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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Pedir, buscar e bater = persistência!

Ao ler ou estudar o Sermão do Monte, você já se perguntou: “Como é possível viver o Sermão do Monte? Como é que alguém pode chegar a ter uma vida nesse padrão?”
Assim que nos conscientizamos disso, começamos a nos sentir envergonhados e a perguntar: “Quem é capaz de pôr em prática esses ensinamentos de Jesus?”
E não só isso, mas também nos conscientizamos da nossa necessidade de purificação, percebemos quão indignos e pecaminosos somos.
Precisamos de ajuda e graça. Mas, onde podemos obtê-las? Eis a resposta:
Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. 
Mateus 7:7
O suprimento necessário foi posto à nossa disposição, e nosso Senhor reiterou o seu ensino para melhor ressaltá-lo.
Se quisermos atravessar esta vida em vitória, com paz e alegria nos nossos corações, prontos para enfrentar qualquer coisa que nos venha ao encontro, e se quisermos ser mais que vencedores, apesar de tudo, então há certas coisas de que precisamos.

A primeira delas é que PRECISAMOS TOMAR CONSCIÊNCIA DA NOSSA NECESSIDADE E DAS RIQUEZAS DA GRAÇA QUE ESTÃO EM CRISTO JESUS.
Somente aqueles que tomam consciência dessas duas realidades é que verdadeiramente “pedem”, pois somente eles são capazes de dizer como o apóstolo Paulo em Rm. 7.24: “Desventurado homem que sou”, e buscar o livramento espiritual. Há outros indivíduos que jamais se conscientizam de sua necessidade.
A pessoa que se reconhece necessitada é aquela que também começa a perceber as possibilidades que se acham em Cristo. Jesus, em seus ensinos, esforçava-se por deixar claro que devemos demonstrar humildade  e persistência (Lc. 11).
Buscar, nesse texto do Sermão, tem o sentido de continuar buscando, o verbo bater envolve a mesma ideia de uma ação contínua. Nunca é demais enfatizar a importância da persistência, pois, a pior coisa na vida cristã é contentar-se com desejos passageiros.
Se quisermos andar com Deus e experimentar todas as bênçãos que Ele tem para nos oferecer, precisamos persistir e pedi-las a Ele dia após dia. Não devemos orar apenas quando desejamos alguma grande bênção e depois parar. Persistência! Essa é a questão principal.

A segunda coisa de que precisamos, se quisermos ser mais do que vencedores, é CONSCIENTIZAR-NOS DE QUE DEUS É O NOSSO PAI. – v. 9
Era isso que nosso Senhor se preocupava em destacar em tudo quanto ele dizia! Para isso ele empregou o seu método familiar de argumentar do menor para o maior: comparando o pai terreno com o Pai celestial.
Em nossa insensatez , chegamos a pensar que Deus está contra nós quando algo de desagradável nos acontece, mas, pelo contrário, porque Deus é o nosso Pai, Ele jamais nos dará algo que nos seja prejudicial!
Deus, sendo Deus, nunca erra! Ele sabe tudo. O seu conhecimento é absoluto. Se pudermos compreender que estamos nas mãos de um Pai dessa qualidade, então nossa perspectiva de futuro será inteiramente modificada (seremos, inclusive, menos ansiosos!).

