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domingo, 20 de abril de 2014

A Bíblia é um livro único!


Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente. 

A Bíblia é um livro “diferente de todos os demais” em muitos aspectos. 
Como nenhum outro livro, a Bíblia tem suportado os ataques malévolos de seus inimigos. Muitos têm procurado queimá-la, proibi-la e até torná-la ilegal.
Existem pessoas que zombam de quem lê a Bíblia dizendo: Ah! Que é isso? A Bíblia é um livro como outro qualquer, antiga! Você devia ler...
Existem outros que tem orgulho de ter a Bíblia na estante, junto com outros livros, como mais uma entre tantas grandes obras.
Existem também professores que menosprezam a Bíblia diante de seus alunos e zomba só da ideia de pensar em lê-la.
Esses, na verdade, são apenas chavões ditos por pessoas adeptas a preconceitos e ideias preconcebidas ou por ignorantes.
Se podemos usar uma palavra para descrever a Bíblia, essa palavra é “única”!
O dicionário define “único” como: 1. Que é um só; 2. De cuja espécie não existe outro; 3. Exclusivo; 4. A que nada é comparável; superior a todos os demais; 6. Sem precedentes. (Michaelis online)
A Bíblia é única em muitos aspectos, mas hoje veremos apenas um, além de entendermos um pouquinho como ela está organizada.

I – ELA É ÚNICA NA SUA COERÊNCIA, POIS,
1.      Foi escrita durante um período de mais de 1.500 anos.
2.      Escrita durante mais de 40 gerações.
3.      Escrita por mais de 40 autores, envolvidos nas mais diferentes atividades (reis, camponeses, filósofos, pescadores, poetas, estadistas, estudiosos,  etc)
a.       Moisés – um líder político que estudou nas universidades do Egito;
b.      Pedro – um pescador;
c.       Amós – um boiadeiro;
d.      Josué – um general;
e.       Neemias – um copeiro;
f.       Daniel – um primeiro-ministro;
g.      Lucas – um médico;
h.      Davi e Salomão –  reis;
i.        Mateus – um coletor de impostos;
j.        Paulo – um rabino
4.      Escrita em diferentes lugares e condições
a.       Moisés- no deserto;
b.      Jeremias – numa masmorra;
c.       Daniel – numa colina e num palácio;
d.      Paulo – dentro de uma prisão;
e.       João – exilado na ilha de Patmos;
f.       Outros, nos rigores de uma campanha militar.
g.      Davi em tempos de guerra. Salomão em tempos de paz.
5.      Escrita sob diferentes circunstâncias e estilos literários:
a.       Alguns escreveram enquanto experimentavam o auge da alegria, enquanto outros uma profunda tristeza e desespero. Por meio de histórias, textos jurídicos, poesias, biografias, textos didáticos, diários, correspondências, etc.
6.      Escrito em três continentes e três idiomas:
a.       Ásia, África e Europa.
b.      Hebraico – A.T.
c.       Aramaico – A. T.
d.      Grego – N.T.
7.      Os autores bíblicos falaram de centenas de temas controversos com harmonia e coerência, desde Gênesis até Apocalipse.
a.       Mas há uma única história que vai se revelando: A redenção do homem por parte de Deus.
II – A BÍBLIA TEM DUAS GRANDES DIVISÕES: O ANTIGO E O NOVO TESTAMENTO
1.      O Antigo Testamento
-        São 39 livros que narram a Criação, a história do povo de Israel, e também o que os profetas disseram sobre a vinda do Messias, o Salvador.


2.
      O Novo Testamento
-        São 27 livros. Os 4 primeiros, os Evangelhos, descrevem o nasc., vida, morte e ressurreição de Cristo. Atos registra a primeira história do Cristianismo. As 21 epístolas ou cartas tratam da doutrina da Igreja (13 de Paulo e 8 chamadas de Gerais) e Apocalipse desvenda os acontecimentos finais da história.

