasse dela. Ela agia conforme a necessidade. Não vivia somente para si. Não tinha em vista somente seu bem estar próprio, como muitos que buscam a vida cristã para este fim, mas as necessidades dos outros.

Outro motivo que a fez destacar-se no meio de muitos cristãos foi sua conduta que despertava amor e respeito entre os seus – v. 38
Os outros discípulos desejavam estar sempre com ela! Chegaram ao ponto de esperar que Dorcas ressuscitasse, pois a vida não seria a mesma sem ela. Eles reconheciam seu valor, por isso não queriam perdê-la.
Eles não mediram esforços para buscar Pedro que estava na cidade de Lida. Não tinham veículo motorizado, muito menos internet, tinham que se deslocar a pé, mas a gratidão que lhe tinham!

Dorcas deixou marcas de piedade e bondade – v. 39
Ela ajudava as pessoas sem visar retorno. Ajudava viúvas – que retorno esperar de uma viúva pobre naquela época?
As viúvas mostravam o que haviam recebido de Dorcas. As túnicas e vestidos eram de muito valor para elas.
Às vezes deixamos de dar algo para alguém porque para nós é insignificante, mas para outro pode ter muito valor!
Ela era parte preciosa daquela comunidade cristã local. Não era apenas mais uma discípula, mais uma cristã. Era alguém que fazia diferença (Tito 3:8). Ela exercitava na prática a fé cristã (Tg. 2:14-18).

Pense por um momento:
Que “túnicas e vestidos” você tem deixado por onde passa?
Sua vida tem sido marcante de forma positiva na vida das pessoas que convivem com você?

O desafio da Palavra de Deus para mim e pra você é:
Que a nossa vida seja exemplar.
Que sejamos sensíveis às necessidades dos outros;
Que por onde quer que passarmos deixemos marcas de piedade e amor.


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Misericórdia!


 Fazendo uma breve avaliação do comportamento humano nos dias de hoje, notamos uma inversão de valores muito grande! As coisas materiais e interesses próprios têm mais valor do que as pessoas. Vivemos a crise do ter e não do ser (a pessoa vale pelo que tem ou aparenta ter e não pelo que é).
Também é visível a injustiça social, a econômica, além de tantas outras atitudes de indiferença para com o semelhante.
Esta inversão de valores ocorre por parte, não só dos governantes, mas também da população mundial. É um comportamento globalizado.

"Eis o meu servo...Não discutirá nem gritará; ninguém ouvirá sua voz nas ruas.
Não quebrará o caniço rachado, não apagará o pavio fumegante, até que leve à vitória a justiça". 
Mt. 12: 18-21

Quando vemos Jesus, homem, se relacionando com as pessoas, e comparamos com o homem atual, fica muito claro que falta às pessoas os sentimentos e as atitudes de Deus, uma expressão verdadeira de misericórdia para com seu semelhante.
O que é misericórdia? É a compaixão provocada pela miséria alheia. E não é só miséria material, mas também emocional e espiritual.
Que tal refletirmos sobre a misericórdia, tendo como base a forma como Jesus tratava e trata as pessoas?

Jesus não expõe publicamente o pecador – v. 19
“Não contenderá”, ou seja, não discutirá. – estas palavras indicam o espírito manso de Jesus, não de covardia, mas seu respeito pela fragilidade humana e sua misericórdia e paciência com a humanidade. O Salmo 103:14 diz que “o Senhor conhece nossa estrutura, e sabe que somos pó”.
Precisamos aprender com Jesus, pois nossa tendência, muitas vezes, ao sabermos do erro ou fraqueza de alguém, é imediatamente rotular, julgar, condenar e expor as pessoas, através de comentários que não ajudam em nada.
Veja, ao contrário, o tratamento de Jesus com Zaqueu, o cobrador de impostos (Lc. 19:1-10). Jesus sabia quem era Zaqueu, mas não o repreendeu. Por causa da atitude de Jesus, ele teve sua vida transformada.
O tratamento de Jesus com Pedro (Jo. 21: 13-17). Na presença de João, Jesus não cobrou Pedro por tê-lo negado, ao invés de desprezá-lo, o Senhor demonstrou seus planos para ele.

