“E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: ... ”
I Timóteo 3:16
Pode
até ser festado, cantado em cantatas e corais. Pode até ser
representado em peças teatrais... Refiro-me ao Natal e à Páscoa.
Será que o mundo que festeja, conhece e compreende a história do nascimento de Jesus, de sua vida, morte e ressurreição? Em dezembro, as noites se pintam de luzes e : “Noite de paz! Noite de amor! Dormem todos em redor. Em Belém...” Isto mesmo, “Em Belém Jesus nasceu.” É Natal. Quatro meses depois... as luzes já foram retiradas, as prateleiras dos supermercados, desnudadas dos brinquedos, se revestem e se colorem com ovos de chocolates. É a ressurreição! É Páscoa. E esta versão humana pode se distanciar muito, mas muito, do verdadeiro sentido do maior evento da nossa história. A verdade é que, sem a ação do Pai, o doador do Filho, e do Espírito Santo, o Natal e a Páscoa são festas como as como as demais. Ou, e então, muito pior, com cores e retoques mundanos, podem se tornar em orgias, marcadas de sensualidade, embriaguez e blasfêmia. Ora, vamos deixar, por um instante, as luzes de dezembro e o gosto de chocolate do ovo de Páscoa de lado. Vamos para a carta de Paulo a Timóteo. Primeiro o apóstolo faz uma afirmação categórica. Ele começa assim: “Sem dúvida alguma...” Em seguida, ele entra com um adjetivo de grandeza: “Grande”. E depois, vem a surpresa: Ele entra com a palavra “Mistério”. A frase inteira: “Sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade.” Mistério..., mistério..., qual é o mistério da piedade? Veja a sequência do texto: “Aquele que se manifestou em carne, foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, e recebido acima na glória.” Manifestado em carne e recebido acima na glória? Pregado e crido? Ora, Paulo está falando de Jesus! Do Jesus que é festejado no Natal e na Páscoa. E ele diz que, “sem dúvida alguma”, este mistério é grande? Senhor, desvenda nossos olhos para ver. Do contrário, tudo não passará de luzes, presentes, ovos de chocololate e festa. E Jesus, a razão do Natal e da Páscoa, nos passará despercebido, desconhecido, festejado nas praças e distante do coração.
Por: Pr. Moisés Suriba (amigo e (ex)-professor)
Missionário no Senegal
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quinta-feira, 4 de abril de 2013
O Mistério da Piedade - Reflexões sobre "Natal e Páscoa"
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