Espero que você tenha podido entender um pouco mais sobre  porquê este Livro é Único e tanto tem fascinado a humanidade.
Pois, a Bíblia:
-        É a Palavra de Deus;
-        É a revelação da Sua vontade;
-        Foi escrita por homens santos, inspirados pelo Espírito Santo;
-        Ela foi escrita com o propósito de apresentar ao ser humano o plano de Deus para a nossa salvação: Jesus!
-        Ela é inerrante, infalível, imutável.
-        Ela é única diante de seus críticos. Em toda literatura não há livro igual.
-        Ela pode levar o pecador à salvação e afastá-lo do pecado.

Veja só como a Bíblia nos orienta (Baseado em II Timóteo 3.16)



Deus te abençoe, querido visitante!

Referências:
MCDOWELL, Josh. Evidência que exige um veredito. Ed. Candeia. 1996.
Começando a vida cristã. Ed. Cristã Evangélica. 2007.


segunda-feira, 2 de abril de 2012

Eu posso ou eu devo?


Ele lhes disse: "Quem traz uma candeia para ser colocada debaixo de uma vasilha ou de uma cama? Acaso não a coloca num lugar apropriado? Porque não há nada oculto, senão para ser revelado, e nada escondido senão para ser trazido à luz.
Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça!”
Marcos 4:21-23

Se a parábola do semeador trata da forma como recebemos a palavra de Deus em nosso coração, a parábola da candeia fala de como devemos demonstrar que aceitamos esta palavra.
Uma lâmpada acesa perde seu sentido quando colocada embaixo de uma vasilha ou da cama. A luz precisa iluminar! Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo”. (2 Coríntios 4:6)
É nossa responsabilidade não  ocultar a luz do evangelho, mas levantá-la, para que seja visível. “Deus quer que todos os homens sejam salvos, e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (I Tm 2.4)

Ocultamos a luz da Sua palavra através da presunção, do medo das pessoas, da indiferença ou do comodismo?
Não precisamos fazer algo grandioso ou especial. A verdade pode ser dita de forma suave, mas ela deve ser dita – com amor e de forma inequívoca (Is. 42.2).

Podemos perguntar a Jesus: “Senhor, como posso mostrar hoje para alguém que é bom conhecer a Ti como luz da vida?”
Não devemos considerar nossa timidez, temores e “desculpas” mais importantes e mais sérias do que a tarefa que ele nos deu: “Ide...Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt. 28.19 e 20).
Podemos dizer conscientemente e com clareza, como Paulo: “Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê “(Rm. 1.16).

Isto vale especialmente quando sofremos pressões por causa do evangelho. Porém, temos um forte consolo: Mas quando os prenderem, não se preocupem quanto ao que dizer, ou como dizer. Naquela hora lhes será dado o que dizer, pois não serão vocês que estarão falando, mas o Espírito do Pai de vocês falará por intermédio de vocês. (Mateus 10:19-20)

Fonte: Com Deus

quarta-feira, 7 de março de 2012

Os olhos do coração


"Ouçam! O semeador saiu a semear”.
Marcos 4:3

A parábola que Jesus contou, está emoldurada pelo seu pedido de ouvir com atenção (v. 3 e 9). No Oriente, quando uma pessoa queria falar para outra algo muito importante, que deveria ser ouvido com atenção, o ouvido, então coberto pelo turbante ou véu, tinha que ser “aberto”. Aquele que permitia que o véu ou turbante fossem afastados demonstrava completa disposição para ouvir.

“O Senhor...desperta,me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que eu ouça como os eruditos. O Senhor abriu os ouvidos e eu não fui rebelde, não me retrai” (Is. 50.4 e 5). O ouvir é seguido pelo ver. “Eis que saiu o semeador a semear.” Trata-se aqui da nossa capacidade interior de ver; dos olhos do coração, com os quais contemplamos Jesus, o grande Semeador da Palavra de Deus. “Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus...para que não vos fatigueis, desmaiando em vossas almas.”