Jesus também não esmaga aquele que já está quebrado.
“Não esmagará”, ou seja, não esmigalhará, não machucará. v. 20A
Conhecendo a fragilidade da natureza humana, sempre tratou os outros com toda a gentileza, como se já estivessem quebrados – como uma haste partida, na qual, um golpe mais forte seria fatal.
Lembra do tratamento de Jesus com a mulher adúltera? Jesus chama aqueles homens (religiosos) de acusadores – Ele, ao contrário, tem um coração perdoador. (Jo. 8:2-11)
Com a mulher samaritana Jesus quebra o preconceito racial e social existente entre judeus e samaritanos e se revela como o Messias esperado (Jo 4:1-42).

Precisamos nos libertar de todo tipo de preconceito que exista em nossa vida. Agindo assim não machucaremos as pessoas.  Nossa pregação, nosso testemunho de vida não pode ser preconceituoso, mas revelar o Messias, proclamar Jesus.
Muitas pessoas vivem assim, quebradas, machucadas, inferiorizadas. Precisamos cuidar para não as machucarmos ainda mais. Precisamos aprender com Jesus.

Jesus não apaga o pavio ou torcida que fumega – v. 20b
“Não apagará”, não extinguirá, não destruirá o pequeno facho de esperança da pessoa que está a ponto de desistir. Talvez aquela pessoa que está lutando para vencer algum pecado, ou uma crise, ou uma doença ou algum tipo de vício. Jesus nunca diria: “Ah! Você não tem mais jeito”! Ele acreditava nas pessoas, ele não desistia delas.
Na época de Jesus, os leprosos eram rejeitados, marginalizados, excluídos, mas Jesus tocou leprosos e eles foram curados (Mt. 8:1-4)
O paralítico do tanque de Betesda aguardava a cura há 38 anos, ou seja, eram 38 anos de esperança! Ah, se ele dependesse dos homens...! Mas Jesus prova a ele que nem tudo estava perdido (Jo. 5). Ele não apaga o pavio que fumega!

Portanto, se queremos um mundo melhor, devemos agir como Jesus agiu. Ele quer que sejamos misericordiosos. Ele diz: Misericórdia quero e não sacrifícios, ou seja, Ele quer vida misericordiosa e não religiosidade, ritual (Mt. 12:7)

Se você está se sentindo quebrado pelas circunstâncias da vida ou vivendo uma situação difícil.  Se  está se sentindo como um pavio prestes a se apagar, desanimado. Saiba que a mão de Jesus está estendida para você.
A solução está nele, porque Ele é cheio de misericórdia: “O Senhor tem prazer na misericórdia” (Mq. 7:18). Ele é diferente das pessoas, que na maioria das vezes, fazem tudo ao contrário: exploram, maltratam, traem, decepcionam, rejeitam e excluem.
Portanto, não desanime, nem se desespere, pois o Senhor não desistiu de você! Ele te ama!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

VOCÊ JÁ ENCONTROU A CHAVE PARA A FELICIDADE?

O que é felicidade? De uma forma simples poderíamos dizer que felicidade é um sentimento de fazer e sentir aquilo que nos agrada.
Vivemos numa eterna busca por aquilo que nos agrada e numa eterna fuga daquilo que nos desagrada. Mesmo nos momentos de felicidade, nossa satisfação não é completa, jamais estamos plenamente satisfeitos e sempre buscamos novas sensações.
Entretanto, o que poucos sabem, é que existe uma forma de vida que proporciona uma permanente felicidade. Impossível? Não.


