“Tenho
outras ovelhas que não são deste aprisco. É necessário que eu as conduza também”.
João
10.16
Quem mora em cidade grande sabe o que são multidões. É gente
e gente enchendo os ônibus, as ruas, os parques, tudo. O que você vê numa multidão?
Há os que enxergam alguma vantagem. Para o pessoal de marketing, quanto mais
gente tiver contato com os seus anúncios, maiores serão as chances de obterem
usuários. Políticos podem ver nas multidões a garantia de sua próxima eleição;
para líderes religiosos mal intencionados podem ser massas fáceis de manobrar,
visando a lucro pessoal. O artista reconhece na multidão que lota o recinto o
seu prestigio e a continuidade do seu sucesso. Raros são os que vêem nas multidões
pessoas com rostos, nomes e histórias.
Em Mateus 9:35-36 vemos Jesus andando pelas cidades,
cuidando das pessoas. De repente, ao ver as multidões, nota que aquele aglomerado
é mais do que massa, mas vidas sem rumo, gente desorientada, desamparada e
aflita que não sabe para onde ir. Jesus as vê como ovelhas sem um pastor que as
conduza.
No cotidiano rural da Palestina, a imagem do pastor conduzindo e
guardando ovelhas era comum. Aquela gente não tinha quem cuidasse dela.
Quantas
vezes nos sentimos assim em meio a multidão: desamparados, aflitos, sem rumo,
sem alguém que seja por nós. Estar rodeado de gente não significa
companheirismo e alegria. A multidão não tem o poder de banir a angústia da
alma aflita. Então Jesus chega e destaca na multidão um rosto, um nome, uma história:
a sua!
Quando Jesus vê você, ele não o enxerga como massa, mas como ovelha que
precisa de um pastor que a oriente e que cuide dela: ele o trata como gente,
sabe seu nome e conhece sua história.
Jesus nao olha para sua religião, seu passado glorioso ou
tenebroso. Ele olha para a necessidade da sua alma porque o ama! Para ele não
somos massa de manobra, somos gente que ele deseja inserir em seu rebanho e
ensinar, cuidar e conduzir pela vida. – WMJ
Fonte: Pão Diário -13
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