Observemos o Semeador da parábola! Ele semeia, semeia e semeia – conforme a prática de cultivo agrário da época de Jesus. Naquela época, era comum primeiro semear, a fim de que cada pedacinho de terra fosse aproveitado e então arado. Somente ao arar é que a real qualidade do solo era revelada.  O solo pode ser duro, pedregoso, cheio de espinhos ou bom. Isto estava claro para os ouvintes. Mas, será que eles compreenderam que Jesus estava falando da condição de seus corações? Cada um traz dentro de si estas quatro qualidades de solo.

Tudo depende do tipo de solo em que a Palavra de Deus cai em nós. Trata-se de dar ouvidos a Jesus, para que a sua palavra possa criar raízes profundas, produzindo em abundância. “Ò terra, terra, terra! Ouve a palavra do Senhor”. (Jr. 22.29)

Fonte: Com Deus

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A glória de Deus em pessoa!


 
Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido.
João 15:15

O tempo que passamos com Deus e Sua Palavra contêm uma parcela de sua grande e gloriosa eternidade.
Moisés tinha um anseio profundo em seu coração. Ele pediu a Deus: “Rogo-te que me mostres a tua glória” (Êx.33.18)! De onde vinha este desejo? Será que estas são palavras de um ingênuo, um sonhador, ou até de alguém cansado da vida? É claro que não!

O Antigo Testamento nos apresenta Moisés como um homem dinâmico, preocupado com a vida e as necessidades de seu povo. Porém, antes de tudo, ele obedecia a Deus e à sua palavra. Moisés estava aberto para o falar de Deus e tomava tempo para ouvir a sua palavra. Se assim não fosse, o povo de Deus não teria encontrado o caminho interminável e perigoso deserto, e teriam morrido de fome e sede. Além disso, Moisés teria sucumbido diante da responsabilidade que tinha sobre si. 

A Bíblia diz que o Senhor “falava a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo”. A amizade com Deus, o diálogo franco com ele aprofunda a esperança e a alegria antecipada da glória eterna!
Quando o Filho de Deus, Jesus, tornou-se homem, a glória de Deus tornou-se mais “compreensível” para nós do que para Moisés: “Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade”. João 1:14

Jesus Cristo é a glória de Deus em pessoa! Através de sua amizade, ele nos concede o céu!

“E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito”.
2 Coríntios 3:18

 Fonte: Com Deus

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Como ganhar tempo?


Jesus nos mostra como podemos ganhar tempo quando achamos que o estamos perdendo. Há tanto para ser feito! Muitos se dirigem para o trabalho, enquanto outros se viram mais uma vez na cama. De manhã até à noite estamos ocupados, tensos, e então estamos exaustos demais para ainda gastar tempo com Deus. Jesus aconselha-nos:

Escolha aquilo que ninguém poderá te tirar!

Maria de Betânia não tomou a decisão de trabalhar menos do que sua irmã Marta. Exercitar a hospitalidade era, naquela cultura, uma grande responsabilidade social, da qual nem Maria podia se esquivar.

A questão central do nosso texto não trata de vencermos a pressão do trabalho, ou da otimização do nosso tempo, mas da nossa fé em Jesus. Fé, no sentido da Palavra de Deus, não tem a ver, em primeiro lugar, com nossos sentimentos, mas com nossa capacidade para decidir e com nossa força de vontade para agir.

Maria escolheu: primeiro Jesus. Conversar com ele era mais importante do que tudo que também era importante. O tempo que usamos para ouvir e ler a sua palavra é um tempo com qualidades eternas. O Senhor organizará e abençoará e abençoará nossos afazeres e, acima de tudo, o nosso coração será reavivado e preenchido com a paz de Deus. “Grande paz têm os que amam a tua lei; para eles não há tropeço” (Sl. 119:165)

Fecha a porta

Assuntos importantes não são tratados em público, com a participação de muitas pessoas!
Precisamos de um lugar reservado, onde possamos conversar em paz. Isto vale especialmente para a conversa com o nosso Pai celestial (Mt. 6.6). O próprio Jesus o fez! (Mc. 1.35; Mt. 14.23)

Não perca mais tempo! Invista-o no que realmente vale à pena!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Quais são suas armas?