Em último lugar precisamos RELEMBRAR CADA VEZ MAIS AS EXCELENTES DÁDIVAS DE DEUS – “...quanto mais vosso Pai que está nos céus dará boas coisas aos que lhe pedirem?” Mt. 7.11
No que consistem essas “boas coisas”? Em Lucas 11 encontramos que é o Espírito Santo! Ao nos dar do Seu Espírito Santo, o nosso Pai celestial nos dá tudo: toda a aptidão de que precisamos, toda a graça, todo o dom espiritual, pois todas essas bênçãos nos são conferidas através do Espírito Santo. (II Pe. 1.3)
Isso nos mostra porque o “pedir, buscar e bater” não significam que podemos pedir qualquer coisa que quisermos e ela nos será dada. O que está envolvido nessa promessa é isto: podemos pedir qualquer coisa que seja proveitosa, qualquer coisa que contribua para aprimorar a nossa salvação, qualquer coisa que nos aproxime mais do Senhor, que expanda a nossa vida e que nos faça progredir espiritualmente, e Deus nos dará.
E a Sua promessa é a seguinte: se lhe pedirmos essas coisas boas, como a plenitude do Espírito Santo, ou uma vida caracterizada pelo amor, pela alegria, paz e longanimidade etc. e todas aquelas virtudes excelentes que podiam ser vistas brilhar na vida terrena de Jesus, Ele nos dará.
Se as buscarmos vamos encontrá-las; se batermos, a porta dessas bênçãos nos será aberta, e haveremos de entrar para usufruirmos delas.
Que sejamos desafiados a descobrir, por meio do estudo da palavra de Deus, muito mais dessas “boas coisas” que o Espírito Santo pode nos dar, e então, que as peçamos ao Pai celeste.
Se buscarmos essas realidades divinas acima de tudo o mais, se buscarmos “em primeiro lugar o reino de Deus e a Sua justiça”, então teremos a garantia que nos foi dada pelo próprio Filho de Deus, que todas essas coisas nos serão acrescentadas.
Deus vai dá-las a nós com uma riqueza e uma abundância que nem podemos imaginar!
Que assim o Senhor Jesus nos abençoe nesta semana!


Referência:
JONES, D. M. Lloyd.  Estudos no Sermão do Monte. SP: Ed. Fiel, 1984.



domingo, 28 de agosto de 2011

O Espírito Santo nos conserva humildes



O vento sopra onde quer. Você o escuta, mas não pode dizer de onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todos os nascidos do Espírito".

João 3.7 e 8

 Jesus compara a presença e ação do Espírito Santo ao vento: Podemos perceber perfeitamente quando nenhuma folha se move e quando há vento. Podemos até orientar-nos pelo tempo e pelo vento. Porém, de forma alguma, podemos ordenar, impedir ou organizar a sua ação. É isto que acontece com a ação do Espírito Santo.
Aceitamos a sua ação como verdadeira - ao lermos e ouvirmos a sua Palavra, pela oração ou através de uma conversa - mas não nos colocamos ao seu dispor.
"Achas que é possível inventar e programar o seu aparecimento? Métodos científicos, revistas teológicas, bibliotecas, semanas de estudo, conferências perfeitamente preparadas, uniões cristãs, cultos solenes, instituições exemplarmente administradas, evangelizações e todos os diversos ramos da diaconia.
Achas que é possível prever de antemão que disso tudo provirão efeitos divinos? Pensas que se pode capturar o Deus vivo dentro destes eventos? Nunca se saberá de antemão o que vai acontecer e qual será a dimensão do efeito quando uma pessoa age sob a direção do Espírito Santo.
A ação de uma pessoa simples e totalmente desconhecida, que age em obediência à direção divina, poderá ter um efeito maior do que reuniões impressionantes. Uma renovação espiritual acontece quando alguém obedece a Jesus" (Ralf Luther).
Foi um grande engano do influente mágico Simão, quando pensou poder comprar o poder do Espírito Santo. O dinheiro rege o mundo, sim, mas não a Deus! Com dinheiro não se pode obter perdão dos pecados ou poder ou bênçãos de Deus.
Estas bênçãos só vêm a nós através do arrependimento e pela fé em Jesus Cristo como nosso Salvador!

Fonte: Com Deus

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Pra onde olhar antes de entrar no Ano Novo?


No mundo em que vivemos é comum percebermos que por detrás de qualquer ato, sempre existe um interesse! Por detrás de qualquer gesto, sempre existe a expectativa de uma compensação! Por detrás de qualquer favor, sempre existe a esperança de recompensa!
A pergunta que mais se faz é: O que é que eu vou ganhar com isso? Esse tipo de procedimento se manifesta inclusive em nosso relacionamento com Deus.

O fato é que todos temos interesse em receber muitos favores e bênçãos de Deus! Queremos receber saúde, paz, sucesso, muitas outras coisas. Por isso buscamos a presença de Deus e lhe oferecemos culto. Achamos que ¨é dando que se recebe¨!
Pensamos que é preciso oferecer algo a Deus para que possamos receber de Deus as coisas que queremos!

Sim, é nesse nível que costuma se desenvolver o relacionamento do ser humano com Deus!

"Que posso eu oferecer a Deus, o SENHOR, por tudo de bom que ele me tem dado?"

