Meditar
nas experiências de Davi sempre nos ensina grandes lições, pois ele foi um
homem que expunha seus problemas e suas fraquezas sem reserva, diante da
presença de Deus. Ele podia estar vivendo as mais complicadas situações, mas
nunca deixava de levá-las ao Senhor e buscar nele o socorro e a orientação.
Esta postura de Davi se revela também no salmo 31.
Em ti, Senhor, me refugio; nunca permitas que eu seja
humilhado; livra-me pela tua justiça. Inclina os teus ouvidos para mim, vem
livrar-me depressa! Sê minha rocha de refúgio, uma fortaleza poderosa para me
salvar. Sim, tu és a minha rocha e a minha fortaleza; por amor do teu nome,
conduze-me e guia-me.
Salmo 31:1-3
Davi teve um intenso diálogo com Deus a
respeito da situação angustiante que estava vivendo. Já nos primeiros
versículos do salmo 31 ele pede que o Senhor intervenha em seus problemas. Ele
ora ao Senhor dizendo: “Livra-me... Inclina-me
os teus ouvidos, seja o meu castelo forte.”
Davi expressa estas palavras com grande
urgência. Isso demonstra a massiva opressão que ele estava enfrentando! Ele
ainda enfatiza sua súplica com a palavra “depressa”. Davi suplicou pela
intervenção de Deus, porque sozinho não conseguia mais ver nem trilhar seu caminho.
Ele pediu que Deus inclinasse Seu ouvido a
ele, que ouvisse o seu clamor, e o libertasse do laço que lhe haviam armado. “Em ti, Senhor, me refugio; não seja eu jamais
envergonhado: livra-me por tua justiça.”
A forma como Davi invoca a Deus neste salmo
revela que ele estava no fundo do poço “e
que não tinha mais razão alguma para ser auto-suficiente. Ele reconheceu que
nada mais lhe restava, senão confiar no Senhor; que não havia mais ninguém que
podia ajudá-lo, senão somente o Senhor” (B. Peters). Ele disse: “Senhor, em ti
me refugio”.
Existe uma diferença quando alguém diz isto
sem estar passando por dificuldade alguma, e quando está passando por um vale
escuro.
Somos rápidos em dizer: “Senhor, confio em ti.” Mas, será que conseguimos dizer estas
palavras com sinceridade quando as pessoas nos abandonam ou quando somos
esquecidos ou caluniados como Davi? (v. 11 e 13)
Se realmente confiamos em Deus, reconhecemos
que os seus caminhos para conosco são bons e justos!
Saiba de uma coisa amigo(a): ainda que o chão trema sob nossos pés, nunca
cairemos mais fundo do que a mão protetora de Deus possa nos alcançar!
Escrevi um poema sobre esse tema. Quer ler? Clique aqui
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Fonte: Com Deus
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