Pelo contrário, como servos de Deus, recomendamo-nos de todas as formas: em muita perseverança; em sofrimentos, privações e tristezas;

em açoites, prisões e tumultos; em trabalhos árduos, noites sem dormir e jejuns;

em pureza, conhecimento, paciência e bondade; no Espírito Santo e no amor sincero;

na palavra da verdade e no poder de Deus; com as armas da justiça, quer de ataque, quer de defesa;
2 Coríntios 6:4-7
Quais são suas armas?
Pelo contrário, como servos de Deus, recomendamo-nos de todas as formas: em muita perseverança; em sofrimentos, privações e tristezas; em açoites, prisões e tumultos; em trabalhos árduos, noites sem dormir e jejuns; em pureza, conhecimento, paciência e bondade; no Espírito Santo e no amor sincero; na palavra da verdade e no poder de Deus; com as armas da justiça, quer de ataque, quer de defesa;
2 Coríntios 6:4-7

Para permanecer em Jesus precisamos ocupar-nos com a Palavra de Deus. Com muito sentido, encerra-se este terceiro aspecto, que menciona a armadura necessária para a luta espiritual:
  • A palavra da verdade – esta formulação é, no Novo Testamento, designação do evangelho de Jesus. “...da esperança que vos esta preservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho” (Cl. 1.5). Porém, com esta expressão específica, também nos é dito algo fundamental a respeito da palavra de Deus. Sua palavra é verdade, tanto no sentido quanto na autenticidade, bem como na confiabilidade. A palavra de Deus diz a verdade e é verdadeira, porque cumpre o que diz. Paulo fundamenta a sua pregação nesta palavra e sabe que tem um compromisso com a verdade.
  • O poder de Deus – Em 1 Co. 2.4-5, Paulo escreve: “A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana; e sim, no poder de Deus”. Servos de Deus não são caracterizados por especial poder e força. Muito mais, sabem do milagre de que apesar de nossas fraquezas, a palavra de Deus age poderosamente e salva pessoas da morte para a vida. Somente neste fundamento a fé pode crescer.
  • Armas da justiça – Podemos usar como complemento para este texto a armadura cristã que encontramos na carta aos Efésios. Com a mão direita, o lutador segura a espada do Espírito, a palavra de Deus (Ef. 6:17). Ele pode usar esta espada como arma de ataque ou de defesa. Com a mão esquerda, segura o escudo da fé, para desviar todos os tiros do inimigo (Ef. 6.16). No campo de batalha, ele investe na fé em Jesus. Mediante esta armadura, Paulo é reconhecido como servo de Deus.
Fonte: Com Deus

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Ao tempo perdido!


“A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo“.
2 Coríntios 6.1
No restaurante de uma pousada havia um quadro, onde estava escrito: “Al tempo perduto!” – “Ao tempo perdido!” – Talvez o autor desta inscrição quisesse divulgá-la e, ao mesmo tempo advertir quem a lesse, usando um humor sutil. Fato é que podemos aproveitar bem o nosso tempo ou desperdiçá-lo. Tempo perdido é um pensamento assustador!
Com gratidão temos que aceitar que o tempo é um presente único de Deus. Tempo é graça (favor imerecido)! Mas também é verdade que a graça tem o seu tempo. Nenhum ser humano pode determinar quando reconhecerá a Deus ou quando aceitará sua palavra.
O nosso texto aborda duas possibilidades surpreendentes: podemos fechar-nos para a maravilhosa oferta de Deus. Neste caso, vivemos no tempo da graça, mas, para nós ela não terá conseqüências. O presente que recebemos se tornou inútil. Por outro lado, a Palavra de Deus nos diz com muita seriedade que o tempo de graça pode ter como conseqüência o juízo: “Eis que vêm dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra, não de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. Andarão de mar a mar, e do norte até ao oriente; correrão por toda parte, procurando a palavra do Senhor, e não a acharão” (Amós 8.11 e 12).
Por isso o apóstolo Paulo nos adverte a aproveitar a oportunidade. Agora é o tempo da graça, tempo em que Deus nos oferece seu favor imerecido. Hoje também é o dia no qual você pode aceitar o perdão e no qual recebe de presente o tempo para fazer a vontade de Deus!
Não perca tempo!