 No salmo 116:12 encontramos uma pergunta feita pelo salmista no passado e que todos nós precisamos aprender a fazer: “Que posso eu oferecer ao Deus Eterno por tudo o que ele me tem dado? ¨
O texto nos mostra que ao fazer esta pergunta o salmista direciona seu olhar para três direções importantes:

Primeiramente ele olha para Deus

Mas, como é o Deus para o qual o salmista olha? Ele é acima de tudo um Deus que toma a iniciativa!

Não é o ser humano que dá o primeiro passo em direção a esse Deus, mas é esse Deus que dá o primeiro passo na direção dele.
O salmista perguntava o que ele poderia oferecer ao Deus Eterno por tudo o que ele tinha recebido.
Em outras palavras, ele reconhecia que não tinha feito nada ainda para Deus. Ele ainda estava tentando descobrir o que poderia apresentar ao Senhor!
No entanto, Deus não tinha ficado esperando pela sua oferta, para depois ajudá-lo! Ao contrário, Deus já viera em sua direção! Deus já lhe concedera os seus favores.

Eis aí algo que precisamos aprender a respeito de Deus: Ele não é negociante em seu relacionamento conosco! Deus não exige receber antes para abençoar depois. Infelizmente, porém, é esse tipo de concepção a respeito de Deus que predomina em nossa sociedade.
São muitas as pessoas que pensam que Deus está lá em cima, com um grande livro-caixa diante de si. Que acham que Ele fica contabilizando nossos débitos e nossos créditos!

São muitas as pessoas que acreditam que Deus só nos abençoa quando temos algum saldo a nosso favor! Se Deus fosse assim, nunca haveríamos de receber benção alguma, porque nunca temos crédito algum com Deus.

O Deus que se revela na Bíblia é diferente. Ele nos ama, quando ainda não o amamos!

Ele nos busca, quando ainda não o buscamos! Ele nos abençoa, quando nada fizemos para merecer bênçãos! Era isso o que o salmista deixava muito claro, quando perguntava: ¨que darei ao Senhor que já tomou a iniciativa de me abençoar?¨

Num segundo momento o salmista olha para o passado


Ele faz referência às bênçãos que já havia ocorrido em sua existência. Isso quer dizer que o salmista usava a sua mente para recordar os favores recebidos de Deus.
O texto bíblico mostra que ele se lembrava de um tempo em que laços de morte o apertavam e em que horrores da sepultura tinham tomado conta dele.
Ele se lembrava também que tinha ficado apavorado e que tinha clamado ao Deus Eterno.  E que Deus o tinha salvado e enxugado as suas lágrimas!

Infelizmente, porém, um dos problemas dos nossos dias é a desvalorização do passado!

Para muitos, o passado já não conta, não tem qualquer valor! Só vale o presente. E só nos preocupamos com o futuro! Desta maneira, quase nunca olhamos para as coisas que Deus já nos concedeu.
Olhamos, quase sempre, para as coisas de que temos necessidade! Parece até que Deus está sempre em falta!
Existem bênçãos que suplicamos há muito tempo, e elas nunca chegam! Existem favores divinos que suplicamos há anos, e eles nunca nos são concedidos! Ficamos com a impressão que Deus é incapaz de nos acompanhar. Ele está sempre atrasado!
Era diferente o salmista do passado, muito diferente!

Não era o futuro que o inquietava. Não era o presente que o angustiava, mas era o passado que o inspirava!

Deus já o ajudara no passado! Certamente, não o desampararia no presente!
Deus já o socorrera no tempo que ficara para trás. Certamente, nunca o deixaria sozinho no tempo que estava à frente.

Num terceiro momento o salmista olha para as suas próprias mãos

Finalmente, além de olhar para Deus e de olhar para o passado, o salmista também se voltava para si mesmo. Ele olhava para as suas próprias mãos. Não desejava apresentá-las vazias diante de Deus.

Por isso perguntava: ¨Que posso eu oferecer ao Deus Eterno por tudo o que ele me tem dado”? Não devemos pensar que o salmista estava preocupado em pagar por favores divinos já recebidos!  Nem imaginar que ele pretendia fazer chantagem com Deus para obter mais bênçãos!

