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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Altos e baixos


“Como é grande a tua bondade, que reservaste para aqueles que te temem, e que, à vista dos homens, concedes àqueles que se refugiam em ti!
No abrigo da tua presença os escondes das intrigas dos homens; na tua habitação os proteges das línguas acusadoras.
Bendito seja o Senhor, pois mostrou o seu maravilhoso amor para comigo quando eu estava numa cidade cercada.”
Salmo 31.19-22
No Salmo 31 Davi fala de nada menos do que quatro vezes sobre a bondade e misericórdia de Deus.
O autor considera-se feliz, ele se alegra de coração e regozija-se porque em sua vida a bondade de Deus, sua amabilidade e compaixão prevaleceram (v.7). Por isso, também apelou para a misericórdia de Deus quando surgiram divisões que não eram de seu agrado.   

Ele ficou admirado porque Deus, pela sua bondade, o guardou da amargura e o ajudou a confiar e a esperar pacientemente pela sua intervenção (v. 19).

Por tanta bondade e misericórdia experimentadas, o salmista encontra muitos motivos para adorar ao Senhor (21). O fato de Davi não ter-se tornado e amargo, apesar das duras experiências pelas quais passou, foi um grande presente de Deus. Ele não permitiu que o louvor a Deus emudecesse em seu coração. Isto não é humanamente possível, mas aquele que é provado tem a responsabilidade de não abandonar o diálogo com o Senhor, e de voltar sempre o seu olhar para aquele que é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno(Sl. 103.8).

Nas duras provas, Davi voltou seu olhar para Deus, que foi bondoso para com ele. Nenhum muro de preocupações por mais alto que seja, e nenhum sofrimento, ainda que ele próprio o tivesse causado (v. 10) podiam impedi-lo de olhar para a imensurável bondade de Deus. Ele disse:

A tua benignidade, Senhor, chega até aos céus (Sl. 36.5). Em outro verso, Davi testemunha: “O rei confia no Senhor, e pela misericórdia do Altíssimo jamais vacilará” (Sl. 21.7). Nos altos e baixos da vida, Davi confiou que “todas as veredas do Senhor são misericórdia e verdade para os que guardam a sua aliança e os seus testemunhos” (Sl. 25.10).

Fonte: Com Deus

terça-feira, 26 de abril de 2011

Você está preparado(a)?

"Onde está a sua fé? ", perguntou ele aos seus discípulos. Amedrontados e admirados, eles perguntaram uns aos outros: "Quem é este que até aos ventos e às águas dá ordens, e eles lhe obedecem? "
Lucas 8:25

Talvez você seja alguém que já assumiu publicamente sua fé e seu compromisso com Jesus. Quem sabe até freqüente uma igreja assiduamente. No entanto é importante lembrar que, nossa verdadeira confissão de fé não se dá apenas num culto público, cercada de uma rica e emocionante liturgia. Ela tem lugar diante dos confrontos do dia-a-dia, quando então somos chamados, desafiados a dar testemunho da nossa fé.
Falar religiosamente de Cristo é uma coisa; já, experimentar a Sua presença em meio às provações, é outra, bem diferente!

Quando será que é importante fortalecermos nossa fé em Cristo?
É necessário fortalecermos nossa fé ainda nos tempos de calmaria.
Parece-nos que, enquanto tudo segue normalmente, não nos damos ao trabalho de conhecer mais a Jesus, cultivando santa comunhão com Ele. Há um descuido na dinâmica de oração; não há maior interesse no estudo da Palavra de Deus.
A impressão que fica é que parece desnecessário o fortalecimento. Até que vem o tempo da provação. 1 Pe. 4:12
É bom estar prevenido. Não sabemos a hora da provação, do teste da fé. Mas, certamente ela virá. 2 Tm. 3:12. Pode ser por meio de uma perda, ou através de um grande desafio, de uma perseguição; pode ser de ordem muito pessoal, mas pode também ser coletiva; pode atacar o bolso ou a saúde; pode se abater sobre o rico e sobre o pobre, sobre o jovem e sobre o velho. Ninguém está imune de passar pela tribulação!

Mas, nossa pergunta não deve ser apenas quando fortalecer nossa fé, mas também como:
A fé não é mera concordância intelectual, um conhecimento racional dos fatos.
Sabemos que Jesus morreu na cruz em nosso lugar, por isso, cremos que Ele é o nosso Salvador. Este é o certificado da mente. Mas a fé cristã tem, ainda, que comprometer o coração e a vontade. Ou seja, afirmamos que Cristo é o nosso Salvador, porque no coração cremos Nele e o recebemos pela fé e, agora, o nosso desejo é fazer a Sua vontade.
Neste sentido, a fé é mais bem compreendida como um gesto de confiança. Crer é confiar em Deus, de todo o coração.
E confiar, necessariamente, implica em entregar-se.
Só podemos sinceramente afirmar que temos fé em Jesus, se efetivamente, temos entregado confiantemente as nossas vidas ao seu cuidado.
Diante da ação poderosa de Cristo, fazendo as águas se acalmarem, os discípulos nem cogitaram mais discutir sobre as mudanças climáticas e os perigos das viagem.
Sua conversa passou a girar em torno do seguinte: “Quem é este que até aos ventos e às ondas repreende, e lhe obedecem?” (Lc. 8:25). Em outras palavras: por que haveremos de nos perturbar se as nossas vidas estão nas mãos do Senhor, rei do céu e mar? Tal confiança traz ânimo e alento aos corações a tal ponto que podemos até descansar. Aliás, esta é a recomendação da Palavra de Deus: “Descansa no Senhor” (Sl. 37:7).
A falta de fé pode gerar insônia e profunda exaustão. Poderíamos, talvez, ir um pouco mais além, recomendando não somente o descanso NO Senhor, as, sim, o descansar COMO o Senhor.
Depois de um dia de grande trabalho e desgaste, Jesus conseguiu até dormir em meio à tempestade.
Se Jesus está conosco no barco, recobramos a esperança e avançamos em meio à tempestade, rumo às grandes conquistas.
E de fato, ele prometeu: “Eis que estarei convosco todos os dias até a consumação do século” (Mt. 28:20).

Que você busque à cada dia fortalecer sua fé através de um relacionamento íntimo e profundo com Deus, para que no tempo da adversidade tenha a convicção de que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito (Rm. 8:28). E possa experimentar o Seu cuidado.