Fonte: Com Deus

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Trechos difíceis da vida

Na cultura de muitos povos nossa vida tem sido comparada a um longo caminho. Neste caminho enfrentamos diversas situações e percalços, montanhas e vales profundos, muitos trechos difíceis: trechos escuros, onde ansiamos por luz e orientação e trechos amargos, onde necessitamos de consolo. A Bíblia diz, no entanto, que Deus conhece e vê nossos caminhos e isso faz toda a diferença em nosso caminhar!

"O Deus da minha misericórdia virá ao meu encontro (...)”. "Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará".
Salmos 59:10a, 37:5.

Para esses trechos difíceis encontramos na Palavra de Deus, testemunhos de pessoas que experimentaram Deus vindo ao seu encontro com a Sua benignidade.

NO CAMINHO ESCURO, DEUS VEM AO NOSSO ENCONTRO COM A SUA LUZ.
Quando andamos na escuridão, sem luz alguma, nossos passos tornam-se inseguros. Não vemos o caminho e por isso sentimos medo. Constantemente passamos por momentos nos quais não sabemos como prosseguir.

Davi, rei de Israel, passou por um período especialmente escuro, quando foi perseguido por Saul. No início do Salmo 59 encontramos a anotação de que Davi entoou este salmo “quando Saul mandou que lhe sitiassem a casa, para o matar”.
Outros salmos de Davi têm anotações semelhantes. Surpreendentemente, estes salmos não terminam em desespero, mas em confiança, conquistada através da oração! (Clique sobre a referência e leia os textos: Sl. 54:4; 55:16; 56:3, 59:16)

Davi contava sempre com Deus, mesmo quando não conseguia enxergar como seu caminho continuaria. Sl. 27:1-4
Quando confiamos no Senhor ao passarmos pelo caminho escuro, nossa confiança é com uma luz na escuridão! No Salmo 23 Davi diz: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo”. Antes de dizer esta palavra Davi fala das veredas da justiça e da boa condução de Deus. Então, acrescenta que o seu caminho com Deus também passou por vales escuros.

Quem não conhece vales escuros – quem nunca passou por sofrimentos?
Existem tantas coisas na nossa vida que podem transformar-se em vales escuros! Uma doença grave, a morte cruel, que às vezes chega tão perto de nós; ou, então, quando somos traídos por alguém em quem confiávamos. São vales nos quais não compreendemos a condução divina!

Também o caminho ao lado de Deus, o caminho certo é, muitas vezes, um caminho cheio de enigmas e escuridão. Foi justamente numa situação assim que Davi experimentou, em meio à escuridão e às perguntas da sua vida, a mão do Bom Pastor o segurando e o sustentando.
É neste momento que precisamos ter intimidade com Deus, como Davi tinha, e expressar com toda a confiança: “Tu estás comigo”! Esta afirmativa demonstra a certeza da presença e da direção de Deus.

DEUS TAMBÉM VEM AO NOSSO ENCONTRO NOS TRECHOS AMARGOS DA VIDA  (Clique sobre a referência: 2 Samuel 15:1-14,30; Salmo 16:8)
Todos nós sabemos que “amargo” é o contrário de doce, de agradável. Tomamos um remédio amargo na luta contra a doença, porém para outras coisas amargas, preferimos dizer: “Não tomarei isso; eu me recuso!”.

Para Davi, foi muito duro receber a notícia de que “Todo o povo de Israel seguia decididamente a Absalão”.  Ele teve que fugir de Jerusalém. Chorou, mas não ficou amargurado. Podemos reconhecer este fato quando ele disse: “Se achar eu graça aos olhos do Senhor, ele me fará voltar... eis-me aqui, faça de mim como melhor lhe parecer” (v. 25,26 e 30).

Através desta atitude de Davi, podemos aprender que: UMA EXPERIÊNCIA AMARGA NÃO PRECISA TRANSFORMAR-SE EM AMARGURA NO CORAÇÃO.

Devemos estar atentos, pois rapidamente cresce uma “raiz amarga” em nosso coração quando passamos por uma experiência dolorosa. As palavras de Hebreus 12:15 demonstram quanto precisamos da graça de Deus, que está à nossa disposição. Separar-nos da graça de Deus pode ter graves consequências em nossa vida e na vida das pessoas que convivem conosco. Ef. 4:30-32; Tg. 3:13-18; Jr. 4:18

Davi não via somente o seu filho, que lhe trouxe esta dor profunda, mas, acima de tudo, via Deus agindo, e aceitou de Sua mão estes acontecimentos.
Através desta atitude de Davi, podemos aprender que ACEITAR OS TRECHOS AMARGOS É O REMÉDIO CONTRA A AMARGURA

Nossa oração deve ser a seguinte: “Senhor, se eu tiver que passar por algo amargo e difícil ajuda-me a aceita-lo com paciência. Volta os meus olhos para o alvo, onde o sofrimento será transformado em glória”.  E ainda devemos acrescentar: “Faça de mim como melhor lhe parecer”.
Muitas vezes é difícil aceitarmos tudo da mão de Deus, especialmente aquilo que consideramos injusto. Porém, o Senhor gostaria que seus filhos tivessem uma atitude diferente, pois ele sabe o que está acontecendo e, embora não seja o causador das nossas aflições, ele as permite.
Deus pode transformar momentos escuros e experiências amargas em bênçãos, para o nosso crescimento.

Se tivermos que percorrer caminhos amargos, é importante lembrarmos que nem sempre Deus nos dá o que desejamos, mas Ele não nos abandona!
Mesmo que você não sinta em nada o Poder de Deus; mesmo que não possa ver a luz da face Dele, saiba que Ele te guia, Ele, teu Bom Pastor, para o Seu eterno reino de graça e amor.
Saiba que o Senhor te acompanha, bem de perto!

Permita-se aprender, mesmo que devagarinho, que o Senhor encontrará um caminho que você possa trilhar, ainda que muitas coisas estejam escuras para você.
Mas talvez você esteja se perguntando: De que forma posso andar na luz de Deus?
Através da comunhão com o Senhor pela oração e com a sua Palavra:
Em Jo. 8:12 a Bíblia diz: “Então Jesus tornou a falar-lhes, dizendo: Eu sou a luz do mundo;   quem me segue de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida.
O Sl. 119:105 diz: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para os meus caminhos”.

Entregue sua vida para Jesus, permaneça em comunhão com Ele e você poderá contar sempre com a Sua luz a iluminar os seus caminhos.


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Usando a mente para a glória de Deus!

Deus começa a trabalhar com o ser humano a partir de sua mente. O Senhor, através de sua Palavra, ensina, leva a crer e convence as pessoas de que precisam dele como salvador.
Para que alguém creia é preciso ouvir. Quer a mensagem seja em forma de sermão, leitura da Bíblia, folheto, testemunho de um crente fiel, ela é dirigida à nossa mente.
Como seres racionais que somos, temos a condição, dada pelo próprio Deus, de receber e assimilar a sua mensagem.


“Consequentemente, a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo”.
Romanos 10:17


Mas, talvez você se pergunte: “Como posso usar minha mente para a glória de Deus?
PRIMEIRAMENTE DISPONDO-A PARA RECEBER A MENSAGEM – Sl. 95:7b, 8a

O maior prejuízo do ser humano está em ser rebelde ou indiferente ao chamado divino.
Ex. O profeta Jeremias (cap. 13, 18,19) tentou conduzir o povo de Deus para o bom caminho da vontade de Deus, mas suas mentes permaneceram fechadas aos apelos divinos.O triste resultado foi o cativeiro babilônico – o qual mais tarde vieram a lamentar.
A nossa capacidade mental dada por Deus nos fornece o elemento com que podemos guardar Sua mensagem, analisar, assimilar, compreender e pôr em prática para o nosso próprio bem.
Em 1 Coríntios 14:15 Paulo diz: “Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente”.
Um pregador, com mais de 40 anos de ministério, disse certa vez: “A maior frustração é falar a uma pessoa, ensinar com amor o bom caminho, aconselhar, buscando a sua felicidade e depois ver que essa pessoa fechou sua mente para tudo de bom que lhe foi proposto, para mais tarde sofrer duras conseqüências por sua atitude rebelde e indiferente”.
Através da mente temos a capacidade do raciocínio para discernir entre o bem e o mal, e escolher o que é bom.
O apóstolo Paulo aconselha uma transformação da vida, mediante a renovação da mente, ou entendimento (Rm. 12:2). O que importa é a pessoa não só ouvir a voz de Deus, mas se revestir de disposição para aplicá-la em sua vida.

UMA SEGUNDA MANEIRA DE USARMOS NOSSA MENTE PARA A GLÓRIA DE DEUS É TENDO PRAZER EM DEUS – Sl. 122:1
O servo de Deus, em sua condição de salvo em Cristo, não deve ter prazer naquilo que contraria a vontade de Deus. Ele serve a Deus, não por constrangimento, por se sentir forçado, mas por amor, gratidão pela salvação e por grande prazer.
Aquele que se diz servo de Deus, mas que por qualquer motivo não comparece à igreja para cultuá-lo, precisa rever seu compromisso e sua gratidão ao nosso Deus!
Prov. 23:26 Diz: “Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos se agradem dos meus caminhos”. O Sl. 119:97 diz: Quanto amo a tua lei! É a minha meditação todo o dia!”.

Se a mente de uma pessoa foi realmente transformada, ela, de modo natural, vai se inclinar para os padrões divinos.A mente transformada entende com facilidade os padrões divinos, e a pessoa passa a viver o que aprendeu. Sem se sentir forçada, com satisfação ela passa a buscar sintonizar-se com a vontade de Deus. (Salmo 1)
Prazer em Deus e na realização de Sua vontade é um bom teste para se conhecer se alguém experimentou a transformação de Deus em sua mente.

OUTRA MANEIRA DE GLORIFICARMOS A DEUS COM NOSSA MENTE É USÁ-LA PARA CRIAR FORMAS DE APRESENTAR JESUS A OUTRAS PESSOAS.
Mc. 16:15: “Disse-lhes Jesus: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”.
O filho de Deus tem a consciência e a convicção de que este caminho é o melhor para o ser humano! Por causa da transformação realizada pelo Espírito Santo em sua vida, ele passa a ter uma concepção mais profunda de Deus, como alguém que o dirige, atuando em todo o seu ser.Esse cristão passa a ver também o ser humano como seu próximo.

Mesmo com suas limitações, mas possuindo a mente de Cristo, ele há de querer o melhor para o seu semelhante. Vem daí o desejo ardente de fazer a vontade de Deus também testemunhando do amor de Cristo.
Mesmo não sendo oficialmente um pregador, sua vida irradiará a luz divina, não apenas em palavras, mas principalmente pela maneira de ser e de viver, no lar, no trabalho, entre os amigos, na igreja, etc.

Para concluir gostaria de propor-lhe que faça a você mesmo as seguintes perguntas:
  • Minha mente tem estado disposta para receber a mensagem de Deus?
  • Minha mente tem prazer em Deus e em sua vontade?
  • Será que meu jeito de ser e de agir tem demonstrado que minha mente foi transformada por Cristo?
  • Eu tenho buscado outras pessoas para que usufruam o amor de Cristo, através de meu testemunho?
Se sua resposta foi negativa para alguma destas perguntas, decida-se agora a mudar esta realidade em sua vida com a ajuda de Deus, e com certeza você glorificará muito mais ao Senhor.

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