"Felizes são os que não podem ser acusados de nada, 
que vivem de acordo com a lei de Deus, o Senhor!
Felizes os que guardam os mandamentos de Deus 
e lhe obedecem de todo o coração!
Felizes os que não praticam o mal, 
os que andam nos caminhos de Deus"!
Salmo 119:1-3

Esta forma de vida existe e é acessível a todo ser humano, independentemente de sua condição social, física, ou intelectual. A chave para esta vida de permanente felicidade está numa completa mudança de atitude com relação à busca do bem-estar pessoal.

Ao invés de buscar somente aquilo que agrada a si próprio, buscar prioritariamente fazer aquilo que agrada a Deus.Esta é a mudança de atitude que caracteriza todo aquele que se rende a Cristo e entrega a Ele a sua vida. 2 Co. 5:15

É a nova atitude da pessoa realmente convertida de seus maus caminhos e, portanto, regenerada por Deus. Mas agradar a Deus não é como a princípio possa parecer, simplesmente fazer "a coisa certa", ser "bom caráter".

O Salmo 37:4 diz: "agrada-te do Senhor", ou seja, para agradar a Deus, é necessário ter prazer no Senhor, nas coisas do Senhor. – Pv. 23:26
Deus não se deixa bajular, nem se agrada de falsos adoradores, que praticam sacrifícios e caridade, mas não abrem mão de seus vícios, de seus hábitos, de seu orgulho e de uma vida totalmente voltada para si mesmo. - Is 29:13; Mt. 7:22, 23.

Quando temos prazer no Senhor, Ele realiza as coisas que deseja o nosso coração, pois então nosso coração se torna semelhante ao dele.Quando nos esvaziamos de desejos fúteis, sem valor, mesquinhos e egoístas, para sonhar os sonhos de Deus e realizar a Sua vontade, somos surpreendidos com a alegria que sentimos com isto.

Quando se tem um coração assim transformado, passa-se a viver uma vida em uma nova dimensão, em um novo patamar, permeada por um sentimento constante de paz e plenitude, de comunhão com Deus, isto é, de verdadeira felicidade. Felicidade que nenhum contratempo, nenhum sofrimento, nenhuma luta pode destruir, porque passamos a amar a Deus e ter íntima comunhão com Ele.

O apóstolo Paulo traduz de forma clara a solidez deste sentimento, deste novo estado de ser, diante das tribulações do mundo, pois aprendemos a confiar no poder e na força deste Deus. –2 Co. 4:7-9; Fil. 4:12,1.Entretanto, para se alcançar este estado de amor e confiança em Deus, é preciso conhecê-lo.
Só podemos amar aqueles a quem conhecemos. E para conhecer a Deus é preciso buscá-lo, com todas as forças de nosso ser. A Bíblia diz: “Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração”. (Jr 29:13) “Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor”. (Os 6:3) 

O conhecimento de Deus vem após a experiência salvação e a justificação em Cristo Jesus, com o estudo da Bíblia, com o ouvir com humildade e coração aberto a pregação, com o meditar profundamente em seus ensinamentos, com a entrega total em suas mãos, e com o louvor e a oração perseverante. Em outras palavras a chave para a felicidade plena e verdadeira é o amor - amor a Deus e ao próximo. (Mt. 22:37-39). 

Pois a maior e mais importante das pessoas nada é no reino dos céus se não tiver o amor de Deus em seu coração (1 Co 13:1-2). Quando amamos verdadeiramente a Deus, podemos então agradá-lo por meio de atos de fé e de obediência, dos dons espirituais a nós concedidos por sua graça e pelo poder e a autoridade do Espírito Santo em nossas vidas, para a prática de todas as obras para as quais somos chamados.

Que Deus nos ajude a viver esta vida que, ao invés de buscar aquilo que agrada a nós mesmos, busca prioritariamente fazer aquilo que agrada a Deus, para desfrutarmos de uma felicidade permanente.

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