Sua intenção era muito diferente! O que o salmista queria era tão somente agradecer ao Senhor!
Ele desejava responder com reconhecimento ao Deus Eterno que o ajudara.
Com Deus não é dando que se recebe! Com Deus, é exatamente o contrário que deve suceder!
Damos porque recebemos! Ofertamos porque o amor de Deus já se ofereceu a nós! I Jo. 4:10

Existe um texto, bastante conhecido, escrito em forma de oração, que fala sobre a gratidão a Deus, que gostaríamos de compartilhar com todos, para terminar. Ele diz assim:

Graças, Senhor, muitas graças!
Graças pela graça da vida e da ressurreição!
Graças pelo corpo maravilhoso que nos deste,
Pelo ar que respiramos,
Pelo chão que pisamos,
Pelo céu que nos cobre.
Graças pelo corpo espiritual que há de vir,
Pela ressurreição em Cristo,
Pela herança do reino.
É maravilhoso, Senhor, saber que os que choram serão consolados,
Os humildes serão exaltados,
E os mansos herdarão a terra.
Graças, Senhor, pela paz,
Em meio às aflições, às lutas e às guerras.
Graças, Senhor, pela graça da fé,
Que nos reconcilia com a tua justiça
E nos permite a graça de te agradecer¨.

Que seja esse o teu espírito neste novo ano que se inicia!
Com a mesma disposição do salmista, volte seus olhos a Deus. Reconheça que ele tem tomado a iniciativa de te abençoar!
Com a mesma consagração do salmista, volte seus olhos para as suas próprias mãos e pergunte: Que posso eu oferecer ao Deus Eterno por tudo o que ele me tem dado?
Sl. 50:23a: “O que me oferece sacrifício de ações de graça, esse me glorificará;”

Que o Senhor te capacite a ter um coração agradecido por tudo que Ele te tem dado!   

 FELIZ ANO NOVO!

sábado, 6 de novembro de 2010

"SHOWS DA FÉ"

Vivemos no tempo do Evangelho televisivo. Todos os dias, ao ligarmos a TV, nos deparamos com pregadores que dizem anunciá-lo. A teologia normalmente utilizada e a da prosperidade. Uma teologia que ensina a “colocar Deus na parede”, a exigir Dele, o Soberano, o Criador do Universo, milagres e bênçãos! Uma teologia que desvia o olhar do fiel, de Deus para o homem. Como se estivesse no homem o poder de realizar milagres, independente da vontade de Deus. Por isso achei interessante meditarmos sobre a experiência dos apóstolos com Simão, o mágico.
 
Ora, havia certo homem, chamado Simão, que ali praticava a mágica, iludindo o povo de Samaria, insinuando ser ele grande vulto; ao qual todos davam ouvidos, do menor ao maior, dizendo: Este homem é o poder de Deus, chamado o Grande Poder.
Atos 8:9-10

A história de Simão, o mágico, serve de alerta para os nossos dias em que presenciamos muitos "shows da fé". Simão fazia mágica e conseguia impressionar as pessoas de seu tempo. Conhecido como o "Grande Poder", mantinha todos sob grande fascínio. Com seu carisma, Simão iludia o povo. (Atos 8:9-24)

Felipe passa pela sua cidade e anuncia "as boas novas do Reino de Deus e do nome de Jesus". Muitos creram em sua mensagem e foram batizados, inclusive Simão, o mágico.
Milagres e grandes sinais eram realizados por Deus, por meio do ministério de Felipe. Simão acompanhava tudo maravilhado. 

Até que um dia presenciou uma grande manifestação do Espírito Santo que usou Pedro e João. Interessado em obter o dom de Deus ofereceu dinheiro aos servos dele: "Dêem-me também este poder, para que a pessoa sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo.

Esta tem sido uma das ações mais danosas em nossos dias. A que transforma o evangelho em espetáculo de mágica, misturando negociação com a dádiva do Espírito Santo.
Pedro, com certeza, diria hoje para os que estão agindo como Simão, o mágico: "Pereça com você o seu dinheiro! Você pensa que pode comprar o dom de Deus com dinheiro?... Arrependa-se dessa maldade e ore ao Senhor.

Pense nisso: Os que tentam comprar ou vender a bênção de Deus não conhecem o seu verdadeiro amor. 

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Fonte: